sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Vida Selvagem (Wildlife)


País: EUA
Ano: 2018
Gênero: Drama
Duração: 105 min
Direção: Paul Dano
Elenco: Carey Mulligan, Jake Gyllenhaal, Ed Oxenbould e Bill Camp.

Sinopse: aos 14 anos de idade, Joe (Ed Oxenbould) começa a perceber que sua família está desmoronando. O pai, Jerry (Jake Gyllenhaal), acaba de perder o emprego, mas não quer que a esposa trabalhe. A mãe, Jeanette (Carey Mulligan), não pretende ficar de braços cruzados diante da crise e começa a ganhar sua autonomia. Quando Jerry decide ficar muitos meses fora de casa, num trabalho temporário apagando incêndios pela região, Jeanette decide que é hora de refazer a sua vida. Mas para Joe, a única coisa que importa é ver os pais reunidos novamente.

Crítica: o início de “Wildlife” corresponde à imagem imaginada como perfeita de uma família norte-americana nos anos 50: patriarcal e de sucesso financeiro.
No entanto, logo percebemos que a destruição desse lar está próxima. De forma fria e violenta, os personagens vão percebendo a realidade e se afastam.
Jerry (Jake Gyllenhaal) perde o emprego e decide partir a contragosto da família: tornar-se um herói à americana, apagando fogo na região (devastadas pelas queimadas), mesmo que por um salário irrisório.
Jeanette (Carey Mulligan), acreditando que o marido não voltará e achando-o desmotivado e sem qualquer ambição, busca um novo emprego e um novo marido. A atriz surpreende com uma personagem desequilibrada, desesperada, imprevisível e, por vezes, impetuosa.
Joe (ED Oxenbould, em excelente interpretação) fica imobilizado diante de todas essas mudanças. Estranha o comportamento da mãe, mas não tem coragem de recriminá-la.
Ele busca um emprego e consegue ser auxiliar de fotógrafo para ajudar nas despesas da casa, já que o patriarca está ausente.
Quando Jerry, enfim, retorna, as coisas estão diferentes (e desconfortáveis) e o futuro é incerto.
Os cenários são amplos, vazios, opacos. Tudo parece precário e abandonado, impróprio para viver e ser feliz.
O diretor nos presenteia como uma espécie de análise psicológica dos seres humanos e todos os seus sentimentos complexos.
É o primeiro trabalho de Paul Dano como diretor e ele se sai muito bem. Vale a pena conferir.

Avaliação: ***

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