O Dia Depois (Geu-Hu)
País: Coreia
do Sul
Ano:
2018
Gênero: Drama
Duração: 92
min
Direção: Hong Sang-Soo
Elenco: Min-Hee Kim,
Hae-hyo Kwon, Cho Yunhee e Saeybuk Kim.
Sinopse: Areum (Kim Min-Hee) está pronta para o seu
primeiro dia de trabalho em uma pequena editora, onde ela precisa lidar com seu
chefe Bongwan (Hae-hyo Kwon) e sua vida amorosa complicada. Após uma crise no
casamento, no entanto, a esposa de Bongwan encontra um bilhete amoroso na mesa
dele e acaba por envolver Areum nesta situação delicada.
Crítica: depois de uma sequência de bons filmes – A
Visitante Francesa, A Filha de Ninguém, Certo Agora, Errado Antes – Hong
Sang-Soo continua acima da média no cenário cinematográfico.
Em O Dia Depois, reflexões
sobre a existência da vida, ações e consequências, maneiras de pensar, sentimentos,
relacionamentos, maturidade, fuga da realidade (se é que ela existe mesmo) são
o que comandam o filme.
Falar algo, fazer outro,
agir de acordo com que o outro quer ou pede, são atitudes do personagem
masculino imaturo Kim Bongwan (Hae-hyo Kwon). Sua forma de ver as coisas e de
enfrentar as dificuldades será confrontada por Song Areum (Min-hee Kim), jovem
que vai para o primeiro dia de emprego na editora comandada por Bongwan.
A estética do longa, fragmentado
em capítulos desordenados, em preto e branco, e com zooms em seus personagens,
ressalta a força das circunstâncias e dos diálogos filosóficos.
Bongwan, indeciso em sua
decisão sobre o divórcio, é cercado por três mulheres: o temperamento tranquilo
e resoluto da nova funcionária; o comportamento explosivo da esposa; e a
dependência amorosa da jovem amante (sua ex-funcionária).
O desencadeamento de
acontecimentos é engraçado, assim como os diálogos entre os personagens. Mais
uma vez, o cineasta sul-coreano surpreende ao falar de relações, de pessoas, de
conflitos, do cotidiano.
Avaliação: ***
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