quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Lady Bird – A Hora de Voar



País: EUA
Ano: 2017
Gênero: Comédia dramática
Duração: 93 min
Direção: Greta Gerwig
Elenco: Saoirse Ronan, Laurie Metcalf, Tracy Letts, Lucas Hedges, Beanie Feldstein e Timothée Chalamet.

Sinopse: Christine McPherson (Saoirse Ronan) está no último ano do ensino médio e o que mais deseja é ir fazer faculdade longe de Sacramento, Califórnia, ideia firmemente rejeitada por sua mãe (Laurie Metcalf). Lady Bird, como a garota de forte personalidade exige ser chamada, não se dá por vencida e leva o plano de ir embora adiante mesmo assim. Enquanto sua hora não chega, no entanto, ela se divide entre as obrigações estudantis no colégio católico, o primeiro namoro, típicos rituais de passagem para a vida adulta e inúmeros desentendimentos com a progenitora

Crítica: a atriz Greta Gerwig se lança aqui como roteirista e diretora à frente de “Lady Bird”, um filme leve que fala de amadurecimento da adolescência, de escolhas e decisões, de sentimentos como gratidão, e de sonhos. O sonho de Christine McPherson, que se autodenomina Lady Bird, é sair da cidade de Sacramento e partir para a Nova York.
Buscando voar e caminhos novos, Lady Bird entrará em conflito com a mãe Marion (Laurie Metcalf), que a quer por perto, claro, e usa argumentos realistas para persuadi-la.
Os embates e os diálogos entre as duas são geniais, assim como os coadjuvantes que têm passagem marcante nesse momento de transição da adolescente, como o carinhoso pai Larry (vivido por Tracy Letts), o primeiro namoradinho Danny (Lucas Hedges), a melhor amiga Julie (Beanie Feldstein), e Kyle (Timothée Chalamet), com quem temos um dos mais divertidos momentos do longa: é com quem ela descobre o sexo.
Apesar de não demonstrar nenhum talento especial ou ser uma estudante excepcional, a jovem aspira estar rodeada de pessoas criativas e inquisidoras, isto é, ir para uma universidade em Nova York, ou pelo menos alguma província ao norte da costa oeste dos Estado Unidos.
As sequências até que isso ocorra nos transporta para o mundo dela, com decepções nos relacionamentos, intrigas nas amizades e dribles para dar a volta por cima.
Algumas cenas são muito tocantes como quando ela compra um vestido para o baile junto com a mãe, quando ela conforta seu ex-namorado, quando ela volta a ver a amiga que não via há algum tempo, quando a diretora da escola fala sobre a carta que ela escreveu para a universidade descrevendo Sacramento como poucas pessoas fariam. Ali estavam todos os detalhes. Aliás, o filme mostra muito da cidade.
A mensagem é bastante positiva: o importante é viver, aprender e seguir em frente.

Avaliação: ***

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