A Luta de Steve (Gleason)
País: EUA
Ano:
2015
Gênero: Documentário
Duração: 110
min
Direção: J.
Clay Tweel
Elenco: Steve Gleason, Michel Varisco, Mike Gleason e Scott Fujita.
Sinopse: a história do jogador da NFL, Steve Gleason,
que aos 34 anos foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica. A previsão
dos médicos para seu tempo de vida era de dois a cinco anos, ainda assim
Gleason optou por viver com o propósito de dedicar seu tempo a esposa, ao filho
recém-nascido e outras pessoas que sofrem da mesma doença.
Crítica: o jogador norte-americano Steve Gleason sofre
da mesma enfermidade do físico britânico Stephen Hawking – a esclerose lateral
amiotrófica (ELA), doença degenerativa
do sistema nervoso, que acarreta paralisia motora progressiva, irreversível, de
maneira a limitar todos os movimentos, inclusive a fala.
Os neurônios se desgastam
ou morrem e já não conseguem mais mandar mensagens aos músculos, o que gera
enfraquecimento dos músculos, contrações involuntárias e incapacidade de mover
os braços, as pernas e o corpo. E quando os músculos
do peito param de trabalhar, fica muito difícil respirar por conta própria.
É todo esse quadro que acompanhamos
na vida de Steve, que encontra forças no nascimento do filho que está por vir
para lutar contra a morte.
De herói do esporte ele
passa a herói das pessoas que têm o mesmo diagnóstico. Cria uma fundação para
angariar fundos para equipamentos e tratamentos para facilitar a vida de quem
também tem ELA.
O filme mostra o seu envolvimento
com esse projeto, a sua relação com o pai, o seu casamento, o nascimento de
Rivers (seu filho) e todos os passos dos sintomas da doença que só se agravam.
É impossível não se comover
com seus depoimentos. Para ele o pior é perder a fala. Recorre, então, a um
aparelho controlado pelo movimento dos olhos em um teclado virtual, onde
consegue se comunicar com o uso da sua própria voz, sintetizada.
As dificuldades são
impressionantes e o cuidado 24 horas cada vez mais necessário. Steve começou a
gravar vídeos com receio de não ver seu filho nascer, mas está hoje com 40 anos
e tenta ser um pai presente na medida do possível. Um exemplo para os que acreditam
que a vida não teria sentido após a descoberta de uma doença terminal.
Avaliação:
****
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