quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O Homem da Máfia (Killing Them Softly)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 97 min
Direção: Andrew Dominik
Elenco: Brad Pitt, James Gandolfini e Richard Jenkins.

Sinopse: contratado pela máfia, homem persegue golpistas envolvidos num roubo durante jogo de pôquer controlado pela organização criminosa.

Crítica: o diretor escalou Brad Pitt como principal estrela, repetindo o feito de 2007 em 'O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford'.
Investindo em um ritmo lento, que não se rendendo às tradicionais cenas de trocas de tiros, o cineasta foca a história em uma boa crítica social. A escolha de uma Nova Orleans em reconstrução após o Furação Katrina não foi à toa – tudo pensado para ter alto teor político. Discursos dos presidentes George W. Bush e Barack Obama dão sentido às ações de diversos personagens e deixam mensagens implícitas por trás da trama principal.
O roteiro gira em torno de um assalto a uma casa de jogo ilegal. Dois garotos são contratados para realizar o roubo, completamente amadores e drogados.
Com estes dois na responsabilidade de manter toda a transação em segredo, era óbvio que em pouco tempo os mafiosos, verdadeiros donos da grana, viriam em busca de vingança. Para resolver a situação surge Jackie, personagem de Pitt, que tem entrada triunfal.
A trilha sonora é ponto alto do filme. Canções variadas, que vão do blues ao clássico, transformam uma simples cena de ação em algo grandioso, cheio de tensão. A boa música dá o tom a todos os assassinatos realizados por Pitt, que tem estilo suave de matar, como o título original do longa (Killing Them Softly) sugere.
Apesar da boa montagem, a produção perde bastante o fôlego em sua segunda metade e os diálogos, repletos de cinismo, se tornam forçados. Tudo culpa da tentativa malsucedida de aprofundar-se na crise econômica americana, sem deixar de lado certas frases feitas. A antes elogiável crítica social deixa a desejar.
O elenco secundário, James Gandolfini ev Richard Jenkins, tem pouco espaço para crescer no enredo. E, para piorar, há erros bobos de continuidade em uma cena em que Pitt e Gandolfini dividem a cena em uma mesa de bar, facilmente percecptíveis: copos de cervejas aparecem e somem da mesa de bar a cada corte de câmera.
O final abrupto também desagrada, destoando do ritmo imposto até então. O que vale mesmo a pena ver no longa são as sequências de homicídio repletas de glamour e com uma atuação consistente de Brad Pitt.

Avaliação: ***

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