No Limite do Amanhã (Edge of Tomorrow)
País: EUA/Austrália
Ano:
2014
Gênero: Ação
Duração:
113 min
Direção: Doug
Liman
Elenco:
Tom Cruise, Emily Blunt, Bill Paxton, Brendan Gleeson e Jonas Armstrong.
Sinopse: homem fica preso no tempo e é condenado a
reviver, repetidamente, uma batalha entre seres humanos e alienígenas. A cada
morte e renascimento, ele adquire mais conhecimento e, antecipando os
acontecimentos, tem a chance de mudar o curso da história.
Crítica: Tom Cruise (Cage) consegue se sair melhor aqui
do que no estranho e duvidoso “Oblivion”. A história é bem executada, ainda que exija muita
imaginação para acompanhar o roteiro. Explicada na medida certa e coerente na
medida do possível em se tratando de ficção, traz muita adrenalina, ação e
explosões e também bons diálogos, o que mantém o espectador vigilante a todos
os movimentos.
É interessante ver os cortes
das imagens a cada vez que o personagem vivido por Cruise renasce. E ele
retrata bem esta evolução de seu personagem, ao permitir que o espectador entenda
quando está testemunhando um evento que ocorre pela primeira vez ou quando está
diante de algo que se repete. Seja com um leve gaguejar ou um olhar hesitante,
o ator deixa claro quando Cage está numa situação inédita ou quando está num
cenário já vivido onde pode assumir uma postura com maior segurança.
Essas partes têm o efeito esperado,
pois somos surpreendidos achando que estamos acompanhando as descobertas junto
com o protagonista quando, na verdade, ele já passou por aquilo. Os cortes
inteligentes e as mudanças sutis nos quadros a cada dia que se repete para Cage
são perfeitos.
A direção também faz um
belo trabalho ao retratar o caos durante a batalha inicial do longa sem, com
isso, tornar a ação incompreensível – o que se mostra particularmente
importante por compreendermos, nas repetições daquele dia, o que exatamente mudou
e anteciparmos o que está por vir ao lado do herói. Nessa corrida contra o
tempo, Cage atém-se a todos os detalhes e tenta ser cada vez melhor e mais
rápido para vencer uma guerra considerada perdida.
Sua companheira nessa batalha
será Emily Blunt (Rita). A dupla funciona bem e agradará a quem procura
diversão light no cinema, ainda que se prolongue um pouco além do necessário.
Avaliação: ***
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