quinta-feira, 26 de maio de 2016

A Vingança está na Moda (The Dressmaker)

País: Austrália
Ano: 2016
Gênero: Comédia dramática
Duração: 118 min
Direção: Jocelyn Moorhouse
Elenco: Kate Winslet, Liam Hemsworth, Hugo Weaving e Judy Davis.

Sinopse: uma atraente mulher (Kate Winslet) retorna à sua cidade natal na Austrália rural. Com sua máquina de costura e estilo haute couture, ela transforma as mulheres e demanda a doce vingança de quem não acreditou em seus feitos.

Crítica: a trama gira em torno de Tilly (Kate Winslet), que depois de ter sido expulsa da sua cidade natal acusada de assassinato, retorna para se vingar e descobrir a verdade. Afinal, tinha apenas 7 anos quando o fato ocorreu e pouco se lembra.
Sua mãe é tida como louca e isolada da cidadezinha. A transformação começa por ali. Kate vai causar furor, inveja e ódio por onde passar, o que será necessário para rever seu passado, revelar segredos escondidos e encontrar o amor. No entanto, o preço será alto.
O humor surge para tornar a narrativa menos pesada e faz isso muito bem.
Ainda que não seja um filme memorável, traz boas atuações e garante o entretenimento.

Avaliação: ***

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Território de Caça (The Hunting Ground)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Documentário
Duração: 103 min
Direção: Kirby Dick e Amy Ziering
Elenco: -

Sinopse: documentário que trata de violência sexual sofrida por homens e mulheres em campus de universidades e de movimentos ativistas lutando por investigação dos casos. A displicência das universidades depois dos incidentes também é retratada.

Crítica: o documentário revela um problema, quase crônico, e pouco conhecido do mundo até então (recentemente que o assunto chegou ao Senado e foi até mencionado pelo presidente Obama): abuso sexual nas universidades americanas, em geral, nas festas de final de semana ou feriados, movidas a muita bebida alcóolica e droga.
A força do agressor, a fragilidade da vítima alcoolizada ou entorpecida com alguma substância inserida na bebida, o medo de denunciar e não ser ouvido e o não apoio das universidades ao receberem tais denúncia são fatores que contribuem para a não punição de quem comete o delito.
O filme traz vários depoimentos e testemunhos (de jovens de ambos os sexos) contando como ocorreu o estupro, como reagiram, quando decidiram contar e a quem contar o ocorrido e, lamentavelmente, a decepção ao ouvirem dos representantes das instituições de ensino perguntas que levavam a crer que os culpados eram eles mesmos: as vítimas.
Todas as grandes universidades estão na lista negra, inclusive Harvard. Mas, a fim de preservar a imagem da entidade, a maioria delas sequer registra a ocorrência, ou se o faz, no máximo o aluno acusado é suspenso. Há um caso de expulsão, por exemplo, mas que logo é anulado e o agressor retorna à instituição, sem qualquer comunicado à acusadora.
A revelação no filme é que muitos são conhecidos ou amigos (e, por isso mesmo, a agressão é menos esperada) e grande parte das acusações recaem sobre jovens atletas que, por serem bastante idolatrados nos EUA e valerem muito dinheiro para os clubes e para o país, tornam-se intocáveis.
Uma esperança para que tal realidade mude surge com duas meninas (também abusadas sexualmente) que se unem e percorrem várias faculdades e universidades do país colhendo informações, ouvindo vítimas, realizando passeatas e cobrando responsabilidade por parte das autoridades. Elas conseguem, por fim, ser ouvidas e recebidas por uma ministra do governo americano.
Os traumas causados nessas(es) jovens são incalculáveis. Algumas(uns) chegam ao extremo ato de se tirar a própria vida por não terem sua dignidade respeitada e não verem nenhuma punição ou justiça aos criminosos.
O tema é importante e necessário. Uma falha do documentário está na sua duração. Uma edição mais apurada e menos repetitiva, com material melhor selecionado e entrevistas mais concisas (sem tantas idas e vindas) teria deixado-o mais objetivo. E objetividade é uma particularidade relevante em filmes deste gênero.

Avaliação: **

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Pais e Filhas (Fathers and Daughters)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 117 min
Direção: Gabriele Muccino
Elenco: Amanda Seyfried, Aaron Paul, Russell Crowe e Diane Kruger.

Sinopse: Nova York, 1988. Novelista mentalmente instável e viúvo (Russel Crowe) tenta criar, sozinho, a filha de cinco anos. Vinte anos depois a garota, já adulta (Amanda Seyfried), cuida de crianças com problemas psicológicos e ainda tenta entender sua complicada infância.

Crítica: o filme tenta levantar uma questão psicológica para explicar o comportamento de uma filha (personagem Katie Davis), após a perda trágica da mãe quando ainda criança e, depois, a separação abrupta e repentina do pai.
Mas a trama é atropelada por um melodrama a la Nicholas Sparks, com direito à romance, choro e traições.
Russel Crowe, como o pai dedicado (Jake Davis), está longe de convencer. Sua luta para manter a guarda da filha e dar a ela a atenção necessária para suprir a ausência da mãe ganha escalas exageradas de comoção e a narrativa se arrasta até o desfecho sem empolgar o espectador.
Nenhum outro acontecimento ou personagem coadjuvante traz autenticidade à trama, perdida já desde o início.

Avaliação: **

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Maravilhoso Boccaccio (Maraviglioso Boccaccio)

País: Itália
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 115 min
Direção: Vittorio Taviani, Paolo Taviani
Elenco: Riccardo Scamarcio, Kim Rossi Stuart, Jasmine Trinca e Rosabell Laurenti Sellers.

Sinopse: em 1348, a peste negra está atingindo brutalmente Florença, na Itália. Para fugir do sentimento de morte que ronda o lugar, um grupo de dez jovens decide fugir para uma casa no campo, onde eles contam diversas histórias para passar o tempo. Entre questões morais e as tarefas diárias, eles aguardam a decisão sobre quando vão voltar para a cidade.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Amores Urbanos

País: Brasil
Ano: 2014
Gênero: Drama
Duração: 101 min
Direção: Vera Egito
Elenco: Thiago Pethit, Maria Laura Nogueira e Renata Gaspar.

Sinopse: três amigos, Diego, Júlia e Micaela estão no auge de suas vidas, revelando suas personalidades, experimentando desilusões amorosas e procurando a carreira ideal. Eles moram no mesmo prédio de São Paulo e compartilham diariamente suas experiências, fracassos e conquistas.

Crítica:

Avaliação:

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Espaço Além - Marina Abramovic e o Brasil

País: Brasil
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 87 min
Direção: Marco Del Fiol
Elenco: -

Sinopse: a artista de performance Marina Abramovic viaja por lugares místicos do Brasil, pesquisando comunidades espirituais, pessoas e lugares de e poder. O filme faz um registro etnográfico enquanto observa os processos de apropriação artística e humana de Marina. Ela entra em contato com os rituais do Vale do Amanhecer, o xamanismo na Chapada Diamantina, o candomblé na Bahia, as curas do médium João de Deus e os cristais de Minas Gerais.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Alice através do Espelho (Alice In Wonderland: Through the Looking Glass)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Aventura
Duração: 112 min
Direção: James Bobin
Elenco: vozes de Anne Hathaway, Mia Wasikowska, Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Sacha Baron Cohen, Rhys Ifans, Matt Lucas, Ed Speleers, Alan Rickman, Stephen Fry, Timothy Spall e Toby Jones.

Sinopse: Alice retorna após uma longa viagem pelo mundo, e reencontra a mãe. No casarão de uma grande festa, ela percebe a presença de um e espelho mágico. A jovem atravessa o objeto e retorna ao País das Maravilhas, onde descobre que o Chapeleiro Maluco corre risco de morte após fazer uma descoberta sobre seu passado. Para salvar o amigo, Alice deve conversar com o Tempo para voltar às vésperas de um evento traumático e mudar o destino do Chapeleiro. Nesta aventura, também descobre um trauma que separou as irmãs Rainha Branca e Rainha Vermelha.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

Memórias Secretas (Remember)

País: Canadá
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 95 min
Direção: Atom Egoyan
Elenco: Christopher Plummer, Martin Landau, Bruno Ganz e Jürgen Prochnow.

Sinopse: aos 80 anos, Zev (Christopher Plummer) aceita uma missão incumbida pelo seu colega de asilo, Max Zucker (Martin Landau): deixar o local em que vive em busca de um antigo guarda nazista. Seu objetivo é, mesmo após tantas décadas, puni-lo pelo assassinato de sua família durante a Segunda Guerra Mundial. Só que, ao longo da jornada, Zev precisa lidar com falhas de memória causadas pela idade avançada.

Crítica: a abordagem de vingança pessoal é interessante. Qual judeu não gostaria de matar seu algoz caso tivesse a chance de estar frente a frente com ele? Afinal, esse nazista teria matado toda sua família.
A atuação de Christopher Plummer (Zev, um idoso com “demência” e lapsos de memória) é impressionante e quase nos faz esquecer as falhas do roteiro, com coincidências forçadas e situações surreais para dar andamento à sequência das cenas.
A busca pelo nazi é incessante e Zev, com o apoio moral e financeiro de seu amigo do asilo, Max Zucker (Martin Landau) – lugar em que se conheceram, está mesmo determinado a encontrar Rudy Kurlander (nome falso adotado pelo alemão, hoje naturalizado americano). Apesar da idade avançada e do trabalho pela captura, afinal há 4 pessoas com esse mesmo nome nos EUA (alguns nazistas conseguiram usar e falsificar identidades de judeus para escaparem ilesos e obterem a cidadania americana, chegando até a tatuar um número de prisioneiro do campo de concentração), por fim ele parece encontrar o que tanto procurava. Mas acaba encontrando algo mais.
O desfecho é surpreendente e tem uma revelação inesperada.

Avaliação: **

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O Décimo Homem (El Rey del Once)

País: Argentina
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 81 min
Direção: Daniel Burman
Elenco: Alan Sabbagh, Julieta Zylberberg, Usher Raymond e Elisa Carricajo.

Sinopse: Ariel (Alan Sabbagh) é um rapaz que se tornou um bem-sucedido economista de Nova York – depois de se mudar da Argentina, onde vivia com seu pai, famoso em seu antigo bairro por gerenciar uma organização de caridade. Quando sua família o convida para retornar ao lar para uma festividade, ele irá se surpreender com as diferenças entre sua nova vida e as antigas tradições dos seus parentes.

Crítica: o diretor argentino traz alguns filmes no currículo, mas nenhum deles marcante. “O Décimo Homem” é um dois menos inspirados que ele já fez.
A história do judeu Ariel (interpretação convincente de Alan Sabbagh), morador de Nova York que retorna à Argentina – sua terra natal – e às suas origens religiosas, relembrando a difícil relação com o pai, não envolve o espectador.
Criativos são os vídeos mostrando sua infância ainda na Argentina e ele (Ariel, ainda menino, contando como via seu pai).
No meio do filme, nos perguntamos qual a intenção do que está sendo mostrado? O longa é cansativo, enfadonho e pouquíssimo interessante – até mesmo para a comunidade judaica. 
No intuito de dar comicidade à trama, apela para exageros que só aumentam o estereótipo de judeus ortodoxos, tornando a história (que parece não ter muita importância aqui) mais chata ainda.   

Avaliação: *

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O Começo da Vida

País: Brasil
Ano: 2016
Gênero: Documentário
Duração: 97 min
Direção: Estela Renner
Elenco: -

Sinopse: um dos maiores avanços da neurociência é ter descoberto que os bebês são muito mais do que uma carga genética. O desenvolvimento de todos os seres humanos encontra-se na combinação da genética com a qualidade das relações que desenvolvemos e do ambiente em que estamos inseridos. O Começo da Vida convida todo mundo a refletir como parte da sociedade: estamos cuidando bem dos primeiros anos de vida, que definem tanto o presente quanto o futuro da humanidade?

Crítica: todo assunto pode ser promissor no cinema, desde que nas mãos certas. Aqui, a direção é falha e se perde em meio a tantas entrevistas, como se tivesse ouvido muita gente sem antes definir o foco do filme. E, com tantos depoimentos, não soube como juntá-los em uma edição eficiente e que levasse ao espectador uma mensagem segura e forte.
Começa falando dos primeiros dias de uma criança, da atenção que requer dos pais (sem aprofundar muito na educação) e desvia, de repente, para questões econômicas e as diferenças que a desigualdade social pode causar no aprendizado e na vida social de uma criança. Essa segunda metade é a melhor do documentário e pena que não tenha sido esse o enfoque. Na primeira parte, os testemunhos são repetidos e não se acrescenta muito.
Ou a diretora deveria ter ouvido mais mães e pais, educadores, psicólogos, etc. ou deveria ter feito uma seleção melhor para conduzir a discussão de forma atraente.
Ela foi mais feliz em documentários anteriores, como “Muito Além do Peso (2012) e “Tarja Branca – a Revolução que Faltava” (2014).

Avaliação: **

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Amor ao Primeiro Filho (Ange & Gabrielle)

País: França
Ano: 2015
Gênero: Comédia romântica
Duração: 91 min
Direção: Anne Giafferi
Elenco: Patrick Bruel, Isabelle Carré, Alice de Lencquesaing e Thomas Soliveres.

Sinopse: Ange Pagani (Patrick Bruel), um arquiteto bem sucedido e mulherengo, parece estar tendo um dia normal, após uma noite agitada, até o momento em que Gabrielle (Isabelle Carré) aparece em seu escritório alegando que seu filho teria engravidado a sua filha. O problema é que Ange não tem um filho, pelo menos ele nunca assumiu a paternidade de nenhum. Mas mesmo assim Gabrielle continuará na sua vida, até que ele se sinta atraído por ela, que lhe mostrará o que é o amor incondicional.

Crítica: a trama segue a fórmula das comédias românticas e é bastante agradável. Apesar da previsibilidade, tem cenas engraçadas e situações criativas, os protagonistas estão em perfeita sintonia e a mensagem é positiva.
Um filme divertido, leve e bem intencionado, sem maiores pretensões.

Avaliação: **

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Stones for the Rampart (Kamienie na Szaniec)

País: Polônia
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 111 min
Direção: Robert Glinski
Elenco: Tomasz Zietek, Marcel Sabat e Kamil Szeptycki.

Sinopse: narra as ações de um grupo de poloneses patrióticos durante a Segunda Guerra Mundial. Um grupo de jovens amigos, após concluírem o colégio em Varsóvia, têm seus planos para o futuro ameaçados em 1939, quando a Polônia é ocupada pelos nazistas. Entrando na idade adulta em uma época muito dramática, eles se veem diante de uma escolha: sobreviver a qualquer custo ou se juntar à luta por uma pátria livre, arriscando tudo, até a vida. Eles decidem lutar.

Crítica: baseado na obra de Aleksander Kaminski, a trama se passa em setembro de 1939. Um grupo de jovens se une e, embora de forma amadora, consegue praticar importantes atos de sabotagem. Mas os riscos são grandes e muitos perdem a vida.
Um dos mais importantes membros do grupo (Rudy) é preso e torturado até a morte, o que deixa o grupo bem abalado.
Foi o único grupo juvenil de resistência contra a Alemanha. Infelizmente, somente 8 sobreviveram à guerra.
Contudo, apesar da existência de uma boa história, o filme não convence pela direção instável, pelo roteiro fraco e, sobretudo, pela atuação pouco convincente do elenco.

Avaliação: *

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quinta-feira, 12 de maio de 2016

Gabo: A Criação de Gabriel García Márquez (Gabo: The Creation of Gabriel García Márquez)

País: Espanha
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 90 min
Direção: Justin Webster
Elenco: -

Sinopse: explorando a obra de Gabriel García Márquez, o documentário mostra como se transformou em escritor vencedor do Nobel de Literatura.

Crítica: o documentário expõe a obra e a vida de Gabo. Fotos, depoimentos e vídeos do autor e de familiares, conhecidos e amigos da sua cidade natal Aracataca (Colômbia) e outros escritores.
Temos conhecimento de sua carreira como jornalista, do sucesso da publicação dos seus artigos, da inspiração para escrever “Cem Anos de Solidão” e outras obras famosas, como Crônica de uma Morte Anunciada, ou outras não tão bem recebidas, como “Ninguém Escreve ao Coronel”, da cerimônia em que foi aclamado com o Prêmio Nobel de Literatura em 1982, da relação com a esposa e os filhos.
A excelente edição (nada redundante) é certeira e nos envolve totalmente. Alguns dos depoentes leem trechos dos seus livros. Ao término da sessão, queremos mais sobre esse maravilhoso senhor das letras, que infelizmente nos deixou em 2014.

Avaliação: ****

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Atentados: As Faces do Terror (Attentats: Les Visages de la Terreur)

País: França
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 95 min
Direção: Stéphane Bentura
Elenco: -

Sinopse: em busca das razões que levaram a recentes atentados na França, retraça-se a história de seus autores e suas famílias.

Crítica: interessante a ótica da diretora: pesquisar o histórico dos jovens terroristas responsáveis pelos atentados à redação da revista Charlie Hebdo em represália às publicações das caricaturas do profeta Maomé.
Os atiradores foram Said Kouachi e Cherif Kouachi, de 34 e 32 anos, respectivamente, e Hamyd Mourad, de 18 anos, todos naturalizados franceses.
O documentário revela que todos tiveram infância difícil, morando no subúrbio de Paris e com perda da mãe/ou pai.
Mas também retrata as oportunidades que tiveram de estudar e de conseguir um emprego. Um deles, inclusive, levava a sério a escola de gastronomia.
De personalidades distintas e não praticantes do Islã a princípio, pareciam jovens como outros quaisquer, com dúvidas, medos e sonhos.
Os colegas que dividiram a sala de aula ou a prisão (todos teriam passado por encarceramentos anteriores, como suspeitos) não acreditam que eles possam ter sido capazes de um ato tão brutal e covarde.
Em um determinado momento, há um rompimento com a sensatez e ocorre a busca no Islã radical. Contatos com recrutadores e o caminho não tem mais volta.
Eles não conseguem mais se ver como franceses, não reconhecem o lugar que o abrigou quando migraram de outro país.
O que eles buscam? Não sabemos. Sabemos que a “lavagem cerebral” de paraíso após morte funciona.
O filme faz um significante traçado humano desses rapazes, aparentemente inofensivos.

Avaliação: ***

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Lampião da Esquina

País: Brasil
Ano: 2016
Gênero: Documentário
Duração: 82 min
Direção: Lívia Perez
Elenco: -

Sinopse: criado em abril de 1978, em plena ditadura, o jornal “O Lampião” torna-se o porta-voz dos homossexuais brasileiros.

Crítica: os documentários brasileiros costumam ser excelentes e “Lampião da Esquina” não foge à regra.
Interessantíssimo, conta com uma produção esmerada, uma edição perfeita e depoimentos muito enriquecedores a criação do jornal, seu ápice, suas dificuldades, até o seu fechamento. Mas até lá o sucesso foi imenso. Todos liam.
Temos a revelação de um jornalismo de verdade e inteligente, feito com ousadia, criatividade e bastante conteúdo e, claro, de uma ditadura dura que tentou impedir tal liberdade.
A bravura com que defendiam a publicação e a luta para convencer os donos de bancas a vendê-lo são memoráveis. Sem internet, tudo era bem mais difícil – era necessário ir a campo, produzir, entrevistar, redigir, desenhar e imprimir.
Recomendo, e que falta faz um jornal assim hoje em dia!

Avaliação: ****

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Chicago Boys

País: Chile
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 85 min
Direção: Carola Fuentes e Rafael Valdeavellano
Elenco: -

Sinopse: os economistas responsáveis pelo modelo econômico do Chile na ditadura Augusto Pinochet (1973-1990) recontam sua formação.

Crítica: na década de 1950, alguns estudantes de economia da Universidade Católica de Santiago, apadrinhados pelo norte-americano Arnold Harberger, foram convidados a realizar um intercâmbio na renomada Universidade de Chicago, e por este motivo ficaram conhecidos como os “Chicago Boys”. Nesta temporada na instituição, grande parte do grupo foi influenciada pelas teorias ultraliberais do guru da economia Milton Friedman, com quem tiveram algumas aulas, fato que seria crucial para sua formação e para o futuro do Chile. Esse é o ponto de partida para o desenvolvimento do documentário.
A partir daí somos apresentados aos estudantes e sua história, por meio de depoimentos, fotos e vídeos caseiros. Eles eram um verdadeiro clã, unidos pela amizade.
Ao retornarem ao Chile, decidem apresentar e implantar o modelo econômico neoliberalista com o qual tiveram contato em Chicago. Inicialmente oferecem ao democrata-cristão Eduardo Frei, candidato à presidência derrotado pelo socialista Salvador Allende. Os boicotes, a pressão da imprensa e o apoio da CIA geram a turbulência no governo Allende, e é neste cenário que parte dos Chicago Boys é procurada por pessoas ligadas às Forças Armadas para refazer a proposta oferecida anteriormente e que acabaria sendo utilizada por Pinochet após o golpe militar que tirou Allende do poder.
É especificamente desse plano e de seu papel durante a ditadura de Pinochet com um grande impacto na vida de milhões de chilenos que trata o filme.
As marcas deixadas, os rumos tomados, as escolhas feitas – o embate é interessante. O que foi feito valeu a pena? Fez o país mudar? Tudo seria feito novamente, caso os jovens estudantes tivessem a mesma oportunidade? Eles negam saber que se tratava de um golpe e qualquer conhecimento sobre as mortes e os desaparecimentos à época de pessoas consideradas subversivas.

Avaliação: ***

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Os Campeões de Hitler (Les Champions d‘Hitler)

País: França
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 102 min
Direção: Jean-Christophe Rosé
Elenco: -

Sinopse: assim que tomaram o poder, os nazistas converteram o esporte num dos mais eficazes instrumentos de propaganda.

Crítica: o documentário mostra o poder da propaganda como agente manipulador, com vasto material – fotos e muitos vídeos. Quando a intenção é levantar a moral e a autoestima em tempos de guerra, como no caso da Alemanha, na Segunda Guerra, a propaganda é uma ferramenta poderosa.
Atividades em grupos, competições, preparações para os Jogos Olímpicos – tudo pela efervescência de resultados, mesmo que nem sempre como os esperados. De qualquer maneira, o esporte movia multidões para os estádios.
Manter a população em êxtase e com a esperança de que a Alemanha poderia ser campeã e a número 1 no mundo era a intenção e muitos filmes foram realizados para mostrar a “supremacia ariana”. “Olympia”, da cineasta Leni Riefenstahl, que reproduz os Jogos Olímpicos de Verão de 1936, foi um deles.
Mas assim como a Guerra começou a ser perdida, no esporte um a um foi caindo, até mesmo Max Schmeling, o pugilista alemão, invencível à época.

Avaliação: ***

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De Amor e Trevas (A Tale of Love and Darkness)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 98 min
Direção: Natalie Portman
Elenco: Natalie Portman, Gilad Kahana e Amir Tessler.

Sinopse: durante a guerra em Jerusalém, um garoto cresce em um apartamento lotado de livros dos mais diferentes idiomas. Aos doze anos de idade, sua mãe comete suicídio, mudando para sempre a vida da família. Após a tragédia, ele entra para um kibbutz, muda seu nome e começa a trabalhar como escritor, participando ativamente da vida política do país. Adaptação do livro de memórias escrito por Amos Oz.

Crítica: o longa-metragem, baseado em obra de Amos Oz, escritor e defensor de uma solução amigável para o conflito Israel-Palestina, é o primeiro dirigido por Natalie Portman.
Passado em Jerusalém, em 1945, o drama gira em torno de Amós (Amir Tessler), um jovem garoto de 12 anos que vive ao lado de carinhosos pais em um período de afirmação do estado de Israel. Muito interessado por literatura, ele sofre um grande com a depressão da mãe, Fania, (Portman) que se aprofunda dia a dia, após tanta violência, guerras e mortes (sobretudo a da amiga).
O posicionamento da câmera em ângulos onde Amós observa sua mãe é bem interessante.
A narrativa brinca com a origem e o significado das palavras em hebraico e o texto, por ora, é bem poético. As histórias contadas por Fania e as sessões de leitura fazem Amós sonhar.
A fotografia é belíssima e, considerando-se que é o primeiro trabalho de Portman como diretora, pode-se afirmar que o filme tem qualidade.
Algumas falhas estão na atuação de Gilad Kahana (nem sempre convincente como o marido centrado) e em certas cenas da infância de Amós, que parecem novelescas.
No entanto, o conteúdo é riquíssimo e a abordagem é focada na transformação da família em meio ao momento turbulento e, principalmente, da relação entre mãe e filho após a enfermidade dela.
A sensibilidade é um aspecto marcante na trama, que foi extraída com sabedoria da obra do escritor israelense.

Avaliação: ***

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Um Caso de Família (A Family Affair)

País: Holanda/ Bélgica/ Dinamarca
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 116 min
Direção: Tom Fassaert
Elenco: -

Sinopse: quando o diretor Tom Fassaert completa 30 anos, decide visitar sua misteriosa e distante avó, a fim de mostrar diferentes mitos em torno dela.

Crítica: o filme tem um ponto de partida interessante, mas estaria mais bem inserido num festival de cinema local, não no “É Tudo Verdade”.
Bastante intimista, revela os problemas, os conflitos, os desentendimentos e toda série de sentimentos humanos comuns às famílias. Aqui, as relações são, de fato, mais complicadas devido à personalidade dominante e influente da mãe/avó (mesmo distante – ela foi morar na África do Sul, dando prioridade à sua carreira de modelo e, posteriormente, de empresária da moda) e ao temperamento bastante instável.
Seu comportamento, sobretudo para a época, é considerado amoral. Afinal, deixou filhos e foi viver sozinha.
Ao mesmo tempo que atrai, repulsa seus familiares. E, mesmo longe, tende a tecer comentários politicamente incorretos sobre a família hoje formada sem sua presença.
Depois de anos de afastamento (fora uma carta ou um vídeo esporádico), o neto vai buscá-la para visitar os filhos na Holanda. Um deles tem problemas mentais e o encontro frio entre eles não corresponde a de uma mãe e filho.
Ela tenta escrever sua biografia, sem sucesso. O documentário acompanha essa família desestruturada e tenta compreender as razões de cada um, no entanto, não é feliz em manter o espectador atento.

Avaliação: **

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Fogo no Mar (Fuocoammare)

País: Itália/França
Ano: 2014
Gênero: Documentário
Duração: 134 min
Direção: Gianfranco Rosi
Elenco: -

Sinopse: o documentário captura a vida da ilha italiana de Lampedusa. Na costa sul da Itália, o local se tornou linha de frente na crise de imigração da Europa e virou manchete mundial por ser o primeiro porto de escala para centenas de milhares de imigrantes da África e do Oriente Médio que tentam refazer a vida no continente europeu.

Crítica: o cineasta tinha tudo em mãos para fazer um bom documentário, no entanto, apresenta um trabalho enfadonho, lento e cansativo. Raros são os momentos que prendem a atenção do espectador, como o médico que recebe e atende aos refugiados e fala sobre os diagnósticos, as condições em que viajam, os valores pagos para viajarem em péssimas condições, como a de um barco superlotado que se divide em primeira, segunda e terceira classes. Juntando esses pedaços, dão 20 minutos de filme.
O diretor tenta, sem sucesso, fazer um comparativo com a vida pacata de quem vive em Lampedusa. Os naufrágios e os muitos que morrem na travessia tornaram-se acontecimentos banais para quem ouve essas notícias quase que diariamente.
Realmente, o filme poderia ter explorado muitos mais: ouvindo mais as pessoas, investigando suas motivações, seus anseios e colhendo depoimentos das pessoas que trabalham nas embarcações que fazem o contato com os refugiados ainda no mar e partem em seu resgate.

Avaliação: *

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O Dono do Jogo (Pawn Sacrifice)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Biografia
Duração: 115 min
Direção: Edward Zwick
Elenco: Tobey Maguire, Liev Schreiber e Michael Stuhlbarg.

Sinopse: os soviéticos eram considerados os reis do xadrez e Boris Spassky (Liev Schreiber) era tido como invencível. Mas eis que Bobby Fischer (Tobey Maguire), jovem fenômeno norte-americano, o desafia no Campeonato Mundial de 1972, em plena Guerra Fria. EUA e URSS se enfrentam no tabuleiro em Reykjavík, capital da Islândia, e apenas um enxadrista sairá vencedor.

Crítica: a obsessão de Bobby Fischer (Tobey Maguire) em se tornar o campeão mundial de xadrez é também filmada obsessivamente pelo diretor. Os cortes são abruptos, a dinâmica é veloz e o temperamento explosivo e instável de Fischer, que beira à loucura, é explorado ao máximo.
O suspense é mantido durante toda a trama, que é tensa. Os atores estão ótimos, sobretudo Tobey Maguire e Michael Stuhlbarg, como seu agente, e Peter Sarsgaard (padre e ex-enxadrista). Mas pouco se fala sobre o momento de então: a Guerra Fria.
As partidas de xadrez são bem filmadas e didáticas (para quem conhece o jogo). O impressionante é a memória do enxadrista, sendo capaz de memorizar mais de 20 partidas-relâmpago consecutivas.
Baseado em fatos reais, o longa traz, ao término da sessão, informações sobre Fischer, que morreu em 2008, na Islândia, país que lhe deu cidadania. Foi lá sua grande disputa com o russo Boris Spassky (Liev Schreiber), cuja partida é considerada a melhor disputada até hoje.

Avaliação: ***

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A Garota de Fogo (Magical Girl)

País: Espanha
Ano: 2014
Gênero: Suspense
Duração: 127 min
Direção: Carlos Vermut
Elenco: Bárbara Lennie, Luis Bermejo, Lucía Pollán e José Sacristán.

Sinopse: Alicia, de 12 anos, em fase terminal de câncer, sonha com o vestido da série de anime "Magical Girl Yukiko". Seu pai, um professor de literatura desempregado, tenta cumprir o último desejo da filha. Em busca da satisfação da menina, ele acaba entrando numa trilha incomum e obscura de chantagens.

Crítica: muitas perguntas, poucas respostas. É no suspense em torno do personagem de Bárbara (Bárbara Lennie) que o filme se sustenta. Aliás, o cinema espanhol tem se destacado em filmes do gênero.
Tudo o que se passa é misterioso. Tudo o que se vê é nebuloso. Há situações incômodas, arriscadas e sinistras.
Dividido em capítulos, apenas na última parte do filme temos certeza de que Bárbara, confusa e com um comportamento e atitudes nada normais, é a mesma menina que aparece na primeira cena com um professor em sala de aula.
Na história, outros personagens surgem: (Luis Bermejo, em ótima atuação) e Alicia (Lucía Pollán, idem), pai e filha habituados com o convívio diário da morte. Tudo porque ela possui leucemia e sequer sabe se conseguirá comemorar mais um aniversário. Temeroso e carinhoso, Luis faz o que pode para agradá-la. Mesmo que isto inclua arranjar sete mil euros para comprar um vestido exclusivo da personagem de anime preferida dela, a tal “Magical Girl” do título original, sendo que ele está desempregado há 6 meses (ex-professor de literatura). É quando a sombria Barbara entra em cena. Temos também o esposo de Bárbara e um senhor chamado Damián (José Sacristán), um velho conhecido da protagonista e que lhe prestará um favor.
Incrível é como o diretor tece a história, onde todos vão se conectando lentamente e como ele consegue manter o espectador com o olhar fixo na tela. Tudo calculado com maestria.
Mas vale lembrar para os mais sensíveis que é um filme cruel, duro e violento, ainda que esta violência não seja sempre explícita. Por isso mesmo, destaca-se a sabedoria de como tudo é retratado.

Avaliação: ***

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Eu Sou Carlos Imperial

País: Brasil
Ano: 2016
Gênero: Documentário
Duração:90 min
Direção: Renato Terra e Ricardo Calil
Elenco: Erasmo Carlos, Roberto Carlos e Paulo Silvino.

Sinopse: Carlos Imperial (1935-1992) foi uma grande figura do cenário cultural brasileiro, dono de um faro preciso para descobrir talentos – como Roberto e Erasmo Carlos, Tim Maia, Wilson Simonal e Elis Regina. Sem procurar esconder o lado polêmico, o filme reconstitui uma trajetória repleta de ficção, realidade, lenda e memórias de vários que o conheceram.
Crítica:
Avaliação: a conferir

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Angry Birds (The Angry Birds Movie)

País: EUA/Finlândia
Ano: 2016
Gênero: Animação
Duração: 98 min
Direção: Clay Kaytis e Fergal Reilly
Elenco: vozes de Jason Sudeikis, Maya Rudolph e Josh Gad.

Sinopse: adaptação do jogo Angry Birds, uma das maiores franquias mundiais de entretenimento, o filme vai contar a história de Red, um pássaro com problemas para controlar seu estresse, o veloz Chuck e o volátil Bomba, amigos que nunca tiveram seus valores reconhecidos. Quando misteriosos porquinhos verdes invadem a ilha onde moram, estes improváveis heróis serão os responsáveis por descobrir qual o plano da gangue suína.
Crítica:
Avaliação: a conferir

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O Conto dos Contos (Il Racconto dei Racconti)

País: Itália/ França/ Reino Unido
Ano: 2016
Gênero: Fantasia
Duração: 134 min
Direção: Matteo Garrone
Elenco: Salma Hayek, Vincent Cassel, Toby Jones e John C. Reilly.

Sinopse: no reino de Longtrellis, o rei (John C. Reilly) e a rainha (Salma Hayek) vivem com uma frustração, já que não podem ter filhos. Em busca de uma solução, eles entram em contato com um mago, que oferece uma receita: é preciso capturar o coração de um monstro marinho e fazer com que uma virgem o cozinhe, sem que alguém esteja por perto. Entretanto, ele faz um alerta: toda vida criada exige uma perda, para que o equilíbrio seja mantido. Em outro país, um rei (Vincent Cassel) guiado pelo desejo está obcecado por uma mulher que viu pela janela, no alto de seu palácio, sem saber que ela na verdade é uma idosa. Em um terceiro país, um rei (Toby Jones) se surpreende com a descoberta de uma mosca que, alimentada por seu sangue, cresce cada vez mais.
Crítica:
Avaliação: a conferir

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