Mato sem Cachorro
País: Brasil
Ano:
2013
Gênero: Comédia
Duração: 105
min
Direção: Pedro
Amorim
Elenco: Bruno
Gagliasso, Leandra Leal e Danilo Gentili.
Sinopse: após o fim do relacionamento, jovem vê a
ex-namorada ficar com a guarda do cachorro de estimação. Para conseguir o
animal de volta, ele fará de tudo, inclusive sequestrá-lo.
Crítica: o cartaz é atrativo – um cãozinho fofo no meio
de um casal –, que sugere uma comédia romântica leve e prazerosa. No
entanto, engana-se o público. Achar que piadas de baixo calão e preconceituosas
é engraçado é um erro que os cineastas brasileiros continuam cometendo.
A premissa da história é
boa. A radialista Zoé (Leandra Leal) e o preguiçoso Deco (Bruno Gagliasso) se
conhecem após o acidente que quase mata Guto, um cachorro com narcolepsia. Por
causa da doença, o cãozinho desmaia quando fica muito empolgado. O casal
apaixona-se e decide criá-lo mesmo com o pequeno problema.
Mesmo previsível, a trama poderia ter tido um bom resultado se os diálogos fossem inteligentes, se
houvesse menos clichês, se as atuações fossem mais convincentes, se tudo
fluísse mais naturalmente. Histórias simples, bem contadas, rendem um bom
cinema.
Mas aqui falta um enredo
melhor e a noção da diferença entre mau gosto e escracho. Nem as situações que foram criadas para
emocionar o espectador valem a pena. São piegas demais.
Avaliação: **
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