O Golpista do Ano
Título original: I Love You, Phillip Morris
País: França/EUA
Ano: 2010
Gênero: Comédia, drama
Duração: 102 min
Direção: Glenn Ficarra e John Requa
Elenco: Jim Carrey, Ewan McGregor, Leslie Mann, Rodrigo Santoro, Ted Alderman, Nicholas Alexander, Michael Beasley, Tony Bentley, Allen Boudreaux, Sean Boyd, Brennan Brown, Marcus Lyle Brown, Marylouise Burke, Beth Burvant e Trey Burvant.
Sinopse: história baseada em fatos reais que fala sobre o impostor Steven Russell. Steven (Jim Carrey) é um homem aparentemente feliz ao lado de sua mulher Debbie (Leslie Mann). Mas quando ele sobrevive a um grave acidente de carro, sua vida muda para sempre. Steven assume que é gay, decide fazer tudo o que não fez antes e passa a aplicar alguns golpes, até ser preso. Na cadeia, apaixona-se pelo colega de cela, Phillip Morris (Ewan McGregor). Quando Morris é libertado, Russell fuge quatro vezes da cadeia para poder ficar ao lado de seu amante.
Crítica: apesar da classificação comédia, o longa está mais para comédia dramática e ácida. Há momentos cômicos, e um humor meio sarcástico que permeia toda a narrativa, mas a base do filme é a tristeza. A tristeza de um homem extremamente inteligente e astuto, e que se arruina na vida por não conseguir parar de mentir. Mentia quando estava casado com Debbie, por esconder sua sexualidade. E, depois, omitindo a existência de Morris para manter-se em um de seus empregos e ser aceito por seus colegas.
Ewan McGregor está perfeito no papel e Rodrigo Santoro faz uma participação pequena, porém eficiente. Quanto ao sempre polêmico Jim Carrey, quem gosta dele continuará a gostar, da mesma forma que quem não o suporta não mudará de ideia.
Equilibrando-se ousadamente entre a comédia e o drama – com direito a momentos de gosto duvidoso –, o filme pode provocar algum estranhamento junto ao público acostumado ao cinema de gênero construído em sua forma mais tradicional. Da mesma forma que, justamente por isso, pode agradar as mentes mais abertas.
O filme aborda o homossexualismo, contudo não julga, apenas abre caminhos para reflexões.
Avaliação: ***
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País: França/EUA
Ano: 2010
Gênero: Comédia, drama
Duração: 102 min
Direção: Glenn Ficarra e John Requa
Elenco: Jim Carrey, Ewan McGregor, Leslie Mann, Rodrigo Santoro, Ted Alderman, Nicholas Alexander, Michael Beasley, Tony Bentley, Allen Boudreaux, Sean Boyd, Brennan Brown, Marcus Lyle Brown, Marylouise Burke, Beth Burvant e Trey Burvant.
Sinopse: história baseada em fatos reais que fala sobre o impostor Steven Russell. Steven (Jim Carrey) é um homem aparentemente feliz ao lado de sua mulher Debbie (Leslie Mann). Mas quando ele sobrevive a um grave acidente de carro, sua vida muda para sempre. Steven assume que é gay, decide fazer tudo o que não fez antes e passa a aplicar alguns golpes, até ser preso. Na cadeia, apaixona-se pelo colega de cela, Phillip Morris (Ewan McGregor). Quando Morris é libertado, Russell fuge quatro vezes da cadeia para poder ficar ao lado de seu amante.
Crítica: apesar da classificação comédia, o longa está mais para comédia dramática e ácida. Há momentos cômicos, e um humor meio sarcástico que permeia toda a narrativa, mas a base do filme é a tristeza. A tristeza de um homem extremamente inteligente e astuto, e que se arruina na vida por não conseguir parar de mentir. Mentia quando estava casado com Debbie, por esconder sua sexualidade. E, depois, omitindo a existência de Morris para manter-se em um de seus empregos e ser aceito por seus colegas.
Ewan McGregor está perfeito no papel e Rodrigo Santoro faz uma participação pequena, porém eficiente. Quanto ao sempre polêmico Jim Carrey, quem gosta dele continuará a gostar, da mesma forma que quem não o suporta não mudará de ideia.
Equilibrando-se ousadamente entre a comédia e o drama – com direito a momentos de gosto duvidoso –, o filme pode provocar algum estranhamento junto ao público acostumado ao cinema de gênero construído em sua forma mais tradicional. Da mesma forma que, justamente por isso, pode agradar as mentes mais abertas.
O filme aborda o homossexualismo, contudo não julga, apenas abre caminhos para reflexões.
Avaliação: ***