quarta-feira, 1 de abril de 2015

Dívida de Honra (The Homesman)

País: EUA/França  
Ano: 2014
Gênero: Drama
Duração: 122 min
Direção: Tommy Lee Jones
Elenco: Tommy Lee Jones, Hilary Swank, Meryl Streep, Miranda Otto e Tim Blake Nelson.

Sinopse: 1854. Por mais que seja forte e independente, Mary Bee Cuddy (Hilary Swank) guarda uma profunda mágoa devido à solidão que sente. Ela precisa levar três mulheres insanas até o Iowa, onde poderão viver em paz. No caminho ela encontra Georges Briggs (Tommy Lee Jones), um criminoso que tem sua vida salva por Mary Bee. Em retribuição, ele segue viagem ao lado dela e a ajuda em sua jornada.

Crítica: Tommy Lee Jones dirige e atua nesse filme que remete aos clássicos do faroeste, especialmente aqueles dirigidos por John Ford, mas com uma pitada de ousadia ao trazer uma mulher para o posto de coprotagonista.
Mary Bee Cuddy (Hilary Swank) é uma solteirona que recebe a tarefa de levar três mulheres enlouquecidas para um abrigo em outra cidade. Corajosa e determinada, ela embarca em sua jornada e, no caminho, salva um criminoso abandonado para morrer (Lee Jones). Em troca, ela exige que a acompanhe e cuide da proteção do quarteto. Afinal de contas, o período retratado é o Velho Oeste, época rodeada de caubóis e índios cujo lugar da mulher é pré-determinado: dentro de casa, cuidando da família.
A presença de uma imponente personagem feminina não apenas surpreende como traz à trama nuances que fogem do habitual do gênero. Seja pelos traumas sofridos pelas passageiras ou pela angústia aos poucos revelada por Mary Bee, associando sua posição decidida à dor de não ter alguém ao seu lado, o filme aborda questões femininas com a delicadeza possível, já que se está no Velho Oeste, terra de durões.
O roteiro também chama a atenção pela inusitada mudança de protagonista no decorrer da trama, surpreendendo o espectador, e pelo fato de que Lee Jones está bem mais leve que o habitual, apresentando um toque de humor sem que esteja ligado ao seu habitual ar carrancudo.
As amplas paisagens e a trilha sonora adequada pontuam bem o “faroeste” feminino. Mas a história não empolga muito, apesar das boas atuações. Meryl Streep aqui aparece só como uma ponta e ao final da história. Para falar a verdade, o thriller promete mais do que o filme, de fato, oferece.

Avaliação: ***

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