segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Daniel Day-Lewis quebra o recorde de Oscar de melhor ator


Daniel Day-Lewis quebra o recorde de Oscar de melhor ator
Com estatueta por ‘Lincoln’, britânico tem agora três prêmios na categoria.
Ele já havia vencido com ‘Meu pé esquerdo’ (1989) e ‘Sangue negro’ (2007).

Daniel Day-Lewis quebrou o recorde de estatuetas de melhor ator no Oscar. Com a vitória por seu trabalho em “Lincoln”, ele agora tem três prêmios na categoria, feito jamais alcançado. A 85ª edição da cerimônia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood aconteceu neste domingo (24) em Los Angeles. Antes do reconhecimento pelo filme de Steven Spielberg, o britânico havia vencido por “Meu pé esquerdo” (1989) e “Sangue negro” (2007).
A nova estatueta encerra uma temporada especialmente próspera para Day-Lewis, 55, conhecido pelo método quase obsessivo com que costuma se preparar para seus papéis. Sua intepretação do 16º presidente dos Estados Unidos garantiu, por exemplo, os prêmios do Globo de Ouro, no sindicato dos atores (SAG), do Critics Choice Awards e do Bafta (considerado o Oscar britânico).
Já em 2012 havia quem antecipasse esse acúmulo de troféus. Em sua edição de 5 de novembro, a revista “Time” estampou Day-Lewis na capa e assim resumiu: “O maior ator do mundo”.
Daniel Michael Blake Day-Lewis nasceu em Londres em 27 de abril de 1957. É filho do poeta inglês Cecil Day-Lewis (que também assinava Nicholas Blake), informa a biografia no portal IMDb. Estudou atuação na Bristol Old Vic School e debutou no cinema em “Domingo maldito” (1971). Após a estreia, deixou os filmes de lado, em favor do teatro. Integrou as companhias Bristol Old Vic e Royal Shakespeare, e só voltou à tela grande em “Gandhi” (1982).
Nos anos seguintes, atuaria em “Minha adorável lavanderia” (1985) e “A insustentável leveza do ser” (1988). Terminou aquela década com seu primeiro Oscar de melhor ator, por “Meu pé esquerdo”, conseguido logo em sua primeira indicação. A nomeação seguinte veio com “Em nome do pai” (1993). Na primeira metade da década de 1990, consolidou-se ainda com “O último dos moicanos” (1992).

'Sacrifícios'
Um perfil de Day-Lewis publicado no final de outubro passado pelo “The New York Times” menciona os “sacrifícios” já feitos pelo ofício. “Para ‘O último dos Moicanos’, ele aprendeu sozinho a construir uma canoa, a usar arma de fogo, a fazer armadilhas para capturar animais e a tirar a pele deles”, exemplifica o texto.
A minúcia teria se repetido em outros filmes. “Para a cena de abertura de ‘Meu pé esquerdo’, que retrata Christy Brown, um artista com paralisia cerebral, Day-Lewis aprendeu sozinho a usar os dedos dos pés para colocar um disco na vitrola; fora das gravações, também insistiu em permanecer numa cadeira de rodas e em ser alimentado na boca pela equipe.”
De acordo com a reportagem, contabilizam-se ainda aulas de boxe – e um nariz quebrado – na preparação para “O lutador” (1997); aulas de manipulação de facas e cortes para viver Bill, o Açougueiro em “Gangues de Nova York” (2002); e finalmente um processo de “autoconvencimento” de que ele era o próprio Abraham Lincoln para o projeto que lhe rendeu o recorde do Oscar.
Em dezembro, o TMZ informou que Daniel Day-Lewis não saiu do personagem de “Lincoln” ao longo dos três meses de filmagens. Citando uma fonte não identificada – descrita como “uma das estrelas do filme” –, o site de celebridades informou na época que o ator exigia que o elenco, a equipe e “até mesmo Spielberg” se dirigissem a ele apenas como “Mr. President”. O blog Vulture, da “New York Magazine”, contribuiu para o assunto dizendo que Day-Lewis enviava mensagens de celular para a atriz Sally Field, que faz sua mulher em “Lincoln”, e assinava: “Do seu, A.”.
Nesta sexta-feira (22), o jornal britânico “The Guardian” publicou um infográfico em que enumera (e ironiza) facts sobre Daniel Day-Lewis. Dentre outras coisas, está dito que ele é “avesso a holofotes” e é casado com a filha do dramaturgo Arthur Miller, ex-marido de Marilyn Monroe. Mas a publicação aproveita para corrigir uma informação “errada” a respeito das extravagâncias do ator: ele não teria quebrado duas costelas durante a gravação de “Meu pé esquerdo”.
Por outro lado, mantém-se o dado de que certa noite, em 1989, Day-Lewis abandonou o palco – “em lágrimas” – durante uma apresentação de “Hamlet”, da qual era protagonista. Desde então, ele jamais voltou a trabalhar com teatro, informa o jornal. A causa do surto: o ator teria visto o fantasma do próprio pai.

Fonte: Do G1, em São Paulo

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domingo, 24 de fevereiro de 2013

As Sessões (The Sessions)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 95 min
Direção: Ben Lewin
Elenco: John Hawkes, Helen Hunt e William H. Macy.

Sinopse: por causa de uma poliomielite, homem perde os movimentos do corpo e desconhece o que é sexo. Tudo muda quando ele passa a frequentar sessões com uma terapeuta sexual.

Crítica: o protagonista da trama é Mark O’Brien, poeta e escritor que desde a infância está preso a um imenso aparelho, apelidado de "pulmão de aço", devido à poliomielite.
O foco do filme é “Qual é a importância do sexo para a formação de uma pessoa?” Sem poder mexer os músculos do corpo, com exceção da cabeça, ele leva uma vida repleta de limitações, entre elas a de sair de sua própria casa – seus pulmões aguentariam trabalhar sozinhos apenas por três ou quatro horas. Mark leva a vida com um certo humor irônico, sem reclamar de sua situação. Entretanto, por jamais ter tido uma experiência sexual, ele se sente incompleto. É a partir deste ponto que o diretor Ben Lewin desenvolve uma história delicada, não apenas pelo modo como é desenvolvida, mas também por abordar questões ainda hoje consideradas tabus.
Em sua busca por tornar-se completo, Mark enfrenta uma série de questões – não apenas físicas, sobretudo especialmente psicológicas. Extremamente religioso, ele busca com o padre Brendan (William H. Macy), seu amigo pessoal, conselhos sobre uma proposta ousada: ter sessões com uma especialista em exercícios de consciência corporal, que irá iniciá-lo no sexo.
Tendo esta complexa situação como pano de fundo, o longa surpreende pela naturalidade com que cada fase é apresentada e superada. Por mais que haja temas difíceis, eles são resolvidos a partir de uma humanidade impressionante dos envolvidos, que em vários momentos deixam de lado os dogmas impostos pela vida em sociedade ou pela religião. O bem-estar de Mark é o mais importante e este é o foco, sempre. Tal naturalidade reflete também no modo como o próprio sexo é tratado, com cenas de nudez em que não há alguma glorificação do corpo. Ainda neste sentido, chama atenção a devoção de Helen Hunt que encara sem receio uma personagem polêmica e que exige cenas de nudez frontal.
Além da espetacular atuação de John Hawkes, os personagens secundários, como por exemplo, os acompanhantes e ajudantes que auxiliam Mark O’Brien no dia-a-dia dão um toque especial à história, todos com performances convincentes e na medida certa.
As Sessões é um filme delicado que conquista o espectador pela persistência de seu personagem principal. Simpático e irônico, Mark é daquelas pessoas das quais é fácil gostar. O problema maior do filme é justamente sua simplicidade, que impede que a trama se desenvolva muito. Ainda assim, traz importantes lições sobre não se prender a regras impostas se elas viram um empecilho para que alguém possa se sentir, de fato, humano.
A trama é inspirada na vida de Mark O'Brien, jornalista responsável pelo artigo On Seeing a Sex Surrogate, publicado em 1983. A pesquisa necessária para sua publicação terminou influenciando o rapaz, de 38 anos, que contraiu poliomielite ainda criança e precisava de aparelhos para sobreviver, a arriscar e tomar a inciativa de deixar de ser virgem.

Avaliação: ***

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Indomável Sonhadora (Beasts of the Southern Wild)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 93 min
Direção: Benh Zeitlin
Elenco: Quvenzhané Wallis, Dwight Henry e Levy Easterly.

Sinopse: depois que uma tempestade atinge a ilha onde vive, menina tenta salvar a vida de seu pai, reencontrar sua mãe e restaurar a ordem desse lugar.

Crítica: o filme de estreia de Benh Zeitlin (30 anos) recebeu muitos elogios mundo afora, e não é para menos. Ele consegue fazer, por meio dos olhos de uma menina de seis anos, com que mergulhemos numa história cheia de poesia e de crueza também.
A escolha de Quvenzhané Wallis para viver a garota Hushpuppy pode ter sido o primeiro passo para tal objetivo. Ela é extraordinária, tanto que foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz. Fala com os olhos, com as feições. Vive ao lado do pai nos alagadiços ao sul da Louisiana, um lugar mágico do seu ponto de vista, “cheio de gente de sorte que não têm de viver como os covardes por trás das barragens”. É esta localidade repleta de peculiaridades, conhecida como Banheira, que vamos conhecendo pela narração em off da menina.
A visão pueril da garota choca-se de imediato com a percepção do público adulto. Extrema pobreza, alcoolismo e negligência infantil são apenas as primeiras apreensões evidentes que temos. O realismo mágico trazido à tona pelo olhar da menina provoca uma bem-vinda irregularidade na coerência com a qual enxergamos seu mundo. E este é um dos acertos desta produção que nos leva a ver além da miséria humana que vitima a menina.
‘Indomável Sonhadora’ é uma explosão de vida, de energia, de amor que não demora muito a despertar emoções diversas no espectador. As cenas, carregadas com bons relatos da menina, emocionam muitas vezes. O local fictício onde mora existe do outro lado de um dique que protege os moradores de Louisiana não só da invasão das águas, mas resguarda também seus valores sociais contemporâneos. A Banheira, por outro lado, é vulnerável às enchentes, porém avessa à ordem estabelecida do lado de lá.
A vida Hushpuppy parece terrível, selvagem em muitos aspectos. Ela perambula descalça no chão de terra junto a porcos e galinhas. Não mora no mesmo barraco insalubre do pai, mas num trailer próximo, sozinha. Seu pai, Wink Duchette, sofre de alguma doença grave não identificada e esta condição pode de alguma maneira explica porque ela vive separada dele, juntando-se ao pai somente na hora das refeições que este prepara de forma precária. Este a trata de forma rude, áspera, mas amorosa também. Sua mãe é ausente, memória tranquilizadora que a menina evoca em momentos difíceis.
O diretor consegue extrair beleza e poesia dessa existência sem esperança. O pai que definha vítima de uma doença e a possibilidade de ficar sozinha naquele mundo desolado e brutal colocam a jovem Hushpuppy no papel de vítima frágil de uma realidade feroz muito maior que ela, representada no filme por um bando de javalis pré-históricos chamados Auroches, que despertam do sono em uma geleira e partem em direção à menina corajosa.
Com uma bela fotografia granulada, o filme oferece uma percepção fantástica de vida de uma criança em meio à rusticidade da natureza. A Banheira é um lugar singular, inóspito, repleto de personagens cuja infinita tristeza só se compara à sua vontade de resistir, a todo custo, como fizeram nossos ancestrais. Uma história pungente sobre a realidade cruel de ter de crescer muito antes de seu tempo.

Avaliação: ****

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Cirque du Soleil – Outros Mundos (Cirque du Soleil – Words Away)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Fantasia
Duração: 91 min
Direção: Andrew Adamson
Elenco: Erica Linz, Igor Zaripov, Matt Gillanders, Jason Berrent, Dallas Barnett, Sophia Elisabeth, Lutz Halbhubner e Caroline Lauzon.

Sinopse: jovem casal que está separado tem de viajar através de mundos surpreendentes e repletos de sonhos do Cirque du Soleil para se encontrar, enquanto as plateias experimentam a imersiva tecnologia 3D que lhes permitirá saltar, sobrevoar, nadar e dançar com os artistas.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Monstros S.A (Monsters, Inc.)


País: EUA
Ano: 2011
Gênero: Animação
Duração: 92 min
Direção: Peter Docter e David Silverman
Elenco: -

Sinopse: ao visitar o mundo dos humanos, dois monstros conhecem a garota Boo, que acaba indo para o mundo deles.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Duro de Matar 5: Um Bom Dia para Morrer (A Good Day to Die Hard)


País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Ação
Duração: 97 min
Direção: John Moore
Elenco: Bruce Willis, Jai Courtney e Sebastian Koch.

Sinopse: com a ajuda de um amigo, o policial John McClane descobre que o filho está preso na Rússia, acusado de ter cometido um assassinato.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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O Dobro ou Nada (Lay the Favorite)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Comédia
Duração: 94 min
Direção: Stephen Frears
Elenco: Rebecca Hall, Bruce Willis, Catherine Zeta-Jones, Vince Vaughn, Joshua Jackson, Laura Prepon, Joel Murray, Frank Grillo, Corbin Bernsen, John Carroll Lynch, Andrea Frankle, Ritchie Montgomery, Dominique DuVernay, Lara Grice, Wayne Pére, Jo Newman, Michelle Torres e Rob Steinberg.

Sinopse: Beth Raymer (Rebecca Hall) é uma sonhadora incorrigível que trabalha como dançarina em uma casa de strip-tease em Tallahassee. Sua vida muda quando conhece Dink Heimowitz (Bruce Willis), um dos jogadores mais conhecidos da atualidade, que participará de um campeonato de pôquer em Las Vegas. Beth logo se torna sua assistente, mas precisa lidar com as ameaças da esposa de Dink, Tulip (Catherine Zeta-Jones), uma show girl aposentada.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Colegas


País: Brasil
Ano: 2012
Gênero: Comédia
Duração: 99 min
Direção: Marcelo Galvão
Elenco: Ariel Goldenberg, Rita Pokk, Breno Viola, Lima Duarte, Rui Unas, Deto Montenegro, Leonardo Miggiorin, Marco Luque, Juliana Didone, Christiano Cochrane, Alex Sander.

Sinopse: o filme aborda de forma inocente e poética coisas simples da vida, sob o ponto de vista de três jovens com síndrome de Down - Stalone (Ariel Goldenberg), Aninha (Rita Pokk) e Márcio (Breno Viola) -, colegas que se comunicam basicamente por meio de frases célebres do cinema, resultado dos anos em que trabalharam na videoteca do Instituto Madre Tereza, local onde viviem. Um dia, inspirados pelo filme Thelma & Louise, resolvem fugir no velho carro do jardinheiro Arlindo (Lima Duarte) em busca de seus sonhos: Stalone quer ver o mar, Márcio quer voar e Aninha busca um marido pra se casar. Nesta viagem, enquanto experimentam o sabor da liberdade, envolvem-se em inúmeras confusões e aventuras como se a vida não passasse de uma eterna brincadeira.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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O Reino Gelado (Snezhnaya Koroleva)


País: Rússia
Ano: 2012
Gênero: Animação
Duração: 80 min
Direção: Maxim Sveshnikov e Vlad Barbe
Elenco: -

Sinopse: desejando criar um novo mundo no qual o vento polar esfrie as almas humanas, a Rainha da Neve cobriu o planeta com gelo e ordenou a destruição de todas as artes e artistas. De acordo com as previsões de um espelho mágico, a última ameaça aos seus planos estaria no mestre-vidreiro Vegard, cujos espelhos refletem as almas das pessoas. Vegard e sua esposa Una são sequestrados, deixando seus filhos Kai e Gerda para trás. O tempo passa e os servos da Rainha capturam também Kai, acreditando que o garoto é o sucessor de seu pai. Mas sua irmã Gerda, uma jovem muito corajosa, embarca em uma jornada pelo reino, encarando todos os obstáculos para salvar o irmão e voltar a aquecer os corações das pessoas.

Curiosidade: baseado no conto "A Rainha de Gelo" (também conhecido como "A Rainha da Neve"), de Hans Christian Andersen, publicado em 1845.
A história já foi adaptada para o cinema diversas vezes, a mais famosa delas em 1957, a animação soviética "A Rainha da Neve". Também em 2013 chegará às telas a versão da Disney, "Frozen".

Crítica:
Avaliação: a conferir

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

De Coração Aberto (À Coeur Ouvert)


País: Argentina/França
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 87 min
Direção: Marion Laine
Elenco: Juliette Binoche, Édgar Ramírez e Hippolyte Girardot.
Sinopse: uma gravidez não planejada abala o relacionamento de Mila (Juliette Binoche) e Javier (Edgar Ramírez) que vivem juntos há 10 anos.

Crítica: os franceses são famosos por seus filmes de histórias de amor, mas nesse trabalho a diretora Marion Laine errou a mão.
Nem mesmo o talento de Juliette Binoche salva a trama. Primeiramente, a história do casal apaixonado que vive há 10 anos e se depara com uma gravidez não esperada, e tenta ao mesmo templo driblar o alcoolismo de Javier, companheiro de Mila, não é suficiente para segurar a atenção do espectador por 87 minutos.
Em segundo lugar, o casal não tem química alguma e não convence como o casal apaixonado e feliz. Pode-se dizer até que há certo exagero em algumas cenas, e o resultado é artificial demais.
Em terceiro, as atuações não são das melhores, Mesmo Binoche, no início da fita, não parece muito segura como a cirurgiã Mila, feliz no seu casamento. E Edgar Ramírez, decididamente, não encarna no seu personagem.
E, por fim, o desfecho caminha para um excesso de dramatização e um desfecho fatídico.
É um longa sem rumo, sem foco, sem equilíbrio. Enfim, decepciona.

Avaliação: **

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O Som ao Redor

País: Brasil

Ano: 2012
Direção: Kleber Mendonça Filho
Gênero: Drama
Duração: 101 min
Elenco: Irandhir Santos, Sebastião Formiga e Gustavo Jahn.

Sinopse: a presença de uma milícia numa rua de classe média do Recife muda a vida dos moradores do local.

Críticahá muito tempo, não assistia a um bom filme brasileiro. Com um assunto simples, a direção precisa e o roteiro objetivo dão grandeza à trama que tem como protagonista o som.
Histórias de pessoas comuns em um bairro de classe média de Recife são expostas. As críticas são fortes e presentes em todo momento. Destacam a violência urbana, a dificuldade da vida em condomínio, as desigualdades sociais e, sobretudo, a hipocrisia da sociedade
As atuações são ótimas, naturais e convencem, que é o que geralmente falta nas obras brasileiras. O espectador acompanha cada movimento aguardando, com atenção, o que vem a seguir.
O final, realmente, é surpreendente.

Avaliação: ***

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O Amante da Rainha (En Kongelig Affære/ A Royal Affair)


País: Dinamarca/Suécia/República Tcheca
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 137 min
Direção: Nicolaj Arcel
Elenco: Alicia Vikander, Mads Mikkelsen, Mikkel Boe Følsgaard, David Dencik, Trine Dyrholm, Thomas W. Gabrielsson, Cyron Melville, Bent Mejding, Harriet Walter, Laura Bro, Søren Malling, Jakob Ulrik Lohmann, Søren Spanning, Frederik Christian Johanse, John Martinus, Rosalinde Mynster, Nikol Kouklová e Egob Nielsen.

Sinopse: a jovem rainha da Dinamarca, Carolina Matilde (Alicia Vikander), casada com o rei insano Cristiano VII (Mikkel Boe Følsgaard), apaixona-se secretamente pelo médico da realeza Struensee (Mads Mikkelsen). Juntos, eles iniciam uma revolução capaz de transformar uma nação para sempre.

Crítica: indicado ao Oscar 2013 na categoria Melhor Filme Estrangeiro, o longa recebeu dois prêmios notáveis no Festival de Berlim em 2012: Melhor Ator (Mikkel Boe Følsgaard) e Melhor Roteiro.
O início é muito bom. Uma mulher escreve aos filhos nove anos após ter sido separada deles. Em meio a uma neblina luminosa, registrada com movimentos sutis de câmera na mão, deixa as últimas palavras aos dois.
A trama narra a história de Caroline Mathilde, jovem natural da Inglaterra que teve o casamento arranjado com o Rei da Dinamarca, Christian VII. Enquanto figurava em sua imaginação, o futuro marido era o par ideal. Após o encontro, os sonhos da rainha desabam ao perceber um rapaz, a princípio, estúpido e infantil.
Quando sai em viagem à Europa, após o filho do casal nascer, Christian é obrigado a se consultar com um médico. Aqui o espectador familiariza-se com sua insanidade. O alemão e idealista Johann Friedrich Struensee, ao invés de questionar sintomas, acompanha o fluxo da imaginação do rei, que logo o vê como um amigo e o leva para a corte.
A trama mostra a ascensão do Iluminismo em uma Europa obscurecida por leis severas, tortura e descaso total com a população, concentrando-se no relacionamento verídico entre a jovem rainha decepcionada e Struensee. Os dois são idealistas e passam a ver, na realeza fora de si, uma possibilidade de mudança para o país.
A partir daí, vários acontecimentos desenrolam-se até a descoberta do caso entre os dois e o desfecho trágico. Um épico que envolve o público.
Apesar de algumas falhas na produção de arte, é um filme merecedor dos prêmios que conquistou.

Avaliação: ****

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O Voo (Flight)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 138 min
Direção: Robert Zemeckis
Elenco: Denzel Washington, James Badge Dale, Don Cheadle, John Goodman, Kelly Reilly, Bruce Greenwood, Melissa Leo, Nadine Velazquez, Tamara Tunie, Garcelle Beauvais, Rhoda Griffis, Brian Geraghty e Adam Tomei.

Sinopse: Whip Whitaker (Denzel Washington) é um experiente piloto de avião, que por milagre aterrissa sua aeronave depois de uma catástrofe em pleno ar, salvando quase todos os passageiros a bordo. Depois do acidente, Whip é considerado um herói, porém, na medida em que mais fatos se tornam conhecidos, mais perguntas do que respostas surgem sobre quem ou o quê realmente estava errado e o que, na verdade, aconteceu naquele avião.

Crítica: logo na primeira cena, Whip Whitaker acorda de ressaca ao lado de uma mulher, pega uma cerveja e cheira uma carreira de cocaína. Em seguida, vai para o trabalho – ele é piloto comercial e deve voltar à Atlanta. Após intensa turbulência, aproveita os céus claros para beber mais três garrafinhas de vodca com suco de laranja, ao mesmo tempo em que fala algumas palavras reconfortantes aos 102 passageiros a bordo.
Tudo tranquilo, com direito a tempo para uma soneca, até que o avião apresenta problemas hidráulicos e começa cair. A cena a seguir é, com certeza, a melhor do longa, dirigida com precisão por Zemeckis (mesmo de ‘Náufrago’). O piloto, acelerado pelas drogas, faz uma manobra ousada para salvar vidas, chegando a deixar o avião de ponta cabeça. Depois de muita luta, a aeronave pousa em relativa segurança em um campo há alguns quilômetros do aeroporto. Apenas 6 morrem (sendo 2 da tripulação) e assim nasce um herói, pelo menos até sair o exame toxicológico da tripulação.
É quando tem início um drama moralista sobre alcoolismo, abuso de drogas e mentiras. Denzel interpreta de forma inspirada um homem atormentado, com relações cortadas com sua ex-mulher e filho, que entra em depressão depois de perder a namorada no acidente. Ele decide, então, parar de beber, mas tudo desmorona quando descobre ser alvo de uma investigação que pode colocá-lo na prisão pelo resto da vida.
Diante dessas provações, Whip se entrega ao vício. O personagem alterna momentos de fragilidade, com postura desleixada e olhar distante, com situações de confiança e arrogância, típicos de alguém sob efeito de cocaína. Washington faz uma boa interpretação e convence como pessoa instável, decadente e orgulhosa.
O roteiro é bem direto e consegue criar suspense máximo até nas sequências mais simples. Em uma delas, um simples minibar nunca foi tão assustador. Cada situação é criada para captar a angústia de um homem prisioneiro de seus próprios vícios e as consequências para aqueles à sua volta.
O grande mérito são seus personagens. É difícil encontrar indivíduos tão profundos em filmes para o grande público. Como Nicole (Kelly Reilly), viciada em heroína que passa a viver com o piloto e, embora pareça estar em pior estado que ele, pelo menos tenta a recuperação. Ou o traficante Harling Mays (John Goodman), alívio cômico do filme, que tem uma relação parasítica com Whip. Ou, ainda, o convincente Don Cheadle em sua segura performance de advogado de defesa.
Embora os minutos iniciais de O Voo sejam impactantes, falar que o longa é algo além de um bom drama é exagero. O filme é redondo, cumpre seu papel, mas falta atravessar essa fronteira e ir além do esperado.

Avaliação: ***

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A Luz do Tom


País: Brasil
Ano: 2013
Gênero: Documentário
Duração: 85 min
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Elenco: Helena Jobim, Ana Lontra e Thereza Hermanny.

Sinopse: a relação do maestro Antonio Carlos Jobim com as mulheres, com destaque para a irmã Helena Jobim e as duas esposas que ele teve, Thereza e Ana.

Crítica: este é o segundo filme do cineasta Nelson Pereira dos Santos sobre o músico Tom Jobim. O primeiro, intitulado ‘A Música Segundo Tom Jobim’ (2012), propôs um mergulho na obra do compositor longe do formato tradicional dos documentários: nada de narração ou depoimentos. Escolheu o caminho da imagem e do som para mostrar o trabalho do músico, nada de palavras, e o resultado foi brilhante.
A Luz do Tom chega às telas com algo mais didático e biográfico, mostrando um pouco da vida do músico. Três mulheres recriam a trajetória de Tom, contando histórias e dando um retrato mais humanizado (longe do mito) a ele. São elas: sua irmã Helena Jobim e as duas esposas, Ana Lontra e Thereza Hermanny.
O filme intercala os depoimentos das mulheres de Tom com belas tomadas de paisagens de Santa Catarina – onde as entrevistas com Helena foram gravadas – e também do Rio de Janeiro, sobretudo do mar que ele tanto gostava.
Descobrimos, entre outras muitas curiosidades, que este teve de batalhar muito para chegar onde chegou. Muito estudo, dificuldades com o piano por causa das mãos grandes. Do jovem estudante de arquitetura para o artista respeitado internacionalmente, foi uma longa jornada.
O longa patina um pouco no início, justamente nos depoimentos de Helena, a irmã. Ela interpreta para a câmera, tenta dar um ar de performance à sua participação o que causa certo incômodo. A naturalidade vem depois, com as participações de Ana, a primeira esposa, e de Thereza, a última companheira.
Ao final, leva-se para casa o Tom Jobim homem, pai, amigo e, também, o artista em seu processo de criação.

Avaliação: ***

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A Hora Mais Escura (Zero Dark Thirty)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 157 min
Direção: Kathryn Bigelow
Elenco: Jessica Chastain, Joel Edgerton e Chris Pratt.
Sinopse: agente da CIA participa da operação que levou militares americanos a invadir o território paquistanês, com o objetivo de capturar e matar Bin Laden.

Crítica: o filme se propõe a ser a narração quase fiel da caçada à Osama Bin Laden. Para isso, o roteirista Mark Boal e Kathryn Bigelow retornam à origem do problema, com uma tela escura e sons de narração do 11 de setembro de 2001 para abrir o filme. Logo depois, estamos em um acampamento militar onde a personagem de Jessica Chastain, Maya, vai ter os primeiros contatos com torturas feitas na tentativa de encontrar pistas para a localização do terrorista. A agente da CIA é uma mulher obcecada por essa missão. Nem mesmo a longa tortura em um dos prisioneiros a intimida. Aliás, em toda a primeira parte do longa há uma exibição de torturas e de atentados terroristas.
O jogo de horror incomoda e nos deixa ligados na cadeira. Kathryn Bigelow constrói expectativas ao narrar a trama em um ritmo lento (às vezes, até demais), quase documental. E, ao mesmo tempo usa do susto em cada atentado, como se nos acordasse para a próxima sequência de discussões e estratégias dentro da CIA.
Jessica Chastain, que já ganhou o Globo de Ouro e concorre ao Oscar, está bem, mas sua interpretação não é, na minha opinião, merecedora de Oscar. O filme, aliás, erra um pouco o foco: dando mais atenção ao personagem Maya do que à operação em si.  
A cena de captura ao Bin Laden tenta ser o mais próxima da realidade possível. A cineasta dosa as emoções e envolve o público, gerando expectativas e emoções diversas. Acompanhamos as investigações no decorrer dos anos, as torturas, as invasões, as mortes quase que concordando que era o melhor a ser feito. E, até, quase nos convence de que os Estados Unidos são o salvador da humanidade contra o terrorismo.
Confira e faça seus julgamentos.

Avaliação: ***

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Jorge Mautner – O Filho do Holocausto


País: Brasil
Ano: 2012
Gênero: Documentário
Duração: 93 min
Direção: Heitor D’Alincourt e Pedro Bial
Elenco: Amora Mautner, Gilberto Gil e Caetano Veloso.

Sinopse: o filme reúne imagens raras que remontam a vida rica e cheia de reviravoltas de Jorge Mautner. Filho de um judeu austríaco com uma católica iugoslava, Mautner quase nasceu no barco que trouxe sua família da Europa Oriental, ocupada pelo governo nazista no início da década de 1940, para o Rio de Janeiro. Aos oito anos, devido à separação de seus pais, ele se muda para São Paulo, onde escreveu, com apenas 15 anos, seu primeiro e premiado livro, ‘Deus da Chuva e da Morte’. Da prisão por comportamento subversivo em São Paulo até o exílio em Londres, onde conheceu figuras como Caetano Veloso e Gilberto Gil, toda a vida do compositor é detalhada por trechos da obra e declarações de quem esteve presente em momentos fundamentais de sua história.

Crítica: o documentário promete mais do que cumpre. A direção não soube conduzir o rico conteúdo de forma que envolvesse o espectador.
Pelo contrário, usando uma narrativa pouco usual em filmes, onde o protagonista lê trechos do seu livro (no qual se baseou o trabalho) em que conta a sua história, o documentário torna-se enfadonho. Se suas histórias tivessem sido contadas, de forma natural e espontânea, o espectador ficaria interessado em ouvi-las. Da forma optada pela direção, o público acaba por se afastar do protagonista, não compartilhando dos acontecimentos de sua vida, que é o que geralmente pretende-se com um documentário biográfico.
As entrevistas, com exceção de uma ou duas, também não cativam nem acrescentam relevância à biografia de Mautner.
Ao final, uma conversa em círculo com pessoas que o conheceram no exílio em Londres, como Caetano Veloso e Gilberto Gil, é ainda mais simplória.
Se não fossem as letras compostas por Mautner (realmente fortes e criativas) e por ele cantadas, intermediando os depoimentos, poderia se dizer que o filme foi um desperdício de tempo e de material pesquisado.

Avaliação: **

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Fogo contra Fogo (Fire with Fire)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Ação
Duração: 97 min
Direção: David Barrett
Elenco: Josh Duhamel, Bruce Willis, Rosario Dawson, Vincent D'Onofrio e Julian McMahon.

Sinopse: depois de um exaustivo dia de trabalho, o jovem bombeiro Jeremy Coleman (Josh Duhamel) sai para beber com os amigos – mas acaba presenciando um crime brutal. Auxiliando o detetive Mike Cella (Bruce Willis), ele concorda em identificar o agressor. Mas o assassino comprova que sabe quem ele é e começa a ameaçá-lo. Forçado a abandonar sua carreira e integrar o programa de proteção às testemunhas, Jeremy tenta reconstruir sua vida. Mas uma inesperada virada judicial coloca o criminoso de volta nas ruas. Desta forma, o ex-bombeiro vai se unir a uma gangue rival para proteger a si mesmo e às pessoas que ama, combatendo fogo com fogo.

Crítica: com roteiro ruim, diálogos pobres, cenas previsíveis e interpretações vergonhosas, o filme está mais para ao gênero ‘trash’.
E para quem é fã de Bruce Willis (dos seus bons tempos) a decepção é total, já que sua atuação é mínima.
A cena final, onde o bombeiro Coleman resgata a policial Talia Durham de um grande incêndio, é ridícula para não classificar como pior. Nem ação, nem suspense, nada convence o público de se trata de um filme de ação policial.
Se você não tiver nada para fazer no final de semana, ler um livro, ouvir música ou, simplesmente, dormir, é mais lucrativo.

Avaliação: * 

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Tainá – A Origem


País: Brasil
Ano: 2011
Gênero: Infantil
Duração: 80 min
Direção: Rosane Svartman
Elenco: Wiranu Tembé, Beatriz Noskoski e Igor Ozzy.

Sinopse: indiazinha luta contra malfeitores para proteger a floresta onde vive.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Para Maiores (Movie 43)


País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Comédia
Duração: 94 min
Direção: Bob Odenkirk e Elizabeth Banks
Elenco: Emma Stone, Hugh Jackman e Kate Winslet.

Sinopse: adolescente tenta a todo custo encontrar um filme proibido, chamado Movie 43.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Meu Namorado é um Zumbi (Warm Bodies)


País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Comédia
Duração: 97 min
Direção: Jonathan Levine
Elenco: Nicholas Hoult, Teresa Palmer e John Malkovich.

Sinopse: Garoto-zumbi se apaixona por uma de suas vítimas.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Lincoln


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Drama, biografia
Duração: 153 min
Direção: Steven Spielberg
Elenco: Daniel Day-Lewis, Sally Field, Tommy Lee Jones, Joseph Gordon-Levitt e David Strathairn.

Sinopse: crônica histórica sobre Abraham Lincoln, o presidente norte-americano que, nas primeiras semanas de 1865, lutou pela paz na Guerra Civil e conseguiu a abolição da escravatura.

Crítica: a história é baseada no livro ‘Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln’, da escritora Doris Kearns Goodwin, e leva para a tela a história de um presidente ícone de uma nação (que conquistou a opinião pública por meio de sua retórica e discursos), cuja face é encontrada em inúmeros monumentos e até nas notas de cinco dólares. Na verdade, retrata os últimos momentos do líder americano.
O filme se passa durante a Guerra Civil norte-americana, que acabou com a vitória do Norte. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, o 16º presidente norte-americano, Abraham Lincoln (Daniel Day-Lewis), travava uma batalha ainda mais difícil em Washington: ao lado de seus colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão.
O que vemos na tela é muito mais um jogo político para a solução da emenda do que o filme de guerra (que talvez algumas pessoas esperassem mais, já que Spielberg sabe muito bem fazer). Predominam em suas duas horas e meia de duração cenas de diálogos, algumas em cenários escuros, com a luz natural iluminando a figura do presidente.
Sem dúvida, o grande destaque é o elenco e o roteiro. Daniel Day-Lewis recria com maestria a icônica figura, mas sem afetação, trazendo o personagem para uma realidade impressionante. Aliás, deve-se ressaltar que nem é por causa da perfeita maquiagem (ajuda, é claro), porém pela louvável interpretação do ator, de talento inquestionável. Durante a trama, temos a certeza e convicção de estarmos diante do real Lincoln. Os veteranos Sally Field (vivendo Mary Todd Lincoln, a primeira dama) e Tommy Lee Jones (como o congressista Thaddeus Stevens) dão verdadeiro show com seus papéis coadjuvantes.
Mas o longa tem sofrido bastante resistência do público internacional, exigindo que o diretor incluísse uma explicação histórica para situar o expectador frente aos fatos apresentados na trama.
É um ótimo filme, só não tão genial apesar de ser o grande favorito ao Oscar com 12 indicações. Concorre nas categorias: Melhor Ator (Daniel Day-Lewis), Melhor Ator Coadjuvante (Tommy Lee Jones), Melhor Atriz Coadjuvante (Sally Field), Melhor Diretor (Steven Spielberg), Melhor Roteiro Adaptado (John Logan, Paul Webb, Tony Kushner), Melhor Fotografia (Janusz Kamiński), Melhor Figurino (Joanna Johnston), Melhor Trilha Sonora Original (John Williams), Melhor Mixagem de Som (Andy Nelson, Gary Rydstrom e Ronald Judkins), Melhor Design de Produção (Rick Carter e Jim Erickson), Melhor Edição (Michael Kahn), além do grande prêmio de Melhor Filme.
Na minha opinião, só pela atuação de Daniel Day-Lewis, vale a pena ver duas vezes.

Avaliação: ****

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Caça aos Gângsteres (Gangster Squad)


País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Policial
Duração: 173 min
Direção: Ruben Fleischer
Elenco: Ryan Gosling, Josh Brolin, Sean Penn, Nick Nolte e Emma Stone.

Sinopse: Los Angeles, 1940. O cruel rei do crime nascido no Brooklyn, Mickey Cohen, comanda a festa na cidade, ficando com um pedaço dos ganhos das drogas, armas, prostitutas e - se ele puder - cada aposta feita a oeste de Chicago. E ele o faz não apenas com a proteção de seus capangas, mas também policiais e políticos sob o seu controle. Essa influência é suficiente para intimidar até o mais bravo e durão dos policiais, exceto o pequeno e secreto grupo liderado pelo Sargento John O'Mara e Jerry Wooters, que se juntam para tentar colocar um fim no império de Cohen.

Crítica: baseada em fatos reais, remonta o cenário e o figurino da época com perfeição. O cuidado com a estética é total e a produção, de primeira linha.
Um elenco competente encabeça a trama com personagens fortes e marcantes. Um pouco mais de profundidade daria ainda mais conteúdo à história policial, mas a apresentação de cada uma é superficial.
Mesmo assim, o filme cumpre o que promete e deve agradar a maioria do público. Muita emoção, suspense, violência e adrenalina, no melhor estilo gângster.

Avaliação: ***

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As Aventuras de Tadeo


País: Espanha
Ano: 2012
Gênero: Animação
Duração: 90 min
Direção: Enrique Gato
Elenco: vozes originais de Oscar Barberán, Jose Mota e Michelle Jenner.

Sinopse: o pedreiro Tadeo sempre quis se tornar um famoso arqueólogo e aventureiro. No entanto, passa seus dias sonhando entre guindastes e cimento da obra onde trabalha. A oportunidade de realizar seus sonhos surge quando seu amigo, um arqueólogo de renome, recebe uma tabuleta de pedra misteriosa, a chave que leva à cidade perdida de Paititi e seu lendário tesouro. No momento da viagem, o famoso arqueólogo sofre um acidente e quem o substitui na expedição é Tadeo. Ao chegar no Peru, ele descobre que Oddyseus, uma grande corporação especializada em encontrar tesouros, também está atrás da cidade perdida de Paititi e disposta a fazer qualquer coisa para encontrá-la.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Inatividade Paranormal (A Haunted House)


País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Comédia
Duração: 86 min
Direção: Michael Tiddes
Elenco: Marlon Wayans, Essence Atkins e Cedric The Entertainer.

Sinopse: o filme é descrito como uma paródia da franquia Atividade Paranormal e contará a história dos recém-casados Malcolm e Keisha. Os dois se mudam para sua casa dos sonhos, mas rapidamente descobrem que não estão sozinhos. Porém, não é a casa que é assombrada, mas Kisha, que é possuída por espíritos dos seus relacionamentos passados. Determinado a não deixar que os espíritos malignos destruam seu casamento, ou sua vida sexual, Malcolm contrata todo tipo de especialistas, de padres a caça-fantasmas modernos, para se livrar dos demônios da esposa.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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