terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Alloys

País: Suíça/França
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 91 min
Direção: Tobias Nölle
Elenco: Georg Friedrich, Kamil Krejcí e Tilde Von Overbeck.

Sinopse: acostumado a trabalhar com o pai na agência de investigações da família, Aloys (Georg Friedrich) mantinha uma relação de dependência com o pai recentemente falecido. De uma hora para outra, Aloys se encontra sozinho, abandonado em uma rotina de horas de espionagem. Aos poucos, algo parece romper sua rotina e quebrar seus meticulosos planos de vida, fazendo com que o senso de segurança que ele sempre teve comece a desmoronar. 

Crítica: no início nos deparamos com um homem filmando um casal e, logo, descobrimos que Aloys é um detetive, tendo herdado a profissão do pai, recém-falecido.
Sua vida é totalmente solitária, triste e amarga, a ponto de ele se esquivar de qualquer contato, até mesmo com um vizinho no elevador. Sequer cumprimenta alguém.
Até que um dia ele adormece no ônibus e, quando acorda, todas as suas fitas com imagens de trabalhos encomendados foram roubadas de sua mochila, tendo sido deixada apenas uma (na verdade, foi colocada em seu bolso) com a imagem dele mesmo deitado sobre o banco do ônibus.
Ele liga para o número deixado junto com essa fita e descobre que é uma mulher que o roubou. Mas ele não tem ideia de quem se trata. E a negociação para devolução do material não progride.
Um dia, ele recebe uma caixa no seu prédio com as fitas e uma comida especial para seu gato (leite com magnésio, substância da qual seu gato tem deficiência). Ora, é fácil deduzir que quem está por trás de tudo é alguém que o conhece mais do que ele imagina.
A partir daí a história dá uma guinada. O aparente suspense torna-se um filme humano, de autoconhecimento. Duas almas solitárias passam a se conhecer, ainda que de forma nada convencional.
Ela tentou o suicídio e está internada em um hospital. O contato via telefone os ajuda a criar um mundo só deles. O problema está em Aloys prender-se a uma ilusão em vez de viver a vida real – sentir, tocar, conversar, compartilhar.
A forma como isso é apresentado ao expectador é bastante irreverente e criativa. A distinção entre o real e o abstrato é tênue e Aloys precisará fazer uma escolha definitiva. 

Avaliação: ***
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