Repare Bem (Les Yeux de Bacuri)

País: França/Itália/Brasil

Ano: 2012

Gênero: Documentário

Duração: 95 min

Direção: Maria de Medeiros

Elenco: Denise Crispim e Eduarda Ditta Crispim Leite.

Sinopse: durante a ditadura militar no Brasil, Denise Crispim, filha de pais militantes, envolve-se com o guerrilheiro Eduardo Leite, conhecido como Bacuri. A relação dá origem a uma gravidez, no mesmo período em que o regime começa a perseguir a família de Denise. Em pouco tempo, seu irmão é assassinado e sua mãe é presa. Quanto à Bacuri, ele é torturado durante mais de três meses, e depois assassinado. Com o nascimento da pequena Eduarda, Denise consegue asilo político no Chile, embora o golpe de Pinochet force mãe e filha a se mudarem para a Itália. Mais de quarenta anos após os fatos, as duas recebem anistia do governo brasileiro, e decidem contar a sua história.

Crítica: os depoimentos valorosos de Denise Crispim e de sua filha Eduarda são a alma do documentário. Relatos emocionantes contam detalhes das torturas vivenciadas por quem lutou contra a ditadura militar e as marcas deixadas.

Talvez mais imagens dessem mais fluidez ao documentário. Mas para quem gosta do assunto, é um grande filme. Aliás, cada história de alguém que tenha sofrido nessa época os efeitos da repressão merece ser contada.

Avaliação: ***

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Janela Indiscreta (Rear Window)

País: EUA

Ano: 1954

Gênero: Suspense

Duração: 112 min

Direção: Alfred Hitchcock

Elenco: James Stewart, Grace Kelly, Wendell Corey e Thelma Ritter.  

Sinopse: em Greenwich Village, Nova York, L.B. Jeffries (James Stewart), um fotógrafo profissional, está confinado em seu apartamento por ter quebrado a perna enquanto trabalhava. Como não tem muitas opções de lazer, vasculha a vida dos seus vizinhos com um binóculo, quando vê alguns acontecimentos que o fazem suspeitar que um assassinato foi cometido.

Curiosidade: à época das filmagens, o set onde o filme foi rodado era o maior já construído pela Paramount e havia sido inspirado em um quarteirão que existia em Nova York.

Crítica: essa obra-prima de Hitchcock tem roteiro e direção precisos, conduzidos de tal forma que, mesmo quase todas as cenas se passando no apartamento de Jeffries durante o filme, a história empolga, é dinâmica e segura a atenção do espectador do início ao final. As atuações são convincentes, inclusive dos coadjuvantes, e os diálogos muito inteligentes.

As tentativas do fotógrafo de obter a verdade são recheadas de suspense que culmina na cena clássica dos flashes da câmera de Jeffries.  Não dá para falar muito mais do que isso. É preciso assistir.

Um filme inovador e à frente do seu tempo. Imperdível! Nota 10!

Avaliação: ****

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Ladrão de Casaca (To Catch a Thief)

País: EUA

Ano: 1955

Gênero: Suspense

Duração: 106 min

Direção: Alfred Hitchcock

Elenco: Grace Kelly, Cary Grant e Jessie Royce Landis.

Sinopse: Cary Grant (John Robie) é um ex-ladrão de joias, conhecido como "O Gato". Ele é suspeito de uma nova onda de roubo nos luxuosos hotéis da Riviera Francesa, e precisa agir para não ser acusado. Ao conhecer a mimada herdeira Frances (Grace Kelly), ele vê uma chance de jogar uma isca para o misterioso ladrão, com as fabulosas joias da mãe dela (Jessie Royce Landis). O tiro sai pela culatra, mas Frances, que acredita que ele seja culpado, prova seu amor ajudando-o a fugir. Em um arrepiante clímax, o verdadeiro criminoso é revelado. O filme obteve três indicações da Academia, vencendo o Oscar de "Melhor Fotografia".

Crítica: não é dos melhores filmes de Hitchcock, apesar de crime e mistério fazerem parte da trama. O suspense é menor e o final um pouco previsível.

Em compensação, o cenário é belíssimo, algumas cenas são bastante marcantes como aquela em que Grace Kelly dirige um carro em alta velocidade (que, por sinal, é onde ela morre em um acidente de carro posteriormente), a dupla Grace Kelly e Cary Grant está à vontade em seus papeis e os diálogos de duplo sentido são uma atração à parte no filme.

Vale a pena conferir!

Avaliação: ***

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Sem Dor, sem Ganho (Pain & Gain)

País: EUA

Ano: 2013

Gênero: Ação

Duração: 130 min

Direção: Michael Bay

Elenco: Mark Wahlberg, Dwayne Johnson e Ed Harris.

Sinopse: Flórida. Daniel Lugo (Mark Wahlberg) é um fisiculturista que sonha com o chamado "sonho americano", no qual tem dinheiro à vontade para levar a vida como quiser. Para alcançar este objetivo ele conta com a ajuda de um colega, Adrian Doorbal (Anthony Mackie), e do ex-presidiário Paul Doyle (Dwayne Johnson). Juntos eles planejam o sequestro e a extorsão de um conhecido criminoso local, Victor Kershaw (Tony Shalhoub). Só que, ao realizarem o golpe, eles não contavam com as inevitáveis consequências que ele traria. O filme é inspirado nos artigos do jornalista do Miami New Times, Pete Collins, sobre a história real de fisiculturistas que se tornaram criminosos.

Crítica: a história é interessante, mas o roteiro não faz jus ao conteúdo. Os personagens são bem caricatos e é difícil acreditar que tudo o que vemos na tela realmente aconteceu. A presença de Mark Wahlberg ("O Lutador") é uma surpresa. Ele tem talento para muito mais.

Há uma tentativa de humor negro à lá Tarantino, mas passa bem longe disso. Um filme 'assistível', e só. A execução da trama é fraca, lembrando mesmo filmes de sessão da tarde. O diretor trabalha melhor dirigindo "Transformers", "Armagedon" e filmes do gênero.

Avaliação: **

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Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos (The Mortal Instruments – City of Bones)

País: EUA/Alemanha

Ano: 2013

Gênero: Aventura

Duração: 130 min

Direção: Harald Zwart

Elenco: Jonathan Rhys Meyers, Lily Collins, Jamie Campbell Bower e Lena Headey.

Sinopse: Clary Fray presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon e o caçador de demônios Jace Wayland, mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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O Renascimento do Parto

País: Brasil

Ano: 2012

Gênero: Documentário

Duração: 90 min

Direção: Eduardo Chauvet

Elenco: -

Sinopse: "O Renascimento do Parto" retrata a grave realidade obstétrica mundial e, sobretudo brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias, em contraponto com o que é sabido e recomendado hoje pela ciência. Tal situação apresenta sérias consequências perinatais, psicológicas, sociais, antropológicas e financeiras.

Crítica: apesar da temática, crítica e denúncia interessantes, o documentário se perde em meio a tantos números que, no final das contas, pelo aspecto documental, é a melhor parte. Um verdadeiro levantamento histórico do parto normal à avalanche de procedimentos cirúrgicos feitos atualmente.

Além disso, obstetras, pediatras, parteiras e enfermeiras são ouvidos em meio ao depoimento emocionado de uma mãe que pretendia fazer um parto normal e foi convencida pelo médico a optar pela cesariana.

Entre os depoimentos interessantes, está o da mulher do ator e aspirante à cineasta Márcio Garcia. Ela teve um filho por cesariana, outro de parto normal em hospital e o terceiro em casa. Conta em detalhes suas experiências e como cada uma delas a marcou nesse momento tão delicado e importante da vida.

Mas depois o filme se perde em meio a conclusões não comprovadas cientificamente que não passam de suposições descabidas. Para completar, a trilha sonora, por vezes, é inadequada às situações expostas e na mudança de cenas. 

Avaliação: **

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O Filho do Outro (Le Fils de L’autre)

País: França

Ano: 2012

Gênero: Drama

Duração: 105 min

Direção: Lorraine Levy

Elenco: Emmanuelle Devos, Pascal Elbé, Jules Sitruk, Mehdi Dehbi, Areen Omari, Khalifa Natour, Mahmud Shalaby, Diana Zriek e Marie Wisselmann.

Sinopse: enquanto prepara-se para ingressar no exército de Israel e prestar o serviço militar, Joseph (Jules Sitruk) descobre que não é filho biológico de seus pais e foi trocado no nascimento com Yacine (Mehdi Dehbi), criança de uma família palestina na Cisjordânia. A vida dessas duas famílias é subitamente abalada por essa revelação que as obriga a reconsiderar suas identidades, seus valores e crenças.

Crítica: além do lado familiar, religioso e cultural, é interessante como apresenta a crua realidade do conflito entre Israel e Palestina, as injustiças e o trato que recebe o povo palestiniano enquanto o governo israelense ocupa suas terras. Traz à tona os preconceitos da sociedade em relação à cultura, religião e ideologias políticas, assunto sempre polêmico e delicado na região.

Apesar do excesso de coincidências no filme que o deixa com uma trama um pouco surreal, a mensagem de convivência pacífica e possível é válida.

Avaliação: ***

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Muito Barulho por Nada (Much Ado About Nothing)

País: EUA

Ano: 2013

Gênero: Comédia dramática

Duração: 107 min

Direção: Joss Whedon

Elenco: Clark Gregg, Sean Maher, Alexis Denisof, Fran Kranz, Amy Acker, Jillian Morgese, Riki Lindhome e Spencer Treat Clark.

Sinopse: Leonato (Clark Gregg) é o governador de Messina e pai da bela Hero (Jillian Morgese). Quando eles recebem a visita do amigo Don Pedro (Reed Diamond), que retornava de uma guerra acompanhado do irmão rebelde Don John (Sean Maher) e ainda dois policiais, Benedick (Alexis Denisof) e Claudio (Fran Kranz), este último se apaixona perdidamente pela jovem. Enquanto isso, Benedick tenta esconder o interesse que nutre pela sobrinha do político, Beatrice (Amy Acker), que faz o mesmo. Enquanto os amigos tentam aproximar os dois, o malvado irmão do nobre guerreiro arma uma conspiração para atrapalhar os planos de casamento dos jovens pombinhos Hero e Claudio e parece ter conseguido, mas um fato inesperado poderá ajudar essa história a ter um final feliz.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Gente Grande 2 (Grown Ups 2)

País: EUA

Ano: 2013

Gênero: Comédia

Duração: 101 min

Direção: Dennis Dugan

Elenco: Adam Sandler, Kevin James e Chris Rock.

Sinopse: Lenny (Adam Sandler), Eric (Kevin James), Kurt (Chris Rock) e Marcus (David Spade) voltam a morar na mesma cidade. Lá, suas vidas seguem o curso natural dos adultos, seja pela existência dos problemas com as esposas para uns, com os filhos para outros, ou tudo junto e misturado. A coisa dá uma complicada quando os marmanjos pretendiam matar a saudade num dia de folga e acabam encarando os jovens da região, que agora dominam o lugar. É quando eles acabam tendo que enfrentar alguns fantasmas do passado, entre eles a covardia diante de valentões e o famigerado bullyng na escola. Mas algumas surpresas estão para acontecer, como a chegada de um filho rebelde para Marcus domar, uma possível gravidez e uma festa de arromba, que não vai deixar pedra sobre pedra.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Bling Ring: A Gangue de Hollywood

País: EUA

Ano: 2013

Gênero: Policial

Duração: 90 min

Direção: Sofia Coppola

Elenco: Emma Watson, Israel Broussard, Thaissa Farmiga e Leslie Mann.

Sinopse: Nicki, Marc, Rebecca. Sam e Chloe, entre outros jovens de Los Angeles têm em comum uma vida meio vazia, de pais ausentes, como Laurie, mãe de Nicki, que não tem a menor noção do que as filhas estão fazendo nas ruas, durante o dia e, pior, durante a noite. Fascinados pelo mundo glamuroso das celebridades das revistas, como Paris Hilton, e artistas como Kirsten Dunst, o grupo começa a fazer pequenos assaltos na casa dessas pessoas, quando descobrem que entrar nas residências deles não é nada difícil. Cada vez mais empolgados com "os ganhos", o volume dos saques desperta a atenção das autoridades, que decidem dar um basta nos crimes dessa garotada sem limites.

Crítica: o filme é baseado em fatos reais e Sofia Coppola até se inspirou em entrevistas, relatórios da polícia e notícias de jornais. 

A futilidade e a banalidade são os focos, onde o único valor é o consumo. O cinismo desses jovens bonitos, ricos e alienados, que simplesmente roubam por diversão e por ganância, presos numa sociedade de prazeres momentâneos, sem levar em conta qualquer consequência, é revoltante. Outras críticas fortes no filme são a necessidade de aceitação na escola, no grupo, que leva à prática de atos estúpidos; e a ausência total dos pais na vida de seus filhos.

Os cenários são conhecidos: a glamourosa Los Angeles e suas perfeitas casas e coqueiros ao ar livre. A maior curiosidade é saber se a casa das celebridades invadidas foi inventada pela produção ou realmente é a das vítimas, visto que Paris Hilton faz uma ponta no longa, e sua casa é a mais explorada pela gangue. Lindsay Lohan também é uma das figuras exploradas na trama.

Todos os jovens atores exercem bem seus papeis. Destaque para Emma Watson que consegue traspor toda a falsa personalidade de sua personagem e para Israel Broussard que convence como o amigo homossexual, carente por uma amizade e amante do mundo fashion, na medida exata.

A trilha sonora é marcante e presente o tempo inteiro, com músicas no estilo hip hop e pop eletrônico que dão ritmo às cenas.

“Bling Ring” consegue mostrar ao público esse falso mítico glamour (a realidade é outra) que existe em torno de celebridades que transforma adolescentes ricos em bandidos pelo simples prazer de fazer parte desse mundo fantasioso.

O longa tem a assinatura de Sofia, com ritmo e característica exclusivos de suas obras: a exposição de sentimentos representada na tela com câmera lenta e o subjetivismo de não explicar tudo detalhadamente, e sim em meias palavras.

Avaliação: ***

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Os Instrumentos Mortais – Cidade dos Ossos (The Mortal Instruments – City of Bones)

País: EUA/Alemanha

Ano: 2013

Gênero: Aventura

Duração: 130 min

Direção: Harald Zwart

Elenco: Jonathan Rhys Meyers, Lily Collins, Jamie Campbell Bower e Lena Headey.

Sinopse: Clary Fray presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon e o caçador de demônios Jace Wayland, mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Flores Raras

País: Brasil

Ano: 2013

Gênero: Drama

Duração: 116 min

Direção: Bruno Barreto

Elenco: Glória Pires, Miranda Otto e Tracy Middendorf.

Sinopse: 1951, Nova York. Elizabeth Bishop é uma poetisa insegura e tímida, que apenas se sente à vontade ao narrar seus versos para o amigo Robert Lowell. Em busca de algo que a motive, ela resolve partir para o Rio de Janeiro e passar uns dias na casa de uma colega de faculdade, Mary, que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares. A princípio Elizabeth e Lota não se dão bem, mas logo se apaixonam uma pela outra. É o início de um romance acompanhado bem de perto por Mary, já que ela aceita a proposta de Lota para que adotem uma filha. Baseado no romance “Flores Raras e Banalíssimas”, de Carmem L. Oliveira.

Crítica: uma história de amor verdadeiro é sempre bem-vinda ao cinema. A poeta norte-americana Elizabeth Bishop (1911-1979) e a paisagista brasileira Lota de Macedo Soares (1910-1967) foram duas mulheres criativas, inteligentes e ousadas, que viveram no efervescente Brasil do início dos anos 1950 e 1960, atropelado pela ditadura militar.

"Flores Raras" é um filme rico em discussões sobre temas comportamentais e políticos. Elizabeth é vivida pela atriz australiana Miranda Otto e Lota pela carismática Glória Pires.

A trama, claro, tem um tom emotivo. Um relacionamento de quase 20 anos retrata as qualidades, os defeitos, as angústias, as dúvidas, os sofrimentos e os vícios de cada uma. Elas se conhecem em 1951, quando Elizabeth vem para o Brasil no auge de uma crise pessoal. E é aqui que ela recebe seu primeiro prêmio importante, o Pulitzer, em 1956.

Faltou apenas uma sintonia maior da Glória com seu personagem que acaba exagerando na masculinidade e, consequentemente, dando um ar menos natural.

Avaliação: ***

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A Sorte em Suas Mãos (La Suerte em Tus Manos)

País: Argentina/Espanha/Brasil

Ano: 2013

Gênero: Comédia

Duração: 110 min

Direção: Daniel Burman

Elenco: Jorge Drexler, Valeria Bertuccelli e Norma Aleandro.

Sinopse: não é novidade para Uriel (Jorge Drexler) desejar ser outra pessoa. Divorciado, com dois filhos e um emprego medíocre, ele há muito tempo abandonou seus sonhos de juventude. Sua única diversão é jogar pôquer. E então, ao acaso, ele reencontra Glória (Valeria Bertuccelli), uma antiga namorada. Esse encontro fará com que ele mude a perspectiva de sua vida e perceba que é chegada a hora de virar o jogo e reescrever sua própria história.

Crítica: está longe dos fortes e inteligentes filmes argentinos, mas explora bem o lado cômico dos romances, marcados por encontros e desencontros. O longa também aborda as relações entre pais e filhos, religião, solidão, tudo de forma bem leve.

O ator Jorge Drexler está bastante convincente no atrapalhado e mentiroso Uriel, os atores mirins (seus filhos) já atuam como adultos, mas Valeria Bertuccelli como Gloria parece pouco à vontade no papel. Falta feminilidade à personagem e química com o Uriel.

Mas o roteiro é tão bem feito a mensagem tão positiva que, no final, até relevamos tais falhas.

De qualquer maneira, é bastante superior a qualquer comédia brasileira nos últimos tempos.  

Avaliação: ***

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País: Brasil

Ano: 2012

Gênero: Documentário

Duração: 90 min

Direção: Eduardo Chauvet

Elenco: -

Sinopse: "O Renascimento do Parto" retrata a grave realidade obstétrica mundial e, sobretudo brasileira, que se caracteriza por um número alarmante de cesarianas ou de partos com intervenções traumáticas e desnecessárias, em contraponto com o que é sabido e recomendado hoje pela ciência. Tal situação apresenta sérias consequências perinatais, psicológicas, sociais, antropológicas e financeiras.

Crítica: apesar da temática, crítica e denúncia interessantes, o documentário se perde em meio a tantos números que, no final das contas, pelo aspecto documental, é a melhor parte. Um verdadeiro levantamento histórico do parto normal à avalanche de procedimentos cirúrgicos feitos atualmente.

Além disso, obstetras, pediatras, parteiras e enfermeiras são ouvidos em meio ao depoimento emocionado de uma mãe que pretendia fazer um parto normal e foi convencida pelo médico a optar pela cesariana.

Entre os depoimentos interessantes, está o da mulher do ator e aspirante à cineasta Márcio Garcia. Ela teve um filho por cesariana, outro de parto normal em hospital e o terceiro em casa. Conta em detalhes suas experiências e como cada uma delas a marcou nesse momento tão delicado e importante da vida.

Mas depois o filme se perde em meio a conclusões não comprovadas cientificamente que não passam de suposições descabidas. Para completar, a trilha sonora, por vezes, é inadequada às situações expostas e na mudança de cenas.  

Avaliação: **

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Frances Ha

País: EUA

Ano: 2012

Gênero: Comédia dramática

Duração: 86 min

Direção: Noah Baumbach

Elenco: Greta Gerwig, Mickey Sumner e Michael Esper.

Sinopse: Frances (Greta Gerwig) é uma ambiciosa aprendiz de uma companhia de dança, que tem que se contentar com muito menos sucesso e reconhecimento do que ela gostaria. Mesmo assim, ela encara a vida de uma maneira leve e otimista.

Crítica: o filme é dirigido pelo mesmo diretor de “A Lula e a Baleia”, o que já é um sinal de que assistiremos a um bom trabalho e a impressão se confirma. Com uma atuação impressionantemente natural, Greta Gerwig nos envolve de tal forma em sua personagem Frances que até nos esquecemos de que estamos no cinema. Os diálogos também são excelentes, em parte porque Greta também colaborou na produção do filme.

Torcemos e nos comovemos com ela, sentimos o mesmo que ela, temos os mesmos medos, passamos pelas mesmas provações e situações, enfim, uma história simples de gente simples com problemas de verdade. Aqui, Greta tem dúvidas sobre seu futuro, carreira, e passa por sérias dificuldades financeiras, além de ter medo de perder sua grande amizade.

Na trama, Frances e Sophie (Mickey Summer) moram juntas e são as melhores amigas desde os tempos de faculdade. Mas Sophie acaba indo morar (com outra pessoa) num lugar melhor, deixando a amiga enciumada e um tanto perdida. Frances acaba então achando um espaço, dividindo um apartamento com dois rapazes. O roteiro não cai no previsível, não preenche espaço com romances de novela, apenas mostra um determinado momento da vida de uma pessoa, que por si só já retrata o quanto nossas vidas são complexas. Frances tenta lidar com a falta de dinheiro, dúvidas, angústias, indecisões e sonhos não realizados.

O foco do longa é a amizade com Sophie, que tanto Frances tentar preservar. Uma história imperdível, um cinema de verdade.

Avaliação: ****

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Livres por Natureza (Born to Be Wild)

País: Canadá

Ano: 2012

Gênero: Documentário

Duração: 40 min

Direção: David Lickley

Elenco: narração de Morgan Freeman

Sinopse: dois seres humanos, colocando suas vidas em segundo plano, para protegerem animais indefesos. Com exuberantes florestas tropicais de Bornéu com a mundialmente famosa primatologista Dr. Birute Galdikas, e para a robusta savana queniana, com a célebre Dame Daphne Sheldrick.

Crítica: o documentário é belíssimo e, ao contrário do que estamos acostumados a ver, quando se trata de filmes sobre animais, aqui o foco é dado somente a duas espécies: elefantes do Quênia (África) e orangotangos da Indonésia.

As responsáveis por isso são duas mulheres que dedicaram toda uma vida à sobrevivência desses belos exemplares da natureza.

Superaram as dificuldades e os preconceitos e abdicaram de uma vida mais tranquila para lutar pelo que acreditavam ser o certo. Hoje, cada qual criou um parque que recebe os filhotes cujas mães foram mortas por caçadores e dão a eles todo o suporte para que um dia retornem ao seu habitat.

São vacinados, medicados, alimentados e, sobretudo, amados para que superem os traumas da perda de suas famílias. Brincam, interagem com outros órfãos e, quando estão prontos para a vida adulta e madura na floresta, são a ela devolvidos.

As tratadoras sofrem com a separação, mas entendem perfeitamente que é o melhor a ser feito, que para isso servem os parques que fundaram e que essa é a sua missão.

Impossível não se comover com criaturas tão meigas, inocentes e belas. Merecem, com certeza, todo nosso respeito e amor e liberdade.    

Avaliação: **** 

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A Aventura de Kon-Tiki (Kon-Tiki)

País: Reino Unido/Noruega/Dinamarca/Alemanha/Suécia

Ano: 2012

Gênero: Ação

Duração: 118 min

Direção: Joachim Rønning e Espen Sandberg

Elenco: Pål Sverre Hagen, Anders Baasmo Christiansen e Gustaf Skarsgård.

Sinopse: inspirado na história do explorador Thor Heyerdahl, o filme narra a expedição Kon-Tiki, que atravessou o Pacífico para provar que os moradores da América do Sul podem ter ocupado a Polinésia em épocas pré-colombianas.

Crítica: A ‘A Aventura de Kon-Tiki’ foi buscar sua inspiração no pesquisador norueguês, Thor Heyerdahl, que viveu vários anos na Polinésia, onde desenvolveu uma interessante teoria: o arquipélago teria sido habitado, há 1.500 anos, não por tribos de origem oriental, como se pensava até então, mas por índios vindos do que hoje se conhece como Peru.

A ideia causou polêmica e foi prontamente questionada por autoridades do mundo científico, já que o Peru fica a cerca de 8 mil quilômetros da Polinésia. Apesar de desacreditado, Thor não desistiu. Para comprovar sua teoria, precisaria colocá-la em prática, ou seja, fazer a mesma viagem que os índios peruanos haviam feito. Após ouvir muitas negativas, procurou o presidente do Peru na época (1947) e obteve o apoio financeiro que precisava para a realização da sua empreitada. Conseguiu juntar mais 5 aventureiros para a sua viagem e construíram a embarcação tal qual a original. Material e mantimentos para a viagem foram fornecidos pelo seu patrocinador.

A partida foi muito festejada, mas a partir daí viriam as dificuldades: mau tempo, tubarões, relâmpagos, dificuldade de direção, problemas na comunicação via rádio, recifes de corais pontiagudos, mas tudo foi superado. No 101° dia da viagem, chegaram ao destino final.

O filme tem uma talentosa direção de arte, reconstituição de época, interpretações, trilha sonora, fotografia e efeitos especiais. A narrativa clássica é digna de uma grande história. Foi feito em duas versões, com os mesmos atores: uma falada em norueguês, para concorrer ao Oscar de filme estrangeiro, e outra falada em inglês, já visando ao mercado internacional.

Três anos após a travessia, o próprio Thor dirigiu um documentário em longa metragem sobre a sua saga. E com ele ganhou o Oscar da categoria. O feito de Thor Heyerdahl é até hoje cultuado na Noruega; um excelente museu mostra toda a sua expedição.

Avaliação: ***

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Um Corpo que Cai (Vertigo)

País: EUA

Ano: 1958

Gênero: Suspense

Duração: 128 min

Direção: Alfred Hitchcock

Elenco: James Stewart e Kim Novak.

Sinopse: um detetive aposentado (James Stewart), que tem medo de altura, é contratado para investigar uma misteriosa mulher (Kim Novak) com possíveis tendências suicidas. Baseado no livro de Pierre Boileau e Thomas Narcejac.

Curiosidade: a atriz Vera Miles, uma das queridinhas de Hitchcock, faria o papel da personagem de Kim Novak, mas acabou não filmando o longa porque engravidou na mesma época.

Crítica: o filme impressiona pelo suspense constante, alcançado graças a mais um roteiro inteligente de Alfred Hitchcock.

Os acontecimentos pegam o espectador de surpresa e nada é o que pensamos. Uma história leva a outra e ficamos na expectativa do que está por vir. A atuação de Stewart é bastante convincente e a trilha sonora, aterrorizante o suficiente para acompanhar a trama.

No entanto, a trama poderia ter sido mais enxuta. O excesso de cenas não essenciais interfere um pouco no ritmo que, às vezes, torna-se arrastado. Mesmo assim, quando se trata de Hitchcock, tudo é perdoado.

Avaliação: ***

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Contos da Noite (Les Contes de La Nuit)

País: França

Ano: 2012

Gênero: Animação

Duração: 84 min

Direção: Michel Ocelot

Elenco: Julien Beramis, Marine Griset e Michel Elias.

Sinopse: todas as noites, uma garota, um garoto e um senhor idoso se encontram em um pequeno cinema, que aparenta estar abandonado. Lá dentro, os três criam histórias, escrevem, desenham, vestem fantasias... Eles criam diversas histórias mágicas passadas em uma noite onde tudo é possível.

Crítica: os contos são uma graça. Três pessoas criam um roteiro com base em suas fontes, o cenário, o figurino, e pronto: a história começa. Ao todo, são 7 e muito bem amarradas, com enredos interessantes para adultos e educativos, sobretudo, para crianças.

O efeito dos personagens desenhados na sombra tem um belo e eficiente visual na tela. E as histórias são bonitinhas, criativas e com mensagens bem positivas.

Avaliação: ***

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Vendo ou Alugo

País: Brasil

Ano: 2012

Gênero: Comédia

Duração: 88 min

Direção: Betse de Paula

Elenco: Marieta Severo, Marcos Palmeira e Nathália Timberg.

Sinopse: para resolver os problemas financeiros, mulher (Marieta Severo) precisa vender a casa onde vive com a família. Contudo, ninguém quer comprar o imóvel que fica na entrada de uma favela.

Crítica: fazer humor é difícil, ainda mais quando a produção é brasileira. As produções atuais são vergonhosas, para não dizer pior. Mas “Vendo ou Alugo’ até que começa bem. As sequências que abrem o filme e apresentam os personagens sugerem um humor mais sutil e refinado, que não arranca gargalhadas, mas está inerente à situação e faz você rir disso.

Os personagens são bem construídos, o que não basta para um filme dar certo. O roteiro tem que ser seguro e, nesse caso, com muita gente dando palpite (são 6 roteiristas) é inevitável o choque de cenas desnecessárias. Faltou um equilíbrio entre as piadas realmente engraçadas e inteligentes e as sem graça. Nisso, sofre o espectador com uma comédia mediana. Ainda que se ressalte a atuação de Marieta Severo e de Nathália Timberg.

Avaliação: **

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Círculo de Fogo (Pacific Rim)

País: EUA

Ano: 2012

Gênero: Ação

Duração: 132 min

Direção: Guillermo del Toro

Elenco: Charlie Hunnam, Idris Elba e Rinko Kikuchi.

Sinopse: humanos criam robôs gigantescos para combater criaturas monstruosas que saem do mar.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Red 2 – Aposentados e Ainda mais Perigosos (Red 2)

País: EUA

Ano: 2012

Gênero: Ação

Duração: 116 min

Direção: Dean Parisot

Elenco: Bruce Willis, John Malkovich, Mary-Louise Parker e Anthony Hopkins.

Sinopse: continuação de RED - Aposentados e Perigosos, uma das grandes surpresas nas bilheterias em 2010, tendo arrecadado cerca de US$ 164 milhões. Trará os veteranos agentes da CIA em uma nova e misteriosa empreitada. A trama se passará na Europa.

Crítica: geralmente, as continuações nunca são tão boas quanto o filme original. Nesse caso, ocorre o contrário. A segunda versão é superior à primeira: tem enredo mais bem construído, sequências interessantes com filmagens em diversos países, diálogos engraçados e muito exagero quando se trata de ação (afinal, o filme é para puro entretenimento). Helen Mirrem rouba a cena.

Se você não viu Red1, nem perca tempo. A sequência é bem melhor.

Avaliação: ***

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Os Smurfs 2 (The Smurfs 2)

País: EUA

Ano: 2012

Gênero: Animação

Duração: 105 min

Direção: Raja Gosnell

Elenco: Neil Patrick Harris, Brendan Gleeson e Jayma Mays.

Sinopse: Gargamel está, mais uma vez, atrás da essência dos Smurfs. Para atingir seu objetivo ele cria os Danadinhos, seres pequeninos que são uma espécie de versão malvada dos Smurfs. Entretanto, Gargamel precisa de um encantamento secreto para que possa transformá-los em Smurfs e apenas Smurfette detém a fórmula. Com isso, Gargamel sequestra Smurfette e a leva para Paris, onde ele ganhou fama como um poderoso feiticeiro. Não demora muito para que Papai Smurf, Desastrado, Vaidoso e Ranzinza deixem sua vila e voltem à Terra, onde recebem a ajuda de Patrick e Grace para resgatar Smurfette.

Crítica: se a avaliação fosse dada apenas pela tecnologia utilizada no filme, a nota seria maior que a da versão anterior. Mas quanto à história, enredo e criatividade, o trabalho não merece uma boa nota.

O roteiro é bobo e, mesmo sendo para crianças, tem que ter um mínimo de qualidade e inteligência. E o que vemos na tela é uma trama banal, cheia de lições de moral, cenas de pastelão e trocadilhos infames.

De novidade, o longa traz Paris como cenário em vez de Nova York e introduz a figura dos Danadinhos, versões malcriadas dos Smurfs, criadas pelo Gargamel.

Em resumo, um filme descartável.

Avaliação: **

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Na Quadrada das Águas Perdidas

País: Brasil

Ano: 2012

Gênero: Drama

Duração: 75 min

Direção: Wagner Miranda e Marcos Carvalho

Elenco: Matheus Nachtergaele.

Sinopse: Olegário é um nordestino que vive na Caatinga. O sertanejo desbrava a caatinga, por vezes lutando, por vezes convivendo em harmonia com o ambiente em que vive. Olegário passará por dificuldades e terá apenas a natureza como fonte de alimento e terá de se adaptar para sobreviver.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Chamada a Cobrar

País: Brasil

Ano: 2012

Gênero: Suspense

Duração: 72 min

Direção: Anna Muylaert

Elenco: Bete Dorgam, Pierre Santos e Cida Almeida.

Sinopse: Larinha (Bete Dorgam) é uma senhora abastada, que desfruta de uma vida confortável na cidade de São Paulo. A paz e atranquilidade da mulher de classe média alta acabam quando ela atende um telefonema de um suposto sequestrador que teria raptado sua filha. O bandido, que liga a cobrar e a prende na linha pelas 12 horas seguintes, manda ela pegar a estrada e dirigir até o Rio de Janeiro. Entretanto, Clarinha nem suspeita que pode estar sendo vítima do golpe do falso sequestro.

Crítica: fazer de uma pequena e comum história um grande filme e conseguir, durante o tempo de um longa, prender a atenção de um espectador não são tarefas para qualquer cineasta, infelizmente.

A diretora aqui até tenta, mas não consegue. Os diálogos não são naturais o suficiente para que o espectador engate na trama. Ao tentar abordar questões sociais, cai no discurso barato e sem profundidade. Mesmo assim, é louvável a interpretação de Bete Dorgam. Pena que só ela não é capaz de segurar um filme todo.  

Avaliação: **

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Percy Jackson e o mar de monstros (Percy Jackson: Sea of Monsters)

País: EUA

Ano: 2013

Gênero: Aventura

Duração: 106 min

Direção: Thor Freudenthal

Elenco: Logan Lerman, Alexandra Daddario e Brandon T. Jackson.

Sinopse: Percy Jackson e seus amigos precisam enfrentar um mar de monstros para salvar o Acampamento Meio-Sangue.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Os Escolhidos (Dark Skies)

País: EUA

Ano: 2012

Gênero: Terror

Duração: 97 min

Direção: Scott Stewart

Elenco: Keri Russell, Josh Hamilton e Dakota Goyo.

Sinopse: a vida tranquila de uma família é abalada quando uma série de estranhos eventos passa a fazer parte da rotina.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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