Operação Final (Operation Finale)
País: EUA
Ano: 2019
Gênero: Suspense
Duração: 122
min
Direção: Chris Weitz
Elenco: Oscar Isaac,
Ben Kingsley, Mélanie Laurent, Nick Kroll, Joe Alwyn, Haley Lu Richardson, Lior
Raz, Ohad Knoller, Greta Scacchi e Peter Strauss.
Sinopse: quinze anos se passaram desde a Segunda Guerra
Mundial. Os principais líderes nazistas, como Adolf Hitler, evitaram a justiça
através do suicídio, mas o arquiteto responsável pela ideia dos campos de
concentração, Adolf Eichmann (Ben Kingsley), conseguiu escapar e vive escondido
em alguma parte do mundo. Quando a equipe liderada pelo investigador judeu Peter
Malkin (Oscar Isaac) descobre o paradeiro do homem na Argentina, eles são
encarregados de sequestrar Eichmann e levá-lo vivo a Israel, onde será julgado
por seus crimes. Mas fugir com um dos homens mais procurados do mundo não será
uma tarefa fácil.
Crítica: baseado em fatos reais, o longa-metragem gira
em torno da busca e apreensão de Adolph Eichmann (Ben Kingsley), um dos
principais arquitetos do Holocausto – a chamada “solução final” dos nazistas.
Conseguindo escapar das forças aliadas, Eichmann fugiu para a Argentina e entra
em ação a tarefa dos agentes da Mossad (o serviço secreto de Israel) para
tirá-lo de lá – em segredo – e levá-lo até Israel, para responder pelos seus
crimes.
A ideologia nazista, com a
prática de campos de concentração e a ideia de purificação da raça, já foi
muitas vezes retratada no cinema. Aqui o diferencial seria concentrar o foco em
um agente alemão responsável por crimes durante a Segunda Guerra Mundial: Adolf
Eichmann, que conseguiu escapar e reconstruir uma vida sob pseudônimo na
Argentina, até ser descoberto ao acaso por um grupo de investigadores judeus.
Cenários paralelos, países
diferentes, datas, números, enfim, fatos vão sendo passados ao espectador na
tentativa de se criar um suspense, sobretudo após o planejamento de sequestrar
o nazista e levá-lo até Israel para ser julgado.
No entanto, a trama é
morna, lenta e enfadonha. No grupo, sugere-se um romance, que é desnecessário e
que ainda empobrece a participação da mulher na trama. Nem mesmo a captura de
Eichmann em sua casa traz muitas emoções.
O destaque é a atuação de Ben
Kingsley que consegue criar uma personalidade ambígua: o vilão e o bom avô e
marido.
O filme teria sido uma excelente
oportunidade para se pensar sobre essas mazelas, ainda com reflexos nos dias atuais.
Eichmann foi designado para
gerir a logística das deportações em massa dos judeus para os guetos e campos
de extermínio das zonas ocupadas pelos alemães no Leste Europeu durante a
Segunda Guerra Mundial. Após um julgamento de grande publicidade em Israel, foi
considerado culpado por crimes de guerra e enforcado em 1962.
Avaliação: ***
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