Rebecca, a Mulher Inesquecível (Rebecca)
País: EUA
Ano: 1940
Gênero: Drama
Duração: 130
min
Direção: Alfred
Hitchcock
Elenco:
Joan Fontaine, Dame Judith Anderson e Melville Cooper.
Sinopse: uma jovem de origem humilde (Joan Fontaine) se
casa com um riquíssimo nobre inglês (Laurence Olivier), que ainda vive
atormentado por lembranças de sua falecida esposa. Após o casamento e já
morando na mansão do marido, ela vai gradativamente descobrindo surpreendentes
segredos sobre o passado dele.
Crítica: Hitchcock é mesmo o mestre do suspense. Seus
filmes, mesmo antigos, são extremamente envolventes. Com exceção das atuações
(que, à época, tinham um conceito diferente), o conteúdo é riquíssimo e o
roteiro, muito inteligente.
Somos levados a pensar em
mil possibilidades no decorrer da história, que sempre nos surpreende, sem
previsibilidades. Nada é o que parece ser.
A trama vai crescendo e o
interesse do espectador em desvendá-la aumenta.
A história (baseada em um
romance) é dividida em duas partes dramáticas. Na primeira, temos Maxim de
Winter (Laurence Olivier) e a futura segunda Sra. de Winter (Joan Fontaine),
personagem que nunca é chamada pelo nome, um mistério que o diretor segura até
o fim da obra, sem nos revelar. Essa primeira observação é interessante porque
mostra muita coisa da personalidade dependente e subserviente dessa jovem
senhora que se casa com um homem cuja esposa falecida é adorada e lembrada por
todos à sua volta.
Já a segunda parte do filme
acompanha o longo caminho percorrido pela personagem de Joan Fontaine para se
adaptar ao novo lar (uma mansão) e conquistar o seu lugar num mundo que parece só
haver espaço para Rebecca, a mulher inesquecível. A revelação sobre Rebecca ao
final é incrível.
Não se pode deixar de
mencionar a personagem Srª. Danvers (Dame Judith Anderson), governanta que
idolatrava a antiga patroa e faz de tudo para atormentar e intimidar a nova
Srª. de Winter.
As cenas internas na mansão
são muito bem produzidas. Hitchcock não deixou escapar nenhum detalhe. O longa
ganhou Oscar de Melhor Filme
e Melhor Fotografia – Preto e Branco, em 1941.
Avaliação: ***
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