A Vida de Diane (Diane)
País: EUA
Ano: 2018
Gênero: Drama
Duração: 96
min
Direção: Kent Jones
Elenco: Mary Kay
Place, Jake Lacy, Estelle Parsons e Andrea Martin.
Sinopse: Diane (Mary Kay Place) é uma viúva na casa dos
setenta anos cuja vida é ditada pela necessidade dos outros. Ela passa seus
dias levando comida para moradores de rua, visitando amigos no fim de suas
vidas e tentando desesperadamente se conectar com seu filho viciado em drogas.
Conforme ela vai perdendo essas peças de sua existência, ela se vê obrigada a
olhar para si e confrontar sua própria identidade.
Crítica: saber envelhecer é uma dádiva e poucos
conhecem a fórmula. Diane (Mary Kay Place) está na casa dos 70 anos e seu dia a
dia é uma lista constante e rotineira de tarefas que envolve cuidados com a
prima (em estágio terminal de câncer), ações de caridade a pessoas
necessitadas, visita a amigos da mesma idade e alguns mais velhos e a atenção
ao filho viciado em drogas – nessa situação já há 10 anos. Para piorar a
situação, todos seus conhecidos sempre perguntam sobre o estado dele.
Ela nunca para, relaxa,
descansa, pensa em si mesma. Sua energia está se esvaindo. Ela está perdendo os
amigos (todos morrendo, inclusive sua melhor amiga) e seu filho Brian (Jake
Lacy) não se recupera. Até que um dia ele desaparece e, somente, algum tempo
depois, ele a procura.
A partir daí, o longa anda
rapidamente. Seu filho aparece casado e completamente envolvido com religião ao
ponto de querer converter a mãe.
Diane aprende a colocar
para fora o que sempre guardou, talvez por culpa de ocorrências do passado:
casou-se com o namorado da prima e traiu-o depois de casada.
Ela parecia estar congelada
em meio a tudo isso, mas em sua vida também houve atitudes boas e positivas.
Precisa, então, novamente,
fazer uma escolha para encontrar o sossego.
As atuações são bem
naturais, com exceção e Jake Lacy (que interpreta o filho), que não convence no
papel do personagem drogado e, depois, pastor.
A questão está no ritmo do
filme, arrastado, sem grandes emoções. Para prender o público seria necessário,
sem dúvida, um enredo mais interessante.
Avaliação: **
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