Nossa Vida Sem Grace
Título original: Grace Is Gone
País: EUA
Ano: 2007
Gênero: Drama
Duração: 85 min
Direção: James C. Strouse
Elenco: John Cusack, Emily Churchill, Rebecca Spence, Jennifer Tyler, Susan Messing, Shélan O'Keefe, Gracie Bednarczyk, Doug Dearth.
Sinopse: John Cusack interpreta um pai que perde o rumo na vida quando sua mulher é morta em serviço no Iraque. Sem forças para contar o ocorrido para as filhas, ele as leva em uma viagem até um parque de diversões. Sabendo que a diversão não pode durar pra sempre, ele luta para encontrar as palavras que vão mudar as vidas de suas filhas.
Crítica: o longa demonstra de forma sutil, porém marcante, as consequências que a Guerra do Iraque teve (e ainda tem) nos lares dos familiares dos soldados. Para sair um pouco da rotina, a mãe é quem foi à guerra, ficando o pai responsável por cuidar de duas filhas, uma delas pré-adolescente e a outra ainda na fase infantil. A mãe acaba morrendo no campo de batalha. O pai não sabe como contar para as crianças e lança-se desesperado com elas pelas estradas do país. Surpreendentemente, não é apenas John Cusack que consegue encarnar seu papel com o realismo necessário; ambas as atrizes mirins mantêm o nível dramático exigido.
É agradável acompanhar o trio pelas estradas norte-americanas. Tem aquele sentimento de liberdade, mas o drama também, problemas que insistem em perseguir os personagens, com algo engasgado dentro deles. Os conflitos óbvios acontecem, é claro, sem muitas surpresas. Contudo o trabalho de Strouse foi competente o suficiente para criar textos e situações admiráveis, no sentido de gerar expectativa pelo próximo acontecimento. Não existe um grande momento no filme – talvez apenas o momento em que o pai acaba tendo que contar o destino da mãe às filhas, que foi uma ótima cena. No entanto, a simplicidade e as excelentes interpretações já são motivos suficientes para assistir ao filme que, infelizmente, por tratar de dramas familiares que envolvam morte e que ainda abordem política, não agradam muito os norte-americanos. E olha que o filme enxuto, com apenas 85 minutos, não teve muito tempo para discursos políticos. Vale a pena conferir.
Avaliação: ***
País: EUA
Ano: 2007
Gênero: Drama
Duração: 85 min
Direção: James C. Strouse
Elenco: John Cusack, Emily Churchill, Rebecca Spence, Jennifer Tyler, Susan Messing, Shélan O'Keefe, Gracie Bednarczyk, Doug Dearth.
Sinopse: John Cusack interpreta um pai que perde o rumo na vida quando sua mulher é morta em serviço no Iraque. Sem forças para contar o ocorrido para as filhas, ele as leva em uma viagem até um parque de diversões. Sabendo que a diversão não pode durar pra sempre, ele luta para encontrar as palavras que vão mudar as vidas de suas filhas.
Crítica: o longa demonstra de forma sutil, porém marcante, as consequências que a Guerra do Iraque teve (e ainda tem) nos lares dos familiares dos soldados. Para sair um pouco da rotina, a mãe é quem foi à guerra, ficando o pai responsável por cuidar de duas filhas, uma delas pré-adolescente e a outra ainda na fase infantil. A mãe acaba morrendo no campo de batalha. O pai não sabe como contar para as crianças e lança-se desesperado com elas pelas estradas do país. Surpreendentemente, não é apenas John Cusack que consegue encarnar seu papel com o realismo necessário; ambas as atrizes mirins mantêm o nível dramático exigido.
É agradável acompanhar o trio pelas estradas norte-americanas. Tem aquele sentimento de liberdade, mas o drama também, problemas que insistem em perseguir os personagens, com algo engasgado dentro deles. Os conflitos óbvios acontecem, é claro, sem muitas surpresas. Contudo o trabalho de Strouse foi competente o suficiente para criar textos e situações admiráveis, no sentido de gerar expectativa pelo próximo acontecimento. Não existe um grande momento no filme – talvez apenas o momento em que o pai acaba tendo que contar o destino da mãe às filhas, que foi uma ótima cena. No entanto, a simplicidade e as excelentes interpretações já são motivos suficientes para assistir ao filme que, infelizmente, por tratar de dramas familiares que envolvam morte e que ainda abordem política, não agradam muito os norte-americanos. E olha que o filme enxuto, com apenas 85 minutos, não teve muito tempo para discursos políticos. Vale a pena conferir.
Avaliação: ***
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