Um Trem em Jerusalém (A Tramway in Jerusalem)
País: França/Israel
Ano: 2018
Gênero: Drama
Duração: 94
min
Direção: Amos
Gitai
Elenco: Mathieu
Amalric, Yaël Abecassis e Hana Laslo.
Sinopse: em Jerusalém, as linhas de trem conectam
diversos distritos, do leste ao oeste da cidade. Diferentes histórias e
encontros acontecem na jornada do trem, conforme observa-se esse mosaico da
humanidade, em uma cidade que é o centro espiritual para tantas religiões
diferentes.
Crítica: a premissa do filme do israelense Amos Gitai é
simples e poderia ter tido um bom resultado se a execução tivesse contado com
maior esmero da produção e da direção.
Os diálogos são jogados a
esmo, sem ligação um com outro, sem profundidade nos temas abordados, que até são
interessantes. Política, religião, cultura, relações humanas e problemas pessoais
e socais surgem nas conversas despretensiosas dos passageiros.
O trajeto, do subúrbio ao
centro, marcado por horários que surgem na tela, nos faz acompanhar a rotina de algumas
pessoas.
O problema é que, além do
assunto pouco explorado, as atuações são (na quase totalidade) ruins. E a participação do ator francês Mathieu Amalric é totalmente desnecessária (dispensável mesmo), não fazendo nenhuma diferença à trama.
Por esses personagens serem
o cerne do filme, já que a ideia era acompanhar um pouco de suas vidas, quase
sempre passadas despercebidas, deveria haver um aspecto mais atraente.
Sem falar nos longos
minutos de apenas imagem ou música (esta em excesso), sem qualquer conversação. E isso se repete mais de uma
vez.
Ao final, tem-se a impressão
de que faltou muito ao filme. Nada ali nos faz pensar ou refletir após o término
de sua exibição.
Avaliação: *
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