terça-feira, 14 de maio de 2019

A Vida de Diane (Diane)

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País: EUA
Ano: 2018
Gênero: Drama
Duração: 96 min
Direção: Kent Jones
Elenco: Mary Kay Place, Jake Lacy, Estelle Parsons e Andrea Martin.

Sinopse: Diane (Mary Kay Place) é uma viúva na casa dos setenta anos cuja vida é ditada pela necessidade dos outros. Ela passa seus dias levando comida para moradores de rua, visitando amigos no fim de suas vidas e tentando desesperadamente se conectar com seu filho viciado em drogas. Conforme ela vai perdendo essas peças de sua existência, ela se vê obrigada a olhar para si e confrontar sua própria identidade.

Crítica: saber envelhecer é uma dádiva e poucos conhecem a fórmula. Diane (Mary Kay Place) está na casa dos 70 anos e seu dia a dia é uma lista constante e rotineira de tarefas que envolve cuidados com a prima (em estágio terminal de câncer), ações de caridade a pessoas necessitadas, visita a amigos da mesma idade e alguns mais velhos e a atenção ao filho viciado em drogas – nessa situação já há 10 anos. Para piorar a situação, todos seus conhecidos sempre perguntam sobre o estado dele.
Ela nunca para, relaxa, descansa, pensa em si mesma. Sua energia está se esvaindo. Ela está perdendo os amigos (todos morrendo, inclusive sua melhor amiga) e seu filho Brian (Jake Lacy) não se recupera. Até que um dia ele desaparece e, somente, algum tempo depois, ele a procura.
A partir daí, o longa anda rapidamente. Seu filho aparece casado e completamente envolvido com religião ao ponto de querer converter a mãe.
Diane aprende a colocar para fora o que sempre guardou, talvez por culpa de ocorrências do passado: casou-se com o namorado da prima e traiu-o depois de casada.
Ela parecia estar congelada em meio a tudo isso, mas em sua vida também houve atitudes boas e positivas.
Precisa, então, novamente, fazer uma escolha para encontrar o sossego.
As atuações são bem naturais, com exceção e Jake Lacy (que interpreta o filho), que não convence no papel do personagem drogado e, depois, pastor.
A questão está no ritmo do filme, arrastado, sem grandes emoções. Para prender o público seria necessário, sem dúvida, um enredo mais interessante.

Avaliação: **

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