quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A Casa que Jack Construiu (The House That Jack Built)


País: Dinamarca
Ano: 2018
Gênero: Suspense
Duração: 155 min
Direção: Lars von Trier
Elenco: Matt Dillon, Bruno Ganz, Uma Thurman e Riley Keough.

Sinopse: um dia, durante um encontro fortuito na estrada, o arquiteto Jack (Matt Dillon) mata uma mulher. Este evento provoca um prazer inesperado no personagem, que passa a assassinar dezenas de pessoas ao longo de doze anos. Devido ao descaso das autoridades e à indiferença dos habitantes locais, o criminoso não encontra dificuldade em planejar seus crimes, executá-los ao olhar de todos e guardar os cadáveres num grande frigorífico. Tempos mais tarde, ele compartilha os seus casos mais marcantes com o sábio Virgílio (Bruno Ganz) numa jornada rumo ao inferno.

Crítica: conhecido pelos filmes polêmicos, roteiros imprevisíveis e abordagens diferentes de contar suas histórias, em geral com um olhar pessimista, aqui Lars von Trier tenta, mais uma vez, usar o suspense para explicar as razões do comportamento humano.
O protagonista é Jack (Matt Dillon). Incrivelmente convincente como um psicopata frio e impiedoso, se a avaliação do filme dependesse só dele, o filme receberia nota 10. A questão é que o ritmo da narrativa torna-se um pouco cansativo depois de uma hora de exibição.
Manter a atenção do espectador não é algo que o cineasta consegue manter até o final. Aliás, o final deixa a desejar. Pouco criativo, falta profundidade para justificar todo o início e o meio da narrativa.
Resume-se à mensagem de que o mundo é individualista e de que estamos pouco atentos ao que acontece a nossa volta. Alguém pode simplesmente sumir e, muito depois, se dará conta disso.
E nos deixa a estranha sensação de que matar é fácil e de qualquer um pode cometer um crime, se as circunstâncias assim permitirem.
A violência das cenas incomoda, sobretudo quando uma das cenas envolve uma família.
O assassino não tem um perfil para suas vítimas. Homens, mulheres ou crianças - azar de quem estiver na sua mira. As formas de matar também variam. Destaque para a cena com a atriz Riley Keough (personagem Simple), única vítima com a qual Jack teve alguma proximidade antes de assassiná-la.
Dividido em 5 episódios, com o acompanhamento de narração e de diálogo com quem seria o diabo (papel de Bruno Ganz), é um dos trabalhos menos inventivos de Trier.

Avaliação: ***

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