O Ano Mais Violento (A Most Violent Year)
País: EUA
Ano:
2014
Gênero: Drama
Duração: 125
min
Direção: J.
C. Chandor
Elenco: Oscar
Isaac, Jessica Chastain, David Oyelowo e Albert Brooks.
Sinopse: Nova Iorque, 1981. Em um dos invernos mais
violentos da história da cidade, o imigrante Abel Morales (Oscar Isaac) e sua
esposa, Anna (Jessica Chastain), tentam prosperar nos negócios, mas não
conseguem escapar da corrupção, decadência e brutalidade que dominam a região.
Crítica: Chandor, diretor de "Margin Call - O Dia
Antes do Fim" (2011), que trata da crise financeira que assolou o mundo em
2008, e de “Até o Fim" (2013), com Robert Redford no papel de um navegador cujo barco
fica avariado durante um passeio, faz aqui mais um excelente trabalho, que
traz um roteiro minucioso e atuações convincentes.
O ano mais violento da
história de Nova York é 1981, segundo os registros oficiais, e é nesse ano que
Abel Morales (Oscar Isaac), um poderoso comerciante de combustível que começa a
ter os negócios e a família ameaçados.
Grandes carregamentos
perdidos, homens armados rondando sua casa, um funcionário problemático e
dívidas começam a apavorá-lo. Sua missão nada fácil é contornar todos esses
problemas e evitar a ruína. Mas até que ponto um ser humano, inofensivo e
honesto, suporta tanta pressão e pense em cometer atos impensáveis até então?
Esse é o foco do longa que mescla máfia e o problema da imigração.
Conduzido com elegância, a
narrativa é aprimorada e Oscar Isaac (que fez o jovem malandro de "As Duas
Faces de Janeiro" (2014), de Hossein Amini, e o cantor folk de
"Inside Llewyn Davis: Balada de um Homem Comum" (2013), dos irmãos
Coen) está em seu melhor papel.
Sua impulsiva esposa Anna
(Jessica Chastain) cobra, então, atitudes que possam salvá-los dessa situação.
Também em excelente performance e em papeis coadjuvantes de peso na trama são David
Oyelowo (que fez Martin Luther King em “Selma”), como um policial investigador,
de ambições maiores, e Albert Brooks, mistura de advogado e conselheiro.
O clima pesado e tenso da
história não é marcado por tiroteios ou grandes perseguições, e sim por
diálogos intensos e momentos ásperos que questionam os valores humanos.
Avaliação:
***
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