A Espiã Vermelha (Red Joan)

País: Reino Unido

Ano: 2019

Gênero: Suspense

Duração: 102 min

Direção: Trevor Nunn

Elenco: Judi Dench, Sophie Cookson e Stephen Campbell Moore.

Sinopse: em 1938, a britânica Joan Stanley estudava física em Cambridge quando se apaixonou por um jovem comunista. Na mesma época, ela foi convocada pelo Comitê de Segurança Russo (KGB) para atuar como espiã do Governo de Stalin no Reino Unido. Depois de mais de cinquenta anos de serviço muito bem sucedidos, ela foi descoberta e presa pela Serviço de Inteligência Britânico (MI5).

Crítica: o filme, inspirado na história real de Melita Norwood – famosa espiã inglesa que ajudou a União Soviética ao longo de 30 anos –, segue a costumeira fórmula hollywoodiana da heroína recorrendo a flashbacks para contar sua história profissional e de amor, repleta de sacrifícios para fazer o que julgava melhor.

Ainda que seja Judi Dench (pouquíssima aproveitada na trama) a mulher anciã acusada de espionagem (na juventude, ela é interpretada por Sophie Cookson), o filme tem poucos momentos envolventes.

Tudo parece devidamente encaixado, padronizado e previsível, com direito a todo tipo de clichê – traição e romance. Uma história sem emoção e como tantas já contadas no cinema.

A protagonista, com especialização em física atômica, literalmente mudou o rumo da pesquisa nuclear da Rússia. Ao passar informações já obtidas pela Inglaterra para o país, teve a intenção de igualar os lados e evitar um guerra, o que conseguiu de fato.

Todo esse assunto de grande potencial é pouco explorado. Muitos conflitos,  questionamentos e dilemas caberiam na trama.

Avaliação: **