Os Papéis de Aspern (The Aspern Papers)
País: EUA
Ano: 2018
Gênero: Drama
Duração: 87
min
Direção: Julien
Landais
Elenco: Jonathan Rhys-Meyers, Vanessa Redgrave e Joely
Richardson.
Sinopse: na Veneza de 1885, Morton Vint (Jonathan Rhys-Meyers) é um ambicioso
jovem escritor fascinado com o poeta Jeffrey Aspern. Sem ter certeza do que vai
encontrar, ele decide ir atrás das cartas que Aspern escreveu para sua musa e
amante Juliana Bordereau (Vanessa Redgrave).
Crítica: o filme de estreia do diretor francês, Julien
Landais, baseia-se na obra homônima de Henry James, publicada em 1888, que também
inspirou uma peça teatral.
Mort Vint (Jonathan
Rhys-Meyers), é um homem que chega a Veneza obcecado com a produção epistolar
do poeta Jeffrey Aspern e acha um caminho para se infiltrar na mansão onde
moram reclusas Juliana e Miss Tina (Vanessa Redgrave e Joely Richardson,
respectivamente), tia e sobrinha.
A tia aceita a oferta do
rapaz de alugar quartos e trabalhar no jardim, simplesmente pelo dinheiro. E,
em paralelo, ele seria uma companhia para sua sobrinha solitária.
Aos poucos, descobrimos as
reais intenções dele: descobrir os papéis, cartas, documentos, cartas, tudo que
relate a vida do poeta. Juliana foi namorada do poeta.
Para conseguir o que quer,
Vint usa um nome falso para não ser descoberto como editor e tenta seduzir a
sobrinha.
Suas artimanhas para descobrir
o que deseja vão se intensificando e o suspense ganha um espaço maior na trama.
Mas o enredo é falho, carece
de veracidade e de convencimento, de algo que realmente conecte o público com
os anseios dos personagens.
O maior destaque do longa é,
sem dúvida, a atuação brilhante da atriz britânica Joely Richardson. Enquanto
isso, Rhys-Meyers é caricato, afetado e teatral em seu papel, parecendo declamar
ao invés de atuar. Péssima escolha!
Avaliação: **
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