segunda-feira, 17 de julho de 2017

A Luta de Steve (Gleason)

País: EUA
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 110 min
Direção: J. Clay Tweel
Elenco: Steve Gleason, Michel Varisco, Mike Gleason e Scott Fujita.

Sinopse: ​a história do jogador da NFL, Steve Gleason, que aos 34 anos foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica. A previsão dos médicos para seu tempo de vida era de dois a cinco anos, ainda assim Gleason optou por viver com o propósito de dedicar seu tempo a esposa, ao filho recém-nascido e outras pessoas que sofrem da mesma doença. 

Crítica: o jogador norte-americano Steve Gleason sofre da mesma enfermidade do físico britânico Stephen Hawking – a esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa do sistema nervoso, que acarreta paralisia motora progressiva, irreversível, de maneira a limitar todos os movimentos, inclusive a fala.
Os neurônios se desgastam ou morrem e já não conseguem mais mandar mensagens aos músculos, o que gera enfraquecimento dos músculos, contrações involuntárias e incapacidade de mover os braços, as pernas e o corpo. E quando os músculos do peito param de trabalhar, fica muito difícil respirar por conta própria.
É todo esse quadro que acompanhamos na vida de Steve, que encontra forças no nascimento do filho que está por vir para lutar contra a morte.
De herói do esporte ele passa a herói das pessoas que têm o mesmo diagnóstico. Cria uma fundação para angariar fundos para equipamentos e tratamentos para facilitar a vida de quem também tem ELA.
O filme mostra o seu envolvimento com esse projeto, a sua relação com o pai, o seu casamento, o nascimento de Rivers (seu filho) e todos os passos dos sintomas da doença que só se agravam.
É impossível não se comover com seus depoimentos. Para ele o pior é perder a fala. Recorre, então, a um aparelho controlado pelo movimento dos olhos em um teclado virtual, onde consegue se comunicar com o uso da sua própria voz, sintetizada.
As dificuldades são impressionantes e o cuidado 24 horas cada vez mais necessário. Steve começou a gravar vídeos com receio de não ver seu filho nascer, mas está hoje com 40 anos e tenta ser um pai presente na medida do possível. Um exemplo para os que acreditam que a vida não teria sentido após a descoberta de uma doença terminal. 

Avaliação: ****
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