terça-feira, 23 de agosto de 2016

Rebecca, a Mulher Inesquecível (Rebecca)

País: EUA
Ano: 1940
Gênero: Drama
Duração: 130 min
Direção: Alfred Hitchcock
Elenco: Joan Fontaine, Dame Judith Anderson e Melville Cooper.

Sinopse: uma jovem de origem humilde (Joan Fontaine) se casa com um riquíssimo nobre inglês (Laurence Olivier), que ainda vive atormentado por lembranças de sua falecida esposa. Após o casamento e já morando na mansão do marido, ela vai gradativamente descobrindo surpreendentes segredos sobre o passado dele.

Crítica: Hitchcock é mesmo o mestre do suspense. Seus filmes, mesmo antigos, são extremamente envolventes. Com exceção das atuações (que, à época, tinham um conceito diferente), o conteúdo é riquíssimo e o roteiro, muito inteligente.
Somos levados a pensar em mil possibilidades no decorrer da história, que sempre nos surpreende, sem previsibilidades. Nada é o que parece ser.
A trama vai crescendo e o interesse do espectador em desvendá-la aumenta.
A história (baseada em um romance) é dividida em duas partes dramáticas. Na primeira, temos Maxim de Winter (Laurence Olivier) e a futura segunda Sra. de Winter (Joan Fontaine), personagem que nunca é chamada pelo nome, um mistério que o diretor segura até o fim da obra, sem nos revelar. Essa primeira observação é interessante porque mostra muita coisa da personalidade dependente e subserviente dessa jovem senhora que se casa com um homem cuja esposa falecida é adorada e lembrada por todos à sua volta.
Já a segunda parte do filme acompanha o longo caminho percorrido pela personagem de Joan Fontaine para se adaptar ao novo lar (uma mansão) e conquistar o seu lugar num mundo que parece só haver espaço para Rebecca, a mulher inesquecível. A revelação sobre Rebecca ao final é incrível.
Não se pode deixar de mencionar a personagem Srª. Danvers (Dame Judith Anderson), governanta que idolatrava a antiga patroa e faz de tudo para atormentar e intimidar a nova Srª. de Winter.
As cenas internas na mansão são muito bem produzidas. Hitchcock não deixou escapar nenhum detalhe. O longa ganhou Oscar de Melhor Filme e Melhor Fotografia – Preto e Branco, em 1941.

Avaliação: ***

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