sábado, 22 de agosto de 2009

A Teta Assustada

Título original: La Teta Asustada
País: Espanha/Peru
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 95 min
Direção: Claudia Llosa
Elenco: Magaly Solier, Susi Sánchez, Efraín Solís, Marino Ballón e Antolín Prieto.

Sinopse: Fausta tem "a Teta Assustada", uma doença que é transmitida pelo leite materno das mulheres que foram violadas ou maltratadas durante a guerra do terrorismo no Peru. A guerra acabou, mas Fausta vive para recordá-la porque "a doença do medo" lhe roubou a alma. Agora, a súbita morte de sua mãe a obrigará a enfrentar seus medos e o segredo que oculta em seu interior: ela introduziu uma batata na vagina, como escudo, como um protetor, e acredita que assim ninguém se atreverá a tocá-la.

Crítica: o filme começa bem, com uma senhora cantando uma música que retrata como, durante a ditadura militar, ela grávida viu seu marido ser assassinado pelo exército para, na sequência, ser estuprada por um soldado. Pouco depois ela morre e passamos a acompanhar Fausta, que por conta do trauma da mãe contrai uma doença psicológica conhecida como "teta assustada" (crença local) cujos sintomas são medos irracionais, sangramentos e desmaios quando exposta a esses medos. Seu medo maior é ser estuprada, e, para se proteger, insere uma batata na vagina.

Após esse início seguro, o longa-metragem perde totalmente o rumo e o ritmo. Começa uma sucessão de cenas completamente inúteis, quase que deixando a protagonista de lado para dar ênfase a uma festa de casamento cuja função na história não fica clara. Fausta começa a se tornar uma personagem extremamente ignorante e algumas metáforas visuais começam a ser jogadas aqui e ali, sem fazer sentido algum. E os poucos diálogos existentes são ruins.
No final, fica a terrível sensação de se ter assistido a nada: a obra é lenta, maçante e vazia. Sem lições, reflexões ou ensinamentos.

Avaliação: **

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