quinta-feira, 27 de março de 2014

Enemy

País: Canadá/Espanha
Ano: 2013
Gênero: Suspense
Duração: 90 min
Direção: Denis Villeneuve
Elenco: Jake Gyllenhaal, Mélanie Laurent, Isabella Rossellini e Sarah Gadon.

Sinopse: um homem persegue seu sósia, após avistá-lo no cinema. Baseado no romance ‘O homem duplicado’, de José Saramago.

Crítica: um filme intrigante, sem dúvida. E não poderia deixar de ser, já que buscou inspiração na obra de José Saramago.
Uma história que envolve 4 pessoas somente, mas bastante complexa, como é o ser humano: repleto de dúvidas, incertezas, arrependimentos, frustrações, desejos.
Imagine descobrir que há no mundo alguém igual a você fisicamente, inclusive com a mesma voz, mas levando uma outra vida que talvez pudesse ser a sua. E, a partir dessa descoberta assustadora, trocar de lugar por um dia que seja. Pode nada acontecer ou surgirem consequências irreversíveis.
Um jogo ou a realidade? Temos mais de uma opção em nossas vidas, no âmbito pessoal e profissional?
Quem vive o protagonista ‘duplicado’ é Jake Gyllenhaal, com uma atuação surpreendente. O suspense é mantido do início ao fim. Vale a pena conferir.


Avaliação: ***

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O Grande Herói (Lone Survivor)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 122 min
Direção: Peter Berg
Elenco: Mark Wahlberg, Taylor Kitsch, Emile Hirsch, Ben Foster, Eric Bana, Alexander Ludwig e Ali Suliman.

Sinopse: baseado em livro de 2007 de não ficção de Marcus Luttrell com o mesmo nome, retrata acontecimentos dos fracassados Navy Seals dos ​​Estados Unidos na missão Operação Red Wings durante a guerra no Afeganistão, em que quatro membros da SEAL Team 10 foram incumbidos de capturar ou matar o líder do Taliban Ahmad Shah.

Crítica: nos primeiros minutos do filme, são apresentados os integrantes da missão e mostradas imagens de treinamento intensivo, voltado para a resistência à dor e condicionamento físico. Passada essa iniciação, o filme ganha ritmo e a trama é marcada pela apreensão e muita adrenalina.
As cenas são fortes e é difícil assistir ao que ser vê na tela sem se retrair na cadeira do cinema. Os 4 componentes da marinha americana descobertos por afegãos vivem situações além do limite humano. Testa-se a força, o raciocínio, o instinto de sobrevivência.
As sequências de conflito são bastante reais e causam angústia e agonia. Não é todo coração que aguenta.
A produção é de qualidade e, apesar de mostrar a guerra entre povos de cultura tão distintas, tenta fugir dos estereótipos do bem e do mal.
Ao final, surgem na tela fotos dos verdadeiros militares que inspiraram o longa.


Avaliação: ***

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Alemão

País: Brasil
Ano: 2013
Gênero: Ação
Duração: 109 min
Direção: José Eduardo Belmonte
Elenco: Caio Blat, Gabriel Braga Nunes, Marcello Melo Jr., Milhem Cortaz, Otávio Muller, Cauã Reymond e Antônio Fagundes.

Sinopse: cinco policiais estão infiltrados no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em uma operação secreta: elaborar o plano de invasão para a instalação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) na comunidade. Poucos dias antes da ocupação, a identidade dos agentes é descoberta por Playboy (Cauã Reymond), o chefe do tráfico. Em meio à tensão crescente gerada pela expectativa de que, a qualquer momento, as forças de segurança invadirão o morro, os traficantes começam uma caçada incessante para eliminar os policiais, que há meses estão misturados aos moradores, vivendo bem próximos aos bandidos.

Crítica: as imagens iniciais deixam claro que, apesar de ser um filme de ficção, recorre a fatos verídicos, como o cerco à favela do Alemão (RJ), em 2010.
A ideia de mostrar o conflito entre lei e crime, mesmo que não seja original, é boa. A trama tem como base a invasão da polícia no complexo de favelas cariocas para a instalação das famosas UPPs e 5 policiais infiltrados na comunidade para ajudar no combate ao tráfico. No entanto, a trama é convencional. As atuações deixam a desejar e os diálogos são pouco realistas ou convincentes.
Há até certa tensão e emoção, mas nada que garanta uma grande história. Mais da metade do longa se passa em um porão e, nessa situação, deve-se explorar ao máximo o ator e seu personagem, o que não ocorre. Nos demais quesitos, como fotografia e trilha sonora, também decepciona.
Faltou produção e, portanto, o resultado é um filme de má qualidade.

Avaliação: **


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Minutos Atrás

País: Brasil
Ano: 2013
Gênero: Comédia, drama
Duração: 98 min
Direção: Caio Sóh
Elenco: Vladimir Brichta, Otávio Müller e Paulinho Moska.

Sinopse: Nildo (Otávio Muller) e Alonso (Vladimir Brichta) são dois catadores, cujas almas solitárias vagam pela vida atrás de restos de sonhos e medos jogados fora em busca de um motivo para suas vidas. Junto com o cavalo Ruminante (Paulinho Moska), seu companheiro, os dois partilham estórias fantásticas e surreais que, às vezes, beiram a insanidade. Eles caminham rumo à construção de um novo destino para sua existência, angustiados pela passagem do tempo.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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S.O.S. Mulheres ao Mar

País: Brasil
Ano: 2014
Gênero: Comédia
Duração: 94 min
Direção: Cris D`Amato
Elenco: Giovanna Antonelli, Reynaldo Gianecchini, Fabíula Nascimento, Marcelo Airoldi e Emanuelle Araújo.

Sinopse: Adriana embarca em um cruzeiro decidida a reconquistar seu ex-marido Eduardo que está com uma nova namorada, Beatriz, estrela da TV. Adriana leva sua irmã Luiza e a empregada Dialinda incentivada pelo livro "SOS - Salvando um Sonho" a estragar a viagem de seu antigo namorado. No entanto, durante o passeio, essas conhecem novas pessoas e descobrem surpreendentes caminhos e soluções para suas vidas.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Need for Speed – O Filme (Need for Speed)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Ação
Duração: 130 min
Direção: Scott Waugh
Elenco: Aaron Paul, Dominic Cooper e Scott Mescudi.

Sinopse: piloto foi traído pelo sócio e articula uma vingança depois de ganhar liberdade. Porém, o ex-parceiro descobre o plano e decide colocar a cabeça dele à prêmio.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Jogo de Xadrez

País: Brasil
Ano: 2013
Gênero: Ação
Duração: 80 min
Direção: Luis Antonio Pereira
Elenco: Priscila Fantin, Antônio Calloni, Carla Franca, Carla Marins, Cintia Fellicio, Dico Pantaleão, Erlene Melo, Fabiano Costa, Fabio Nascimento, Luana Xavier, Martha Paiva, Salvatore Giuliano, Tarciana Saad, Tuca Andrada e Wesley Aguiar.

Sinopse: Mina (Priscila Fantin) está presa por fraudar a Previdência Social e além de se defender das outras detentas precisa escapar da vigilância do diretor da penitenciária. O crime envolveu um senador, que tenta de todas as formas impedir que sua participação venha à tona.

Crítica: o longa usa como ponto de partida um crime de colarinho branco para armar uma teia de suspense em torno dos envolvidos no escândalo, direta ou indiretamente.
Mina (Priscila Fantin) está na cadeia por ter participado ativamente de um esquema de desvio de dinheiro dos cofres da Previdência Social. Ela conta com a ajuda da irmã Jullienne (Cíntia Fellício) para “fornecer” drogas e objetos íntimos as outras presidiárias e, assim, garantir a sua sobrevivência. Ao mesmo tempo, arma para se vingar do Senador Franco (Antônio Calloni), mandante do esquema que está gozando da liberdade por conta do seu silêncio e que parece querer o seu pescoço. Junto a seu braço direito Martona (Luana Xavier) e à recém-chegada Beth (Carla Marins), arma um plano de fuga para concluir o a sua vingança.
A ideia contempla o cenário atual brasileiro e questiona quem paga pelos crimes cometidos aos cofres públicos no fim das contas. No entanto, apesar da interessante abordagem, o roteiro é mal conduzido, com situações sem explicação, cenas desconexas, informações soltas e um elenco amador.
Priscila Fantin, como Mina, até se esforça, mas com uma trama tão fraca, é impossível o espectador se sentir atraído pelo que vê na tela.
Tudo parece estar solto, improvisado e acontecer ao acaso.
Talvez em um segundo trabalho como diretor, Luis Antonio Pereira, alcance um melhor resultado.


Avaliação: *

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terça-feira, 11 de março de 2014

Isabelle Huppert – Atriz Eternamente (Isabelle Huppert – Une Vie Pour)

País: França
Ano: 2001
Gênero: Documentário
Duração: 52
Direção: Serge Toubiana
Elenco: Isabelle Huppert

Sinopse: Serge Toubiana acompanhou Isabelle Huppert e seu dia-a-dia por um ano. As imagens apresentadas conduzem a história da artista: filmes que marcaram sua infância, os importantes momentos de sua carreira, intercalados com entrevistas da atriz, cenas de seus filmes e imagens de seus trabalhos.

Crítica: um documentário sobre Isabelle Huppert é merecido. Com uma carreira ímpar e mais de 80 filmes, Isabelle trabalhou em um ritmo frenético, entre os anos 80 e 90, sendo dirigida por famosos diretores como Jean-Luc Godard, Marco Ferreri, Claude Chabrol e Andrzej Wajda. Huppert é considerada a maior atriz do cinema francês de sua geração. Sua extensa filmografia é marcada por interpretações inesquecíveis e colaborações com grandes diretores.
O documentário mostra algumas cenas de filmes em que atuou, como Destinos Sentimentais e “A Professora de Piano”, e sua participação no teatro como a peça em que vive a personagem Medeia. Mas, acima de tudo, mostra o seu dia-a-dia, sua ida à padaria, seus passeios por Paris, sua preparação antes de interpretar, as conversas com os cineastas que a dirigem, suas entrevistas coletivas para a divulgação dos longas.
As imagens são muito bem intercaladas com as entrevistas dela, onde tenta se definir como atriz.
Uma obra maravilhosa que deixa o espectador com uma sensação de querer mais.   


Avaliação: ***

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Destinos Sentimentais (Les Destinèes Sentimentales)

País: França
Ano: 2000
Gênero: Drama
Duração: 180 min
Direção: Olivier Assayas
Elenco: Charles Berling, Emmanuelle Béart, Isabelle Huppert, Dominique Reymond, Alexandra London, André Marcon Julie Depardieu e Olivier Perrier.

Sinopse: em meio a I Guerra Mundial, garota de 20 anos e pastor se aproximam durante um baile em Barbazac. Pai de família, ele resignou-se a um casamento fracassado, mas o novo amor vai mudar sua vida, num mundo em transformação onde desabam as certezas e as dinastias industriais.

Crítica: o filme é longo, mas vale a pena assistir. São tantos acontecimentos que é preciso ficar atento para não se perder entre os personagens.
Amor, solidão, casamento, encontros e desencontros, decepção, traição, tudo acontece em torno de um casal (Charles Berling e Emmanuelle Béart, em convincentes atuações) que tem tudo para ser feliz. Mas o ser humano é bastante complexo e cada um reage de formas distintas diante das dificuldades agravadas por crises financeiras, guerras, perdas. Aborda-se, inclusive, a questão dos direitos dos trabalhadores em meio ao crescimento industrial.  
O cenário e o figurino de época são alguns dos destaques no filme. A trama é densa, numa narrativa linear e com bons diálogos.
É um dos principais trabalhos do cineasta francês Olivier Assayas.


Avaliação: ***

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Tinker Bell – Fadas e Piadas (The Pirate Fairy)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Animação
Duração: min
Direção: Peggy Holmes
Elenco: -

Sinopse: um grupo de fadas terá que lutar contra piratas para recuperar o pó mágico azul.


Crítica:

Avaliação: a conferir

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Walt nos Bastidores de Mary Poppins (Saving Mr. Banks)

País: EUA/Reino Unido/Austrália
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 131 min
Direção: Jonh Lee Hancock
Elenco: Tom Hanks, Emma Thompson, Collin Farrell, Paul Giamatti, Jason Schwartzman, Ruth Wilson, Bradley Withford, Rachel Griffths, Kathy Baker.

Sinopse: a história da venda dos direitos autorais da personagem Mary Poppins, criada pela escritora australiana P.L. Travers.

Crítica: Walt Disney era um visionário. Disso ninguém tem dúvida. O filme trata, na verdade, de P.L. Travers, autora dos livros protagonizados pela babá mágica Mary Poppins e sua batalha contra a Disney sobre os direitos autorais da obra, uma vez que o ambicioso Disney havia prometido para uma de suas filhas que iria levar a personagem Mary Poppins para as telas, mas para isto teve de enfrentar a resistência de Travers em ceder os direitos de sua obra. E mesmo após ter concordado em levar Mary Poppins para as telas, Travers interveio como pôde no processo de realização do filme, e nem mesmo assim foi capaz de sair satisfeita com o resultado da adaptação. Resultado: Travers proibiu que outras adaptações sobre Mary Poppins fossem feitas pelos estúdios Disney.
Mas o longa ameniza esse confronto com uma narrativa à lá sessão da tarde. São inseridos diversos toques que trazem certo humor à história e flashbacks sobre a infância de Travers que buscam manter um pouco da dramaticidade perdida.
O que se vê é uma trama agradável, inocente e descompromissada. Apesar da interessante viagem à inocência e ingenuidade que marcavam os anos 60 – o que era algo sempre presente nos filmes de Walt Disney – falta profundidade na história que teria tudo para ser contada de uma maneira mais brilhante.
A obra levada à tela de cinema é puro entretenimento, nada mais. Destacando, claro, a atuação de Emma Thompson e Tom Hanks, atores louváveis.


Avaliação: **

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Até o Fim (All is Lost)

País: EUA
Ano: 2014
Gênero: Ação
Duração: 106 min
Direção: J. C. Chandor
Elenco: Robert Redford

Sinopse: navegador experiente tem o veleiro destruído após uma colisão em alto-mar. Além de ter que remendar o casco, ele precisa encarar a difícil tarefa de resistir às tormentas e aos tubarões para sobreviver.

Crítica: Robert Redford é o único que aparece no filme durante os 106 minutos de duração. Ao velejar nas proximidades da ilha de Sumatra (Indonésia), ele dorme descansadamente até que acorda com água entrando no seu barco. Percebe, então, que um container (caído de um navio) é a causa do acidente, pois uma de suas pontas perfurou profundamente o casco da embarcação.
Daí em diante, ele trava uma luta para se manter navegando. Outras dificuldades virão: mau tempo, chuva, tempestades, até que terá que recorrer a um bote salva-vidas levando o que pode para sobreviver: água, alguns alimentos enlatados, ferramentas, sinalizadores, mapas.
Por fim, fica sem água e a mercê de tubarões. Os únicos dois navios que passam não percebem seu pedido de socorro. E o tempo vai se esgotando.
O filme é bem conduzido e mostra tudo com detalhes. No entanto, Robert Redford está contido demais no seu personagem. Difícil não ‘explodir’ ao ver as coisas dando errado e não encontrando saídas para o problema. São vários minutos sem ouvir sua voz, apenas imagens que mostram suas ações.
Para um navegador, o longa deve interessar mais. Para os demais, não há muito o que acrescentar.


Avaliação: ***

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O Último Desejo (As I Lay Dying)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: James Franco
Elenco: James Franco, Tim Blake Nelson, Ahna O'Reilly, Jim Parrack, Beth Grant, Logan Marshall-Green, Danny McBride e Jennifer Howell.

Sinopse: conta a história da morte de Addie Bundren (Beth Grant) e a tentativa de sua família em honrar o seu último desejo: ser enterrada na cidade vizinha de Jefferson (no estado de Mississípi).

Crítica: baseado em obra homônima de William Faulkner, publicada em 1930, o filme requer paciência para ser assistido.
A trama se passa de forma lenta e as cenas iniciais têm a tela dividida em dois, um recurso não muito agradável para o espectador. Alguns closes são dados nos atores que relatam trechos retirados do livro.
Mesmo após a morte da mãe e no caminho que esposo e filhos percorrerão para levar a uma cidade próxima para enterrá-la, tudo se passa bem devagar. Olhares, poucos diálogos, segredos revelados e certos incidentes, até ficar claro o egoísmo de cada um. A pouca valorização da mulher e sua submissão na sociedade da época é bastante retratada em situações e acontecimentos humilhantes.
A estreia de James Franco como cineasta não foi das melhores, mas esperemos que ele melhore.


Avaliação: *

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terça-feira, 4 de março de 2014

Sem Escalas (Non-Stop)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Ação
Duração: 109 min
Direção: Jaume Collet-Serra
Elenco: Liam Neeson, Julianne Moore, Anson Mount e Corey Stoll.

Sinopse: durante um voo de Nova York a Londres, o agente Neil Marks (Liam Neeson) recebe uma série de mensagens SMS enigmáticas, dizendo que um passageiro será morto a cada 20 minutos, caso US$ 150 milhões não sejam transferidos para uma conta bancária. Inicialmente Beil não dá atenção à ameaça, mas, quando o primeiro passageiro aparece morto, ele inicia uma investigação em pleno avião sobre quem possa ser o assassino.

Crítica: o diretor, o mesmo de “A Órfã” e “Desconhecido”, tem preferência por suspenses e os faz muito bem.
Aqui, a possibilidade de um sequestro de avião já é suficiente para prender a atenção do espectador. As cenas antes do embarque, com planos desfocados dos passageiros no aeroporto mostrando seus olhares e comportamentos, criam uma expectativa de que fortes momentos virão com surpresas e revelações.
Liam Neeson, no papel do agente aéreo Neil Marks, é convincente e, até que ocorra a primeira morte, todo passageiro parece suspeito. A cilada para ele criada é bastante criativa.
Mas daí até a segunda morte, o ritmo da trama já não é mais o mesmo e fica um pouco cansativo. Os vilões, então, deflagrados, não são tão persuasivos a ponto de comprovar suas motivações.
A história, então, retoma fôlego mais para o final, com a cena do pouso forçado. E, considerando-se o mistério e o clima tenso, a diversão no cinema já vale o ingresso.


Avaliação: ***

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Grand Central

País: França
Ano: 2013
Gênero: Drama
Duração: 94 min
Direção: Rebecca Zlotowski
Elenco: Tahar Rahim, Léa Seydoux, Olivier Gourmet e Denis Ménochet.

Sinopse: Gary (Tahar Rahim) é um jovem que aprende rápido, sempre mudando de um trabalho para outro. Após ser contratado em uma usina nuclear, ele encontra tudo o que sempre procurou: dinheiro, uma equipe e uma família. No meio dos reatores, ele se apaixona pela mulher de um colega, e logo é ameaçado por esse amor proibido e pela constante contaminação radioativa.

Crítica: no segundo longa-metragem da cineasta, é nítido o tom crítico e denunciante. Aqui, o alvo são os reatores nucleares na França, bastante numerosos (são 19).
A narrativa mescla romance e drama entre dois jovens, Gary e Karole (Tahar Rahim e Léa Seydoux), que trabalham em uma dessas usinas. No decorrer da trama, o jovem é exposto aos perigos do local onde trabalha e pelo fato de ser descoberto pelo noivo da moça. Os dois não têm nada, a não ser esse amor que nasce. Assim como todos os demais, inclusive os experientes Gilles (Olivier Gourmet) e Toni (Denis Ménochet) que há anos são funcionários ali. A única diversão é beber e nadar no lago ao redor da usina.
Mas falta conteúdo à história, algo que prendesse mais a atenção do espectador. Tanto que o filme torna-se desinteressante em algumas partes.


Avaliação: **

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Tudo por um Furo (Anchorman 2: The Legend Continues)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Comédia
Duração: 119 min
Direção: Adam McKay
Elenco: Will Ferrell, Steve Carell, Paul Rudd, Vince Vaughn, David Koechner, Harrison Ford, Bill Kurtis, Christina Applegate, Megan Goodgeg, James Marsden e Dylan Baker.

Sinopse: após se consagrar um dos melhores âncoras de telejornais de San Diego, o atrapalhado Ron Burgundy embarca em uma viagem ao lado de seus amigos rumo a Nova York, onde pretendem conquistar seu espaço em um grande conglomerado de comunicação chamado Global News Network.

Crítica: há dez anos, quando foi lançado O Ãncora, não se pensava em continuação, mas o segundo veio com o título “Anchorman 2: The Legend Continues” (Tudo por um Furo no Brasil).
Se O Âncora falava sobre a entrada da mulher nos cargos mais importantes no mercado de trabalho (ao mesmo tempo que satirizava o machismo e o próprio jornalismo), sua continuação faz uma crítica bem humorada à decadência das reportagens. “As notícias eram sérias até eles chegarem.” Tal slogan não poderia resumir de forma melhor a alma do filme. Afinal de contas, hoje é fácil vermos grandes noticiários trocando suas reportagens do que as pessoas precisam ver para o que elas querem ver (nas palavras do próprio Ron Burgundy). Em suma, entrevistas com líderes de Estado são substituídas por reles perseguições de carro e outros furos mais sensacionalistas.
O longa abusa do humor de mau gosto, sátira feroz ao jornalismo atual e piadas nem sempre engraçadas, o que geralmente é comum nas comédias, sobretudo as americanas. Exagera nos besteiróis e no politicamente incorreto.
Burgundy, depois de ser demitido do jornal onde trabalhava com sua esposa (e ela promovida), vê seu casamento arruinado e acaba indo trabalhar de apresentador de shows de golfinhos em San Diego. Até que recebe uma proposta para trabalhar em Nova York na fictícia GNN (satirizando a CNN). Decide reunir sua própria equipe de tempos atrás. Os personagens são Brick Tamland, o mais bobão (Steve Carell), Brian Fantana (Paul Rudd) e Champ Kind (David Koechner).
Do horário da madrugada, conseguem ir para o horário nobre graças a matérias extremamente sensacionalistas.
A trama diverte um pouco, mas depois alguns personagens acabam perdendo a força e cabe ao personagem de Will Ferrel levar o filme.
Como toda comédia, não poderia faltar ao final um tom melodramático. O melhor mesmo é a atuação de Will Ferrel. Recomendado apenas para os fãs dele e da primeira película.


Avaliação: **

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A Gaiola Dourada (La Cage Dorée)

País: Portugal/França
Ano: 2013
Gênero: Comédia
Duração: 91 min
Direção: Ruben Alves
Elenco: Rita Blanco, Joaquim de Almeida e Roland Giraud.

Sinopse: Maria e José Ribeiro são um casal de imigrantes portugueses na França, morando em um bairro nobre de Paris. Há mais de trinta anos ela trabalha como síndica, e ele como zelador, sendo respeitados e admirados pelos moradores do local. Um dia, no entanto, uma herança inesperada proporciona aos dois a oportunidade de sair da pequena casa onde moram e voltar a Portugal, onde levariam uma vida luxuosa. Mas os habitantes do prédio não estão prontos a abandonar os preciosos serviços de Maria e José, e vão usar todas as armas necessárias para mantê-los no local.

Crítica: equilibrando humor e drama, o maior trunfo do filme está na atuação natural de seus atores (pouco conhecidos aqui, mas famosos em Portugal), na história simples, mas de fácil identificação com o público, e na excelente fotografia.
Assim como os pais do diretor Ruben Alves, a quem ele dedicou o filme, o casal fictício José e Maria Ribeiro são portugueses que imigraram para a França e lá construíram uma grande família e uma respeitada reputação. Com poucos luxos em casa, José é um experiente operário, enquanto sua esposa trabalha como zeladora do condomínio. Quando o irmão de José morre e deixa uma herança milionária para o casal, a família Ribeiro precisa enfrentar um dilema: abandonar tudo o que lutaram para construir em anos de trabalho ou voltar para Portugal e começar uma nova e mais cômoda vida.
Grande parte do humor de A Gaiola Dourada reside nas variadas tentativas dos personagens em tentar impedir a partida dos Ribeiros, de forma proposital ou não. Entre alguns caricatos e outros não, a diversão no cinema é para toda família. Uma história sensível, leve e bela. Um exemplo são os trocadilhos feitos por uma das personagens com acontecimentos históricos de Portugal, particularmente bem engraçados.


Avaliação: ***

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Vidas ao Vento (Kaze Tachinu)

País: Japão
Ano: 2013
Gênero: Animação
Duração: 126 min
Direção: Hayao Miyazaki
Elenco: Hideaki Anno, Hidetoshi Nishijima, Jun Kunimura, Keiko Takeshita, Masahiko Nishimura e Miori Takimoto.

Sinopse: Jiro Horikoshi vive em uma cidade do interior do Japão. Um dia, ele tem o sonho de estar voando em um avião com formato de pássaro. A partir desse sonho, ele decide que construir um avião e colocá-lo no ar é a meta da sua vida. Durante a busca pelo seu sonho ele conhece Naoko, uma jovem encantadora por quem se apaixona. No entanto, Naoko fica profundamente doente, sem saber se sobreviverá.

Crítica: o roteiro constrói uma biografia ficcionalizada de Jiro Horikoshi (1903-1982), designer responsável pelos aviões Mitsubishi A6M Zero, usados por anos pela Força Aeronáutica do Japão, inclusive para operações kamikazes.
A trama traz o protagonista desde a infância, até a sua perda da inocência. Jiro, desde pequeno tem o sonho de ser piloto de avião. Seu ídolo é o engenheiro italiano Giovanni Caproni, que aparece em seus sonhos e se torna uma espécie de mentor. É ele quem o convence de que possui talento para construir aeronaves.
É durante um dos piores terremotos da história do Japão, conhecido como o Grande Sismo de Kantô, de 1923, que Jiro conhece a jovem Naoko. Ambos estavam viajando no mesmo trem. Ela se tornará o grande amor de sua vida, mas, para ele, ainda era cedo para pensar nisso, pois seus interesses se concentravam nos projetos de avião.
Metódico e empenhado, Jiro se como um projetista e artista, buscando a perfeição pela forma das aeronaves.
A polêmica vem, então, no retrato que o cineasta faz desse personagem, que, em última instância, estava construindo algo que seria cooptado pelo governo e ia acabar se tornando arma de guerra, à revelia de seu criador.
Anos mais tarde, quando Jiro se reencontra com Naoko, já na vida adulta, o filme segue essa paixão delicada entre os dois, ameaçada pelo maior fantasma que os assombra: uma doença. Entrelaçando a vida profissional com a pessoal do protagonista, surge uma história de amor tocante. A forma como ela influencia a vida de Jiro irá refletir-se no trabalho dele, mostrando que existe um mundo além do escritório e da mesa de projetos.
Uma obra bonita e melancólica sobre a incompreensão, a desilusão e ao florescimento da humanidade do artista, e audaciosa ao desafiar a historiografia oficial do Japão, e, ao mesmo tempo delicado na sua percepção da humanidade do artista.
A animação foi indicada ao Oscar 2014.

Avaliação: ***

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Robocop

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Ficção Científica
Duração: 117 min
Direção: José Padilha
Elenco: Joel Kinnaman, Gary Oldman, Michael Keaton, Samuel L Jackson, Abbie Cornish, Jennifer Ehle, Marianne Jean-Baptiste e Aimee Garcia.

Sinopse: 2028. Já há vários anos os drones têm sido usados para fins militares mundo afora e agora a empresa OmniCorp deseja que eles sejam usados também para o combate ao crime nas grandes cidades. Entretanto, esta iniciativa tem recebido forte resistência nos Estados Unidos. Na intenção de conquistar o povo americano, Raymond Sellars tem a ideia de criar um robô que tenha consciência humana, de forma a aproximá-lo à população. A oportunidade surge quando o policial Alex Murphy sofre um atentado, que o coloca entre a vida e a morte.

Crítica: remake do sucesso de Paul Verhoeven, de 1987, o longa cumpre a missão de levar para uma superprodução questões políticas, sem deixar de lado a ação e o ritmo frenético de um videogame.
Enquanto no primeiro longa a trama tratava com ironia o rearmamento norte-americano da era Reagan, nesta versão, dirigida por José Padilha, o discurso bate de frente com a militarização e a atuação dos EUA no exterior, com o uso de drones e outros aparatos tecnológicos letais. Estamos no ano 2028 e a superpoderosa organização OmniCorp mantém sua influência nas mais diferentes esferas, sobretudo na segurança, criando diversas soluções para a polícia de Chicago.
A mais polêmica delas é o uso de robôs para fazer o policiamento ostensivo nas ruas da cidade. Enquanto a maioria dos americanos aprova o uso dessas máquinas em países do Oriente Médio, no âmbito doméstico a situação é oposta. Para isso, os cientistas e marqueteiros, liderados pelo CEO sem escrúpulos, Raymond Sellers (Michael Keaton) resolvem entregar ao público uma máquina que é parte-homem, parte-robô. O sujeito encontrado para encarnar esse papel foi Alex Murphy, detetive que foi vítima de um atentado e perdeu quase todo seu corpo. Com o hardware mais avançado de todos e um software que acessa o banco de dados da polícia e câmeras de segurança, Robocop parece ser o policial perfeito. O problema é que sua mente humana ainda ativa interfere nesse sistema.
Aqui temos o ponto de maior diferenciação entre os dois filmes: uma maior consciência do protagonista e mais espaço para discussões sobre temas como política e ética no uso de robôs. E é por essa razão que Murphy tentará sozinho resolver o crime que quase o matou. São os momentos de questionamentos do personagem, a trama sobre a corrupção policial e a relação com sua família que dão ao roteiro um tom humanista e o impedem de ser mais um produto industrializado sem charme.
A direção tenta mesclar os momentos de ação e adrenalina com a discussão sobre militarismo, corrupção e ética.
O protagonista vivido por Joel Kinnaman (Alex Murphy) convence. Aqui, menos robótico que o original, ele demonstra a difícil aceitação a existir apenas como máquina. Mas Abbie Cornish, no papel de sua esposa (Clara Murphy), quase não tem espaço para mostrar seu personagem.
O maior destaque no longa é Samuel L. Jackson, que serve como fio condutor da narrativa, ao interpretar um apresentador de TV de extrema-direita e defensor do controle do crime mecanizado. Ele está impecável. Merece elogios também a performance do Dr. Dennett Norton (Gary Oldman) que ajuda a criar o Robocop. As cenas e os diálogos envolvendo os dois são muito bons.
Na equipe do filme, há outros brasileiros: Lula Carvalho (Budapeste, Tropa de Elite), que assina a fotografia, Pedro Bromfman (dos dois Tropa de Elite), na trilha sonora e Daniel Rezende, montador conhecido por Cidade de Deus e A Árvore da Vida.
É muito mais do que um remake; trata-se de um robô mais humano, se isso é possível.
A produção é de primeira e o entretenimento, garantido.


Avaliação: ***

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As Aventuras de Peabody e Sherman (Mr. Peabody & Sherman)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Animação
Duração: 93 min
Direção: Rob Minkoff
Elenco: -

Sinopse: Sr. Peabody é um magnata de negócios, inventor, cientista, ganhador do prêmio Nobel, chef, duas vezes medalista olímpico e gênio...que também é um cachorro. Usando a sua engenhosa invenção, a máquina WABAC, o Sr. Peabody e seu filho adotivo, Sherman, viajam no tempo para vivenciar eventos que mudaram o mundo em primeira mão e interagir com as maiores personalidades da história. Mas quando Sherman quebra as regras da viagem no tempo, nossos dois heróis entrarão em uma corrida para reparar a história e salvar o futuro, enquanto Sr. Peabody enfrenta o maior desafio de sua vida – ser pai.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Justin Bieber – Believe (Justin Bieber’s Believe)

País: Canadá
Ano: 2013
Gênero: Documentário
Duração: 92 min
Direção: Jon M. Chu
Elenco: Justin Bieber, Scooter Braun e Ryan Good.

Sinopse: com imagens de shows e cenas de bastidores, o documentário acompanha a ascensão do cantor canadense.


Crítica:

Avaliação: a conferir

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300 – A Ascensão do Império (300 – Rise of an Empire)

País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Ação
Duração: 103 min
Direção: Noam Murro
Elenco: Rodrigo Santoro, Eva Green, Sullivan Stapleton, Mark Killeen, Jack O’Connell, Hans Matheson, Andrew Tiernan e Callan Mulvey.

Sinopse: após a morte do pai, Xerxes dá início a uma jornada de vingança e ruma em direção à Grécia, com seu exército sendo liderado por Artemisia. Enquanto os 300 espartanos liderados por Leônidas tantam combater o Deus-Rei, os exércitos do resto da Grécia se unem para uma batalha com as tropas de Artemisia no mar. Themistocles é o responsável por liderar os gregos.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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Justin e a Espada da Coragem (Justin and the Knights of Valour)

País: Espanha
Ano: 2013
Gênero: Animação
Duração: 90 min
Direção: Manuel Sicilia
Elenco: -

Sinopse: contra o desejo do pai que deseja vê-lo como um advogado, jovem decide ir em busca de seu sonho e começa uma jornada para tornar-se cavaleiro.

Crítica:

Avaliação: a conferir

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segunda-feira, 3 de março de 2014

Vencedores Oscar 2018

Melhor Filme
A Forma da Água


Direção
Guillermo del Toro, A Forma da Água


Melhor ator
Gary Oldman, O Destino de Uma Nação


Melhor Atriz
Frances McDormand, Três Anúncios para Um Crime

Melhor Ator Coadjuvante
Sam Rockwell, Três Anúncios para Um Crime


Melhor Atriz Coadjuvante
Allison Janney, Eu, Tonya


Roteiro Adaptado
Me Chame pelo Seu Nome


Roteiro Original
Corra!


Filme em Língua Estrangeira
Uma Mulher Fantástica (Chile)


Documentário
Ícaro


Animação
Viva – A Vida É uma Festa


Efeitos Visuais
Blade Runner 2049


Canção Original
Remember Me, de Viva – A Vida É uma Festa


Trilha Sonora Original
A Forma da Água


Fotografia
Blade Runner 2049


Edição
Dunkirk


Maquiagem e Cabelo
O Destino de Uma Nação


Figurino
Trama Fantasma


Edição de Som
Dunkirk


Mixagem de Som
Dunkirk

Direção de arte
A Forma da Água


Curta de animação
Dear Basketball


Documentário em curta-metragem
Heaven Is a Traffic Jam on the 405

Curta-metragem

The Silent Child


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