segunda-feira, 1 de abril de 2019

Gloria Bell


País: EUA
Ano: 2018
Gênero: Drama
Duração: 101 min
Direção: Sebastián Lelio
Elenco: Julianne Moore, John Turturro e Michael Cera.

Sinopse: uma mulher sozinha com 50 anos e espírito livre (Julianne Moore) ocupa suas noites buscando amor em boates para adultos solteiros em Los Angeles. Sua frágil felicidade muda no dia em que conhece Arnold (John Turturro). Sua intensa paixão deixa ela alternando entre esperança e desespero, até ela descobrir uma nova força e que agora, surpreendentemente, ela consegue brilhar mais do que nunca. Refilmagem do filme chileno “Gloria”.

Crítica: é curioso um diretor dirigir o mesmo filme novamente. A proposta veio da atriz Julianne Moore que comoveu-se, ao assistir, em 2013, “Gloria”. Ela pediu, então, que seu agente entrasse em contato com Sebastián Lelio.
Na versão americanizada (Gloria Bell) ela interpreta a personagem. A história permanece a mesma, mas agora se passando em Los Angeles (EUA).
Gloria é divorciada há 12 anos (e tem uma relação amigável com o ex-marido), os filhos independentes quase não dão notícias, às vezes, visita o neto, ela é corretora de seguros, tem uma grande amiga que também trabalha na mesma agência, e adora sair à noite para dançar onde tenta encontrar um namorado.
Sua vida segue a rotina, sem grandes dilemas ou conflitos, mas quer alguém para ser seu companheiro.
É aí que conhece Arnold (John Turturro, impecável na atuação). Ele também é divorciado, mas ainda muito ligado à esposa e às filhas que dependem dele financeiramente.
Ao contrário dele, que esconde da ex-esposa estar saindo com alguém, Gloria o leva para conhecer sua família, mas logo a relação esfria.
É interessante acompanharmos essa senhora em seu dia a dia. Alguém que, nessa idade, já é invisível. Gloria acredita no amanhã, no amor e na felicidade que a dança traz.
Suas decepções amorosas são um espelho para tantas mulheres que sofreram da mesma forma ou ainda vão sofrer.
Mas o filme está longe de ser melodramático ou pesado. Não há depressões envolvendo Gloria.
É interessante ver suas reações diante do comportamento de Arnold, suas novas descobertas e sentimentos. O final é perfeito: poético e diz muito sobre Gloria.

Avaliação: ***

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