Duas Irmãs, Uma Paixão (Die Geliebten Schwestern)
País: Alemanha/
Áustria/Suíça
Ano:
2014
Gênero: Romance
Duração: 138
min
Direção: Dominik
Graf
Elenco: Hannah
Herzsprung, Henriette Confurius e Florian Stetter.
Sinopse: a história do triângulo amoroso das irmãs
Caroline (Hannah Herzsprung) e Charlotte (Henriette Confurius) com o escritor
Friedrich Schiller (Florian Stetter). As irmãs sempre foram muito próximas e
amigas uma da outra. Com a chegada de Schiller, as duas se veem presas a um
mesmo amor, e são levadas pelo escritor, que se apaixona pelas duas igualmente.
Crítica: o filme retrata duas irmãs aristocratas,
Caroline e Charlotte von Lengefeld, apaixonadas pelo mesmo homem, o poeta e
escritor alemão Friedrich Schiller.
Célebre muito mais pelos
lados da Europa, principalmente em seu próprio país e talvez na França no
máximo (já que inspirou muitos durante a Revolução Francesa), as referências
citadas na obra dão mais informações para quem desconhece o protagonista.
Charlotte torna-se a esposa
de Schiller. Mas o relacionamento, ao passar dos anos e séculos, acabou
ganhando status de triângulo amoroso, visto que uma série de cartas e situações
dão a entender que tanto ela, quanto sua irmã Caroline, tinham um
relacionamento com o poeta.
Aliás, são as cartas as
peças-chave do filme, muito bem empregadas no roteiro para explicar a paixão
avassaladora que viveram e situar o espectador e recriar a época: a Alemanha do
século XVIII.
Apesar de um ritmo lento, a
trama sabe caminhar por um conflito de cada vez ao invés de uma reviravolta, o que
tornaria o filme previsível ou sem maiores atrativos.
Outro aspecto negativo é
que o filme não explora muito além do drama entre os três personagens. Poderia,
por exemplo, ter lançado um olhar crítico sobre a dependência feminina diante
da figura do homem, ou até um julgamento sobre esse triângulo amoroso, bastante
moderno para aquele tempo.
O cuidado estético é
louvável, assim como as atuações, nessa trama que trata de um tema tão
universal como o amor.
Avaliação:
***
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