Thelma
País: Noruega/
França/ Dinamarca/Suécia
Ano:
2017
Gênero: Suspense
Duração: 116
min
Direção: Joachim
Trier
Elenco: Eili Harboe,
Ellen Dorrit Petersen, Henrik Rafaelsen, Kaya Wilkins, Isabel Christine
Andreasen e Marte Magnusdotter Sollem.
Sinopse: depois de se mudar para Oslo, uma estudante
norueguesa vai passar pelos momentos mais estranhos de sua vida. Isso porque,
inesperadamente, ela acaba descobrindo que tem poderes sobrenaturais e, para
completar, está perdidamente apaixonada.
Crítica: o início de um filme, em geral, define se a
trama será boa ou não. E “Thelma” começa de forma sublime, que nos faz pensar
em uma série de caminhos para o desenrolar da história, instiga nossa curiosidade e precipita nossas deduções e conclusões. Parte disso deve-se à excelente atuação
de Eili Harboe (no papel de Thelma).
De família cristã
conservadora, ela vê toda as suas crenças e limites serem testados quando vai
estudar em Oslo (Noruega).
Lá tem dificuldade para se
enturmar, pelas diferenças religiosas, pelos valores ensinados e impostos pelos pais e pelo seu jeito de ser introspectivo. Mas, a seguir,
descobrimos que há algo muito mais profundo que a impede de ter uma vida
normal, de se relacionar com alguém. Anja (Kaya Wilkins), sua colega de aula, é
a única pessoa mais próxima, mas nem com ela parece possível uma real
convivência.
O filme usa como recursos a
fábula, o sonho e a fantasia para contar parte da história de Thelma e confunde
o espectador, propositalmente, sobre o que é real e o que é ficção.
Para explicar o comportamento
de Thelma e os acontecimentos ao seu redor, o diretor precisa optar por um
caminho para dar um desfecho à trama. Infelizmente, a escolha recai sobre o
sobrenatural.
Um trailer psicológico
seria mais plausível e crível. Contudo, é perspicaz a maneira como o diretor
norueguês (primo do famoso dinamarquês Lars Von Trier) conduz os fatos criando
uma atmosfera de muito suspense e de forte tensão na narrativa.
Avaliação: ****
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