Poderia me Perdoar? (Can You Ever Forgive Me?)
País: EUA
Ano: 2017
Gênero: Biografia
Duração: 107
min
Direção: Marielle
Heller
Elenco: Melissa
McCarthy, Richard E. Grant e Dolly Wells.
Sinopse: passando por problemas financeiros, a
jornalista Lee Israel (Melissa McCarthy) decide forjar e vender cartas de
personalidades já falecidas, um negócio criminoso que dá muito certo. Quando as
primeiras suspeitas começam, para não parar de lucrar, ela modifica o esquema e
passa a roubar os textos originais de arquivos e bibliotecas. Baseado em uma
história real.
Crítica: alguns anos após ter biografias no topo de
vendas, Lee Israel (Melissa McCarthy) viu sua carreira decair a ponto de nem
sua própria editora querer publicar algo de sua autoria e ela mesma passou a
desacreditar no seu potencial de escrever.
Quando se vê desesperada
por trabalho e para ganhar algum dinheiro, é que surge a ideia de forjar cartas
de personalidades já falecidas. Colecionadores aficionados pagam muito dinheiro
por elas.
Algumas dessas cartas
falsificadas foram de Katharine Hepburn, Tallulah Bankhead e Dorothy Parker. Assinaturas
perfeitas em papeis apropriados. E, além disso, Lee tinha muito talento para criar
textos intimistas – que pareciam mesmo reais. Sua autoconfiança é reconquistada
e compartilhada com o novo amigo Jack Hock (Richard E. Grant, coadjuvante que
rouba a cena por muitas vezes). A sintonia entre os dois é sensível e sem
julgamentos.
O negócio criminoso ia muito
bem (passando por livrarias e bibliotecas) até que a farsa é descoberta.
A triste história é aliviada
com a amizade com Jack que, realmente, traz bons momentos ao filme.
A performance de McCarthy é
bastante convincente: reclusa, solitária, amarga e que só confia na sua gata.
A escritora é julgada e
condenada. Mas, com a ajuda de um bom advogado, consegue uma sentença bastante razoável.
Seu desabafo diante da juíza
emociona. Impossível não nos sensibilizarmos com o seu erro.
Avaliação: ****
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