The Last Family (Ostatnia Rodzina)
País: Polônia
Ano:
2017
Gênero: Drama
Duração: 122
min
Direção: Jan
P. Matuszynski
Elenco: Andrzej Seweryn, Dawid Ogrodnik, Aleksandra
Konieczna, Andrzej Chyra, Elzbieta Karkoszka e Magdalena Boczarska.
Sinopse: filme sobre o pintor surrealista polonês
Zdzislaw Beksinski, que foi assassinado em 2005 no seu apartamento em Varsóvia.
O filme concentra-se em grande parte sobre o relacionamento do artista com seu
filho Tomasz Beksiński, um jornalista de música e tradutor que cometeu suicídio
em 1995.
Crítica: nascido em Sanok (Polônia) em 1929, Zdzisław Beksiński
foi um pintor surrealista polonês conhecido por suas obras pós-apocalípticas
inquietantes e/ou perturbadoras. Ele pintava corpos em decomposição e fantasiava
sobre experiências sexuais sadomasoquistas.
Previamente interessado
pela escultura e depois pela fotografia, Beksiński integrou com louvor o
universo da pintura.
Também era conhecido por
seu senso de humor. Tinha particularidades, como fobia de aranhas, e registrava
todo e qualquer momento de sua vida, por mais banal que pudesse parecer, usando
sua filmadora. Filmava até coisas consideradas mais mórbidas, sendo razoável
pensarmos no tempo em que fez suas pinturas – décadas de 60 e 70.
O filme foca na relação com
o filho neurótico e suicida, Tomasz (Dawid Ogrodnik) que depois torna-se DJ,
dublador e locutor em uma rádio (falava sobre música)
Sua esposa, Zofia (Aleksandra
Konieczna), era uma fervorosa católica, sofria com suas excentricidades e com a
doença do filho, uma dona de casa exemplar e ainda cuidava da mãe e da sogra
(ambas moravam com eles).
Acompanhamos essa família
unida, apesar de todas as diferenças e problemas que pudessem ter. Tinham, de
fato, uma maneira distinta de lidar com as adversidades.
Beksiński assiste a 4
funerais em sua família. E, por fim, vem a morte dele (com 76 anos), uma forma
lamentável de perder a vida.
Pouco é mostrado de suas
pinturas nos 122 minutos de filme, o que é uma pena. Uma exposição em Varsóvia em 1964 foi seu primeiro
grande sucesso. Todas as suas pinturas foram vendidas. Logo ele se tornou um
líder na arte polonesa contemporânea e no final dos anos 1960 entrou no que ele
mesmo chamou de seu “período fantástico”, que durou até meados dos anos 80.
As pinturas altamente
detalhadas e pintadas com precisão eram possivelmente retratos de sonhos de
Beksiński. Segundo relatos sobre sua história, certa vez ele afirmou: “Quero
pintar de uma maneira como se estivesse fotografando sonhos”.
A cidade de Sanok abriga um
museu dedicado ao artista com cerca de 50 pinturas e 120 desenhos.
Avaliação:
**
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