sexta-feira, 4 de outubro de 2013

R.I.P.D – Agentes do Além (R.I.P.D)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Ação
Duração: 93 min
Direção: Robert Schwentke
Elenco: Ryan Reynolds, Jeff Bridges e Kevin Bacon.

Sinopse: Nick Walke é um policial que morreu recentemente. Para sua surpresa, sua alma foi enviada para o Departamento Descanse em Paz, uma espécie de agência que trabalha às escondidas na Terra. Devido à sua experiência, Nick logo é enviado de volta à Terra para trabalhar ao lado do veterano Roy Pulsipher. Juntos, eles precisam encontrar o assassino de Nick.

Crítica: baseado no pouco conhecido gibi homônimo de Peter Lenkov, Lucas Marangon e Randy Emberlin publicado pela editora Dark Horse em 1999, R.I.P.D. – Agentes do Além nada mais é do que uma mistura descarada de Homens de Preto e Os Caça-Fantasmas.
A direção é fraca. Aposta nos elementos que fizeram o sucesso das duas franquias anteriormente citadas, mas acaba se perdendo numa trama fraca e sem graça, com diálogos e piadas forçadas, excesso de clichês e personagens estereotipados.
Nem o elenco de peso salva. Quando o roteiro é ruim, não tem jeito. Na história, acompanhamos o calvário do policial Nick Cruz (Ryan Reynolds) que se mete em uma confusão e acaba assassinado por seu “melhor” amigo (Kevin Bacon). Após o óbito, em uma espécie de rito de passagem, ele vai parar num limbo onde é interrogado e designado ao R.I.P.D., departamento de polícia do além. Para ajudá-lo em suas tarefas, ganha como parceiro Roy, um oficial veterano que trabalha com atividades sobrenaturais desde os anos 1800. A missão de ambos é manter a paz na terra dos vivos, que vem sendo ameaçada por entidades demoníacas.
Ryan Reynolds (Lanterna Verde) tem uma de suas piores atuações na carreira, sem emoção alguma. Jeff Bridges (Bravura Indômita), ao melhor estilo brega e com um sotaque carregado de delegado texano do velho oeste, até que se esforça para ser engraçado, porém as falas não ajudam. Nem a simpática e bonita Mary-Louise Parker (Red 2 – Armados e Ainda Mais Perigosos) consegue se safar desta bobagem.
A ação parece ter saído de um videogame de terceira categoria. Entre carros quebrados, cenários destruídos e muitos monstros disformes pipocando aqui e acolá, nem os efeitos especiais não convencem muito.


Avaliação: **

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