O Amor é Estranho (Love is Strange)
País: EUA/França
Ano:
2014
Gênero: Drama
Duração: 94
min
Direção: Ira
Sachs
Elenco: Alfred Molina,
John Lithgow, Marisa Tomei, Charlei Tahan e Christian Coulson.
Sinopse: Ben (John Lithgow) e George (Alfred Molina) formam
um casal há quatro décadas. Quando finalmente decidem se casar, a cerimônia
é aprovada por amigos e familiares, mas acaba levando George a perder o seu
emprego. Sem dinheiro, os dois são obrigados a viver separadamente até
conseguirem vender a casa e comprar outra, mais barata. A nova vida em lares
provisórios torna-se bastante desgastante para o casal e para os amigos
envolvidos.
Crítica: o amor, tema tão tratado no cinema, é o ponto
de partida para contar a história de Ben (Lithgow) e George (Molina), dois
homossexuais que, após 39 anos juntos, decidem se casar.
Pouco tempo após a
cerimônia, Ben é demitido da escola na qual leciona música, o que força os dois
a venderem seu apartamento e procurar um lugar mais barato para viver, enquanto
moram com parentes e amigos separadamente.
Após esse duro golpe, eles
terão que se adaptar à nova situação, se ajustar a separação repentina. E isso
é muito bem contado, da forma mais natural possível.
A trama é sutil e sensível
ao expor as inseguranças de cada um. A posição sexual dos personagens fica para
segundo plano e essa é a inovação, não deixando o roteiro cair no previsível.
Eles têm uma bela história
de companheirismo e são inspiração para as pessoas próximas, ainda que não
consigam o mesmo. É interessante ver como invadimos a vida das pessoas por mais
que tentemos ser discretos e não incomodar. É a difícil arte da convivência.
As atuações de Molina e Lithgow
são memoráveis e contam com um elenco de apoio competente, sobretudo Marisa
Tomei (personagem Kate) e Charley Tahan (no papel de seu filho Joey).
Para os amantes de música
clássica, a trama é embalada por Chopin e tem um final que emociona. Somos
pegos de surpresa por atitudes de quem ama de verdade.
Avaliação:
***
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