Vic + Flo Viram um Urso (Vic + Flo ont vu un ours)
País: Canadá
Ano:
2013
Gênero: Drama
Duração: 95
in
Direção: Denis
Côté
Elenco: Pierrette Robitaille, Romane Bohringer,
Marc-André Grondin e Marie Brassard.
Sinopse: depois de muitos anos a cumprir pena de
prisão, Victoria (Pierrette Robitaille), de 61 anos, está pronta para começar
uma nova vida. Para isso, decide isolar-se numa cabana na floresta do Quebec,
Canadá, onde será obrigada a reuniões periódicas com o agente responsável pela
sua liberdade condicional (Marc-André Grondin). Tudo corre bem até à chegada de
Florence (Romane Bohringer), a companheira e amante com quem partilhou vários
anos de intimidade na prisão. As duas mulheres esforçam-se por usufruir da
tranquilidade e liberdade por tanto tempo desejada, mas a sua reintegração
revela-se bastante mais complexa do que alguma vez poderiam imaginar.
Crítica: o vencedor do Urso de Prata (Prémio Alfred
Bauer) na edição de 2013 do Festival de Berlim, pelo público, tem um jeito bem
alternativo de contar sua história.
Ambientes escuros, poucos
diálogos, imagens com close nos personagens e objetos que retratam o local em
que vivem, mas nada disso tira o brilho da história. Ao contrário, prende a
atenção do espectador pelo suspense que há no ar.
Em meio ao romance entre as
duas mulheres, está a dura realidade de adaptação à vida, emocional e
profissional, após a prisão. O passado parece sempre estar assombrando,
representado aqui pela presença de Jackie (Marie Brassard), e a maldade pode
prevalecer num mundo onde a justiça parece não existir.
As interpretações são
exemplares, tanto das protagonistas quanto dos coadjuvantes. Destaca-se o
funcionário da prisão que visita Vic (ainda na condicional) para acompanhar seu
processo de reabilitação.
O final é inesperado e esse
é um dos trunfos do filme: manter o mistério até o desfecho e sem
previsibilidades.
Avaliação: ***
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