Dívida de Honra (The Homesman)
País: EUA/França
Ano:
2014
Gênero: Drama
Duração: 122
min
Direção: Tommy
Lee Jones
Elenco: Tommy Lee
Jones, Hilary Swank, Meryl Streep, Miranda Otto e Tim Blake Nelson.
Sinopse: 1854. Por mais que seja forte e independente,
Mary Bee Cuddy (Hilary Swank) guarda uma profunda mágoa devido à solidão que sente.
Ela precisa levar três mulheres insanas até o Iowa, onde poderão viver em paz.
No caminho ela encontra Georges Briggs (Tommy Lee Jones), um criminoso que tem
sua vida salva por Mary Bee. Em retribuição, ele segue viagem ao lado dela e a
ajuda em sua jornada.
Crítica: Tommy Lee Jones dirige e atua nesse filme que remete
aos clássicos do faroeste, especialmente aqueles dirigidos por John Ford, mas
com uma pitada de ousadia ao trazer uma mulher para o posto de coprotagonista.
Mary Bee Cuddy (Hilary
Swank) é uma solteirona que recebe a tarefa de levar três mulheres
enlouquecidas para um abrigo em outra cidade. Corajosa e determinada, ela
embarca em sua jornada e, no caminho, salva um criminoso abandonado para morrer
(Lee Jones). Em troca, ela exige que a acompanhe e cuide da proteção do
quarteto. Afinal de contas, o período retratado é o Velho Oeste, época rodeada
de caubóis e índios cujo lugar da mulher é pré-determinado: dentro de casa,
cuidando da família.
A presença de uma imponente
personagem feminina não apenas surpreende como traz à trama nuances que fogem
do habitual do gênero. Seja pelos traumas sofridos pelas passageiras ou pela
angústia aos poucos revelada por Mary Bee, associando sua posição decidida à
dor de não ter alguém ao seu lado, o filme aborda questões femininas com a
delicadeza possível, já que se está no Velho Oeste, terra de durões.
O roteiro também chama a
atenção pela inusitada mudança de protagonista no decorrer da trama,
surpreendendo o espectador, e pelo fato de que Lee Jones está bem mais leve que
o habitual, apresentando um toque de humor sem que esteja ligado ao seu
habitual ar carrancudo.
As amplas paisagens e a
trilha sonora adequada pontuam bem o “faroeste” feminino. Mas a história não empolga
muito, apesar das boas atuações. Meryl Streep aqui aparece só como uma ponta e
ao final da história. Para falar a verdade, o thriller promete mais do que o
filme, de fato, oferece.
Avaliação:
***
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