segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Flores Raras

País: Brasil
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 116 min
Direção: Bruno Barreto
Elenco: Glória Pires, Miranda Otto e Tracy Middendorf.

Sinopse: 1951, Nova York. Elizabeth Bishop é uma poetisa insegura e tímida, que apenas se sente à vontade ao narrar seus versos para o amigo Robert Lowell. Em busca de algo que a motive, ela resolve partir para o Rio de Janeiro e passar uns dias na casa de uma colega de faculdade, Mary, que vive com a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares. A princípio Elizabeth e Lota não se dão bem, mas logo se apaixonam uma pela outra. É o início de um romance acompanhado bem de perto por Mary, já que ela aceita a proposta de Lota para que adotem uma filha. Baseado no romance “Flores Raras e Banalíssimas”, de Carmem L. Oliveira.

Crítica: uma história de amor verdadeiro é sempre bem-vinda ao cinema. A poeta norte-americana Elizabeth Bishop (1911-1979) e a paisagista brasileira Lota de Macedo Soares (1910-1967) foram duas mulheres criativas, inteligentes e ousadas, que viveram no efervescente Brasil do início dos anos 1950 e 1960, atropelado pela ditadura militar.
"Flores Raras" é um filme rico em discussões sobre temas comportamentais e políticos. Elizabeth é vivida pela atriz australiana Miranda Otto e Lota pela carismática Glória Pires.
A trama, claro, tem um tom emotivo. Um relacionamento de quase 20 anos retrata as qualidades, os defeitos, as angústias, as dúvidas, os sofrimentos e os vícios de cada uma. Elas se conhecem em 1951, quando Elizabeth vem para o Brasil no auge de uma crise pessoal. E é aqui que ela recebe seu primeiro prêmio importante, o Pulitzer, em 1956.
Faltou apenas uma sintonia maior da Glória com seu personagem que acaba exagerando na masculinidade e, consequentemente, dando um ar menos natural.


Avaliação: ***

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