segunda-feira, 26 de novembro de 2018

A Prece (la Prière)

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País: França
Ano: 2018
Gênero: Drama
Duração: 107 min
Direção: Cédric Kahn
Elenco: Anthony Bajon, Damien Chapelle e Alex Brendemühl.

Sinopse: Thomas (Anthony Bajon) é viciado em drogas. Para dar um fim à esse hábito, ele decide participar de uma comunidade de ex-usuários que vivem isolados nas montanhas e usam a oração como uma forma de se curarem. Inicialmente relutante, Thomas aos poucos aceita se submeter a uma vida espartana de disciplina, abstinência, trabalho árduo e orações frequentes. Ele descobre a fé, mas também o amor, e um novo tipo de tormento.

Crítica: o filme começa com a imagem de um garoto no banco de passageiros de um carro. Ele tem uma expressão de derrota, além de um olho roxo. A cena será repetida duas vezes, com pequenas variações, em contextos distintos. As três versões da cena do carro representam três momentos diferentes na trama, nos quais se transmitem visões conflitantes sobre o papel da religião na vida de Thomas (Anthony Bajon). Tudo isso é muito bem colocado.
O garoto é Thomas (Anthony Bajon), um adolescente viciado em heroína que é levado, contra a sua vontade, para uma casa, nas montanhas, onde vivem outros jovens que estão em recuperação de algum vício. Meninos para um lado, meninas para o outro. Esta é uma das primeiras coisas que lhe é dita ao chegar lá. Fora isto, ele é obrigado a deixar todos os seus pertences na administração e a cortar o cabelo. O tratamento é baseado na conversa, na amizade e na oração. Muita oração. Além disto, no primeiro mês, um recém-chegado não pode nunca permanecer sozinho. Esta pessoa é obrigada a estar sempre na companhia de um “irmão” que já está ali há mais tempo. Esta é a maneira encontrada para que os jovens tenham força de vontade, resistam e não caiam. Sobram regras e normas de conduta.
Aos poucos, Thomas se acalma e se acostuma com o cotidiano religioso. Logo é ele que vai ajudar um novato.
La Prière (no original) defenderia o valor terapêutico do catolicismo (tema pouco explorado no cinema), ilustrado pela longa cena de confessionário, com os personagens compartilhando as suas histórias trágicas diretamente para a câmera – e, por consequência, para o espectador.
No entanto, o roteiro dá uma última guinada nos minutos finais. A dúvida surge e questionamentos vem à tona.

Avaliação: ***

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