Mapas para as Estrelas (Maps to the Stars)
País: Canadá/
EUA/ França/ Alemanha
Ano:
2014
Gênero: Drama
Duração: 111
min
Direção: David Cronenberg
Elenco: Julianne
Moore, Robert Pattinson, Mia Wasikowska, John Cusack, Olivia Williams, Evan
Bird e Sarah Gadon.
Sinopse: a história dos Weiss, uma típica família
hollywoodiana: Sanford, um psicólogo que fez fortuna com livros de autoajuda.
Sua esposa Christina, que passa a maior parte dos seus dias cuidando da carreira
do filho Benjie e sua filha Agatha, que acaba de ser liberada do sanatório em
que foi tratada por piromania criminosa.
Crítica: David Cronenberg, diretor dos excelentes
“Marcas da Violência” (2005) e “Senhores do Crime” (2007), aqui errou a
mão.
Boas ideias, orçamento
salgado e atores de ponta nem sempre são sinal de sucesso de bilheteria.
A premissa de se criticar o
culto ao estrelismo e pessoas capazes de qualquer coisa para tornar-se
conhecidas não funciona bem em tela porque o roteiro é falho. Nem Julianne
Moore (Havana Segrand), com todo o seu talento, é capaz de salvar a história.
Há uma cena, aliás, que choca quando ela comemora o fato de um acontecimento
impedir que outra atriz faça o papel em um filme de um famoso cineasta. Essa
brecha abre as portas para que ela seja a escolhida.
Nessa jornada, surge Mia
Wasikowska (Agatha), que depois de sair de uma internação por problemas
psicológicos (passado de violência que envolve o irmão Benjie – Evan Bird –, um
astro em ascensão), passa a trabalhar para Havana.
Daí, acontecimentos
bizarros, comportamentos nada convencionais e atitudes insanas se sucederão.
Quem chama a atenção no papel de um simples motorista é Robert Pattinson (Jerome),
bem à vontade no papel.
Nos personagens, um
turbilhão de sentimentos e emoções. Mas tudo isso é posto de forma que não há
muita conexão com o espectador. Tudo parece surreal e o ritmo da narrativa fica
desinteressante.
O desfecho, também
estranho, não é nada animador. Fica uma sensação de ter-se assistido a uma peça
mal executada, ainda em esboço.
Avaliação:
**
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