quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Gravidade (Gravity)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Ficção científica
Duração: 91 min
Direção: Alfonso Cuarón
Elenco: Sandra Bullock, George Clooney e Ed Harris.

Sinopse: Matt Kowalski (George Clooney) é um astronauta experiente que está em missão de conserto ao telescópio Hubble juntamente com a doutora Ryan Stone (Sandra Bullock). Ambos são surpreendidos por uma chuva de destroços decorrente da destruição de um satélite por um míssil russo, que faz com que sejam jogados no espaço sideral. Sem qualquer apoio da base terrestre da NASA, eles precisam encontrar um meio de sobreviver em meio a um ambiente completamente inóspito para a vida humana.
Crítica: de zero a dez, nota 8. Nesse filme, o diretor ressalta a fragilidade humana diante do desconhecido. No elenco, Sandra Bullock, como a doutora Ryan Stone (sim, é um nome masculino e o filme explica o motivo), e George Clooney, vivendo o astronauta Matt Kowalsky. Os dois estão em uma missão no espaço quando são atingidos por destroços de um satélite. A partir daí, precisam arriscar a sobrevivência nesse lugar inóspito.
O perigo implicado pelos destroços do satélite é o que dá ritmo à história e impressiona, sobretudo do meio para o final. Com poucos elementos, o roteiro escrito por pai e filho, Alfonso e Jonás Cuaron, consegue entreter plenamente.
A questão dos personagens principais é de vida e morte. E eles voltam aos detalhes para se sentirem em casa novamente. Logo de saída, conhecemos o destino triste da filha da Dr. Ryan. Um acidente tolo acabou com seu futuro. A aflição também é um sentimento bem explorado no longa, quando o oxigênio de Ryan chega perto do fim. O desespero que se estende por muitos minutos incomoda.
O 3D e os giros de câmera que causam vertigem são bem empregados e ressaltam a sensação de instabilidade.
Bullock está natural ao viver um personagem frágil e Clooney (como Matt) tem um humor despretensioso que traz leveza à trama.
No entanto, o filme peca nos detalhes que dariam realismo às sequências no espaço, como por exemplo, Ryan não sofrer quase nenhum ferimento, depois do acidente, o que é improvável; e o seu cabelo não flutuar em gravidade zero. Em compensação, outras correspondem à realidade: a estética da órbita da terra, a Aurora Polar, a transição entre silêncio e som nas câmaras pressurizadas e despressurizadas.
Contudo, tais falhas não tiram o mérito do roteiro que surpreende do início até o seu desfecho.


Avaliação: ***

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