Daphne
País: Reino
Unido
Ano:
2017
Gênero: Drama
Duração: 93
min
Direção: Peter
Mackie Burns
Elenco: Emily Beecham,
Geraldine James, Tom Vaughan-Lawlor e Nathaniel Martello-White.
Sinopse: Londres, Inglaterra. Aos 31 anos, Daphne
(Emily Beecham) constantemente tem a sensação assustadora de que sua vida está
parada, pois se sente jovem demais para se estabelecer e velha demais para
ficar zoando por aí. Para distrair, ela mantém os dias e as noites ocupadas com
pessoas, amigos e amantes. Certa noite, um assalto violento a força a
confrontar esse limbo existencial, analisando de perto a pessoa que se tornou.
Crítica: Viver em Londres não é fácil. É o que nos
passa a personagem Daphne (Emily Beecham). Solteira, ela se vira trabalhando em
um restaurante e pretendendo tornar-se chef; evita falar com a mãe que está
doente; tem poucos amigos (por ser muito fechada); possui diversos parceiros
sexuais, sem qualquer relacionamento sério. Ao contrário, foge de qualquer
possibilidade de continuidade e diz não acreditar no amor, alegando ser uma
ilusão imposta às pessoas com o único intuito de procriar.
Aos 31 anos, quando não
está no trabalho, sai para beber ou fumar e, em casa, lê os livros do filósofo
Slavoj Zizek.
Sente-se só, mas tenta
manter a guarda. A pessoa mais próxima com quem conversa é seu chefe. Ele tenta
aconselhá-la a encontrar um rumo; caso contrário, perderá o emprego e afastará
ainda mais as pessoas.
Quem surge como forte
candidato é o simpático David (Nathaniel Martello-White), que trabalha como
segurança em uma boate de onde Daphne já foi expulsa por estar bêbada demais.
O longa tem diálogos muito
bem construídos, situações que trazem identificação com as dúvidas de Daphne e
uma dose de cinismo e (às vezes) de humor negro, que diverte ao mesmo tempo em
que faz pensar a respeito das necessidades do ser humano.
Avaliação:
***
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