Flores Raras
País: Brasil
Ano:
2013
Gênero: Drama
Duração: 116
min
Direção: Bruno
Barreto
Elenco: Glória
Pires, Miranda Otto e Tracy Middendorf.
Sinopse: 1951, Nova York. Elizabeth Bishop é uma
poetisa insegura e tímida, que apenas se sente à vontade ao narrar seus versos
para o amigo Robert Lowell. Em busca de algo que a motive, ela resolve partir
para o Rio de Janeiro e passar uns dias na casa de uma colega de faculdade,
Mary, que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares. A princípio
Elizabeth e Lota não se dão bem, mas logo se apaixonam uma pela outra. É o
início de um romance acompanhado bem de perto por Mary, já que ela aceita a
proposta de Lota para que adotem uma filha. Baseado no romance “Flores Raras e
Banalíssimas”, de Carmem L. Oliveira.
Crítica: uma história de amor verdadeiro é sempre bem-vinda
ao cinema. A poeta norte-americana Elizabeth Bishop (1911-1979) e a paisagista
brasileira Lota de Macedo Soares (1910-1967) foram duas mulheres criativas,
inteligentes e ousadas, que viveram no efervescente Brasil do início dos anos
1950 e 1960, atropelado pela ditadura militar.
"Flores Raras" é
um filme rico em discussões sobre temas comportamentais e políticos. Elizabeth é
vivida pela atriz australiana Miranda Otto e Lota pela carismática Glória
Pires.
A trama, claro, tem um tom
emotivo. Um relacionamento de quase 20 anos retrata as qualidades, os defeitos,
as angústias, as dúvidas, os sofrimentos e os vícios de cada uma. Elas se conhecem
em 1951, quando Elizabeth vem para o Brasil no auge de uma crise pessoal. E é
aqui que ela recebe seu primeiro prêmio importante, o Pulitzer, em 1956.
Faltou apenas uma sintonia
maior da Glória com seu personagem que acaba exagerando na masculinidade e,
consequentemente, dando um ar menos natural.
Avaliação:
***
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