Família Submersa (Família Sumergida)
País: Argentina/Brasil/Alemanha/Noruega
Ano: 2018
Gênero: Drama
Duração: 91
min
Direção: Maria
Alché
Elenco: Mercedes
Morán, Marcelo Subiotto, Esteban Bigliardi e Diego Velásquez.
Sinopse: Marcela (Mercedes Morán) vê sua vida
completamente abalada após a morte de sua irmã. O velório é sobreposto por
conversas sobre o passado e assuntos familiares que incomodam Marcela,
principalmente por estar recebendo todos em sua casa.
Crítica: “Família Submersa” retrata dramas familiares.
O ponto de partida é a morte de Rina, irmã de Marcela. Ela precisa ir ao
apartamento da irmã, mexer em suas coisas, separar roupas e livros para doar,
ver fotografias, enfim, lidar com as lembranças.
Nesse ínterim, visões e
conversas de familiares já mortos povoam sua mente.
Precisa resolver a questão
de um terreno da irmã, driblar as diferenças que tem com o meio-irmão e dar
conta da sua própria família. Marcela é casada e tem três filhos.
A narrativa deixa claro que
o filho menor é o mais mimado, sensível e tem certa dificuldade de aprendizado,
que uma das irmãs tem ciúmes dele e que a outra passa por dificuldades de
autoestima por ter sido abandonada pelo namorado.
Marcela, completamente
abalada, e angustiada por ter que receber parentes em sua casa, acaba buscando
“refúgio” em um amigo de uma de suas filhas. Ela parece estar em outro lugar,
ou pelo menos gostaria de estar.
A reunião familiar levanta
assuntos do passado que desagradam alguns, mas Marcela prefere falar o que
pensa ser a verdade.
A premissa do longa é
válida, mas deixa a desejar na execução.
Perde-se em cenas demasiadamente longas, o que poderia ter sido preenchido com
conteúdo – item essencial para uma boa história.
O ponto positivo da trama
são as excelentes atuações e os diálogos/ocorrências do cotidiano extremamente naturais.
Avaliação: **
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