O Capital (Le Capital)
País: França
Ano:
2013
Gênero: Drama
Duração: 114
min
Direção: Costa-Gravas
Elenco: Gad
Elmaleh, Gabriel Byrne, Natacha Régnier
Sinopse: ao ocupar o posto máximo de um banco, o empresário
inescrupuloso Marc Tourneuil (Gad Elmaleh) revela a verdadeira personalidade.
Crítica: o filme gira em torno do jovem e ambicioso Marc
Tourneuil (Gad Elmaleh) e o mundo que vive do lucro e para o lucro. Ambicioso e habilidoso, ele
aproveitará todas as oportunidades, correndo riscos, mas convicto de que vai
conseguir o que mais quer: poder e dinheiro.
Tourneuil é nomeado
presidente biônico de um grande banco francês quando seu chefe deixa o cargo
para tratar da saúde. A nomeação é temporária, estratégica - o conselho
administrativo da corporação quer usá-lo como espécie de marionete enquanto a
verdadeira transição de poder se dá nos bastidores.
É aí que vem a surpresa do
longa: Marc tem outros planos. Assim que sua nomeação é divulgada pela
imprensa, deixa claro que não pretende ser um CEO de fachada. Põe as manguinhas
de fora, toma decisões, faz exigências e deixa o ex-diretor e demais acionistas
em polvorosa.
O personagem central é um
tipo interessante e afastado do lugar-comum. Há situações hilárias em que ele
encena seus pensamentos, que seriam o que ele gostaria de fazer, mas não fez. A
atuação de Elmaleh impressiona: frio, calculista, cínico, na medida certa. O maior
jogo de interesses ocorre entre ele e Gabriel Byrne, um especulador financeiro.
Gravas é um excelente
cineasta. Em ‘O Capital’ ele revela habilidade para transformar um drama sobre
bancos e investimentos em algo atraente, podendo ser visto por qualquer público.
É certo que, às vezes, o ritmo cai e torna-se um pouco cansativo, mas, pelas
críticas feitas ao mundo moderno e ao mercado financeiro repleto de homens sem
quaisquer escrúpulos, o filme merece ser visto.
E mais: um filme nada previsível.
Avaliação:
***
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