A Luz do Tom
País:
Brasil
Ano:
2013
Gênero:
Documentário
Duração:
85 min
Direção: Nelson Pereira dos Santos
Elenco: Helena Jobim, Ana Lontra e Thereza Hermanny.
Sinopse: a relação do maestro Antonio Carlos Jobim com
as mulheres, com destaque para a irmã Helena Jobim e as duas esposas que ele
teve, Thereza e Ana.
Crítica: este é o segundo filme do cineasta Nelson
Pereira dos Santos sobre o músico Tom Jobim. O primeiro, intitulado ‘A Música
Segundo Tom Jobim’ (2012), propôs um mergulho na obra do compositor longe do
formato tradicional dos documentários: nada de narração ou depoimentos. Escolheu
o caminho da imagem e do som para mostrar o trabalho do músico, nada de
palavras, e o resultado foi brilhante.
A Luz do Tom chega às telas
com algo mais didático e biográfico, mostrando um pouco da vida do músico. Três
mulheres recriam a trajetória de Tom, contando histórias e dando um retrato
mais humanizado (longe do mito) a ele. São elas: sua irmã Helena Jobim e as
duas esposas, Ana Lontra e Thereza Hermanny.
O filme intercala os
depoimentos das mulheres de Tom com belas tomadas de paisagens de Santa
Catarina – onde as entrevistas com Helena foram gravadas – e também do Rio de
Janeiro, sobretudo do mar que ele tanto gostava.
Descobrimos, entre outras
muitas curiosidades, que este teve de batalhar muito para chegar onde chegou.
Muito estudo, dificuldades com o piano por causa das mãos grandes. Do jovem
estudante de arquitetura para o artista respeitado internacionalmente, foi uma
longa jornada.
O longa patina um pouco no
início, justamente nos depoimentos de Helena, a irmã. Ela interpreta para a
câmera, tenta dar um ar de performance à sua participação o que causa certo
incômodo. A naturalidade vem depois, com as participações de Ana, a primeira
esposa, e de Thereza, a última companheira.
Ao final, leva-se para casa
o Tom Jobim homem, pai, amigo e, também, o artista em seu processo de criação.
Avaliação:
***
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