Água para Elefantes

Título original: Water for Elephants

País: EUA

Ano: 2011

Gênero: Drama

Duração: 122 min

Direção: Francis Lawrence

Elenco: Robert Pattinson, Reese Witherspoon e Christoph Waltz.

 

Sinopse: Jacob (Robert Pattinson), um jovem estudante de medicina veterinária, junta-se ao circo dos Irmãos Benzini, onde começa a cuidar dos animais e se envolve num triângulo amoroso. Adaptação do best-seller homônimo da escritora canadene, Sara Gruen.

Crítica: um belo drama romântico à moda antiga. Baseado no livro de Sara Gruen (militante de várias causas a favor dos animais), conta a história de Jacob Jankowski (Robert Pattinson, de ‘A Saga Crepúsculo’), jovem filho de imigrantes poloneses que vê sua vida desabar, da noite para o dia, durante a Grande Depressão dos anos 30: seus pais morrem num acidente e ele fica sabendo que não tem nada, além de dívidas. A solução é colocar o pé na estrada, como vários desempregados e novos pobres faziam à época.

Jacob entra de cabeça no primeiro trem que passa, sem saber que estava embarcando na maior viagem de sua vida: o circo. É lá que ele descobre o trabalho duro, o valor da amizade, a luta pela sobrevivência, a loucura, o ódio e, claro, o amor.

A narrativa tradicional, contada em flashback, segue o modelo dos grandes clássicos. É uma história bem contada (emociona na medida certa), com uma direção eficaz e um elenco afiado.

Pattinson prova que tem talento para seguir livre das amarras da saga crepuscular que o levou à fama. Reese Whiterspoon dá conta de seu papel, alternando momentos de doçura e frieza sempre que as situações assim o exigem. E Christopher Waltz (o destaque de Bastardos Inglórios) novamente vive, com perfeição, um difícil personagem de contornos esquizofrênicos. Só precisa tomar cuidado para não ficar rotulado por este tipo de interpretação.

A reconstituição de época e a direção de arte são primorosas, assim como a fotografia do mexicano Rodrigo Prieto (o mesmo de ‘O Segredo de Brokeback Mountain’ e ‘Biutiful’).

Avaliação: ***

Read more...

Marcha da Vida

Título original: March of the Living

País: EUA/Brasil

Ano: 2010

Gênero: Documentário

Duração: 81 min

Direção: Jessica Sanders

Elenco: -

 

Sinopse: mostra a experiência de jovens de diversas partes do mundo ao conhecerem campos de concentração mantidos pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Eles são acompanhados da última geração de sobreviventes do Holocausto, que narram seus momentos de angústia e de terror vividos nestes locais, nos anos de conflito. Filmado no Brasil, Alemanha, Polônia, Israel e Estados Unidos, o documentário acompanha os participantes desta marcha, numa jornada emocionante, desde a sua terra natal (São Paulo, Los Angeles e Berlim) até a chegada a Auschwitz e Birkenau, onde os sobreviventes entram em confronto com o seu passado. A última parada desta viagem é Jerusalém durante a comemoração dos 60 anos do Estado de Israel.

Crítica: a obra estrutura-se sobre a memória do terror (dos que viveram o pesadelo) e a emoção daqueles que se confrontam com suas evidências físicas. Apesar de reproduzirem experiências individuais, os relatos dos sobreviventes dos campos de concentração falam de uma tragédia comum a eles, impossível de mensurar em termos quantitativos.

Um dos depoimentos comove bastante, é de um judeu sobrevivente dos campos de concentração que conta que, quando seu filho era pequeno e perguntava o que significavam aqueles números tatuados em seu braço esquerdo, ele respondia que era o telefone de casa que não podia esquecer. Isso sintetiza sentimentos e objetivos do documentário sobre a marcha anual que reúne vítimas do Holocausto e jovens judeus aos antigos centros de confinamento alemães: antes motivo de vergonha, a memória das barbáries cometidas durante a Segunda Guerra precisa ser transmitida às novas gerações.

E o documentário cumpre sua tarefa: registra os significados de tais excursões, conhecidas como ‘Marcha da Vida’. Estas jornadas tiveram início em 1988, quando um grupo de jovens decidiu percorrer o caminho sem volta que era feito, a pé, pelos prisioneiros judeus dos campos de extermínio de Auschwitz a Birkenau, na Polônia, durante o conflito mundial. A marcha passou a ocorrer todos os anos, atraindo cada vez mais adeptos, e hoje chega a receber 10 mil judeus por evento. O filme acompanha judeus brasileiros, americanos, alemães e israelenses em 2008, quando foram comemorados os 20 anos da marcha e os 60 de criação do Estado de Israel.

Mesmo que a expressão de profundo pesar dos jovens judeus, que ouvem as histórias das testemunhas sobreviventes e que se chocam ao ver as imagens, fotos e recordações de quem passou pelos campos, se tornem repetitivas e redundantes ao longo da narrativa, a obra não perde seu valor: preservar para sempre, na memória, um capítulo vergonhoso da História, para que jamais algo parecido se repita.

Avaliação: ***

Read more...

Thor

Título original: Thor

País: EUA

Ano: 2011

Gênero: Aventura

Duração: 114 min

Direção: Kenneth Branagh

Elenco: Chris Hemsworth, Josh Dallas, Tadanobu Asano, Rene Russo, Anthony Hopkins, Tom Hiddleston, Natalie Portman, Ray Stevenson, Jaimie Alexander, Idris Elba e Colm Feore.

 

Sinopse: o arrogante Thor (Chris Hemsworth) é expulso de seu lar e enviado para a Terra por ter reiniciado uma antiga guerra. Obrigado a conviver com mortais, ele deverá aprender a ser um verdadeiro herói para combater as forças do mal que ameaçam a Terra. Adaptação para os cinemas do Deus do Trovão das histórias em quadrinhos da Marvel Comics.

 

Crítica: Thor chega às telas dos cinemas como um herói clássico, que precisa defender o espaço sagrado ameaçado por forças externas e, através de ações extraordinárias, merecer seu lugar. A aventura segue assim a linha de um dos super-heróis mais conhecidos, Super-Homem. E também como na história do Homem de Aço, a de Thor é narrada como uma grande fantasia que une dimensões e universos paralelos, só que desta vez em 3D.

Filho de Odin (Anthony Hopkins), rei de Asgard, Thor (Chris Hemsworth) foi preparado desde criança para suceder o pai. No momento em que iria assumir o trono, vê seu reino ser invadido pelos gigantes do gelo, que deste modo quebram o pacto de paz estabelecido com Odin, que garantia a harmonia nos nove reinos. Jovem e impetuoso, Thor quer vingança e, desobedecendo às ordens do pai, vai até Jotunheim, o reino dos gigantes do gelo, que ameaçam começar uma guerra. Com isso, Thor é destituído de seus poderes, banido de Asgard, e vem parar na Terra. Sua chegada, no deserto do Novo México, é testemunhada pela astrofísica Jane Foster (Natalie Portman) e seus colaboradores, Dr. Erik Selvig (Stellan Skarsgård) e a estudante Darcy Lewis (Kat Dennings), que investigam fenômenos atmosféricos.

Baseado na mitologia nórdica (apesar de menos conhecida que a greco-romana), tem uma narrativa de fácil compreensão por parte do público.

Um dos pontos altos da obra são os efeitos visuais, assim como as cenas de ação.

No elenco, Chris Hemsworth, Anthony Hopkins e Colm Feore dão peso à produção que não surpreende, mas cumpre uma razoável adaptação de quadrinhos.

Avaliação: ***

Read more...

A Minha Versão do Amor

Título original: Barney’s Version

País: EUA

Ano: 2010

Gênero: Drama

Duração: 134 min

Direção: Richard J. Lewis

Elenco: Paul Giamatti, Dustin Hoffman, Minnie Driver, Bruce Greenwood, Scott Speedman, Rosamund Pike e Rachelle Lefevre.

Sinopse: Barney Panofsky é um homem aparentemente normal que leva uma vida extraordinária. As confissões de Barney abrangem quatro décadas e dois continentes, incluem três esposas (Rosamund Pike, Minnie Driver e Rachelle Lefevre), um pai ultrajante (Dustin Hoffman) e um melhor amigo, encantadoramente libertino (Scott Speedman). E mostram os muitos altos – e alguns baixos – de uma longa e colorida vida com um improvável herói em seu centro: o inesquecível Barney Panofsky. Baseado no premiado romance homônimo de Mordecai Richler.

Crítica: Paul Giamatti no elenco, certamente, é sinal de filme imperdível.

Uma direção eficiente conduz os personagens e suas histórias que, a cada instante, despertam o interesse do espectador.

Um roteiro inteligente, com poucas previsibilidades, e com excelentes diálogos.

Paul Giamatti é o tronco de toda a história, que interpreta com total naturalidade seus estados de espírito e sentimentos diante das distintas situações desde o seu primeiro casamento até a velhice. Sua atuação é merecedora de Oscar.

O restante do elenco cumpre seu papel, mantendo o alto nível da trama, destacando-se Dustin Hoffman (surpreendente como o pai de Giamatti) e Scott Speedman (que vive o amigo Boogie).
Uma história diferente contada de forma inovadora, como há muito não se vê no cinema. Faz rir, chorar e refletir. Imperdível!       

Avaliação: *****

Read more...

Como Você Sabe?

Título original: How do You Know?

País: EUA

Ano: 2010

Gênero: Comédia romântica

Duração: 116 min

Direção: James L. Brooks

Elenco: Paul Rudd, Reese Witherspoon, Jack Nicholson, Owen Wilson, Kathryn Hahn, Andrew Wilson, Shelley Conn, Jennifer Butler, Mark Linn-Baker, Lenny Venito, Molly Price, Ron McLarty, Domenick Lombardozzi, John Tormey, Teyonah Parris e Dean Norris.

 

Sinopse: Lisa Jorgenson (Reese Witherspoon) é uma mulher dedicada ao esporte, desde sua infância. Quando é cortada da equipe, ela fica sem rumo e perdida sobre como construir uma vida sem aquilo que sempre a motivou. Lisa, então, acaba se envolvendo com Matty (Owen Wilson), um jogador de beisebol mulherengo e narcisista. Paralelamente a esse novo romance, Lisa conhece George (Paul Rudd), um homem de negócios que está sendo acusado de um crime financeiro. Num primeiro encontro entre Lisa e George, em que cada um conta os piores dias de suas vidas, eles encontram muita coisa em comum e um futuro que pode não ser tão pessimista quanto eles imaginam.

Curiosidade

: mesmo diretor de ‘Melhor é Impossível’ (1997), em que Jack Nicholson levou o Oscar de Melhor Ator.  

Crítica: infelizmente, a inspiração do diretor não se repetiu como no ótimo ‘Melhor é Impossível’.

A história é fraquíssima. Tudo ali parece solto e perdido (diálogos e situações), não atraindo a atenção do espectador. Uma fala ou outra com Paul Rudd e Owen Wilson rendem algumas risadas.

A trama simplesmente não tem enredo, nem propósito algum. O diretor perdeu-se totalmente e, ao término da fita, nos perguntamos a que assistismos.

Owen Wilson está bem, mas faz o seu papel padrão em comédias. Paul Rudd não convence, Jack Nicholson atua com a cara de sempre e Reese Witherspoon, com uma filmografia de peso e vencedora de um Oscar, poderia ter escapado dessa ‘roubada’.

O único destaque é para a atriz (coadjuvante) Kathryn Hahn (que vive Annie, a secretária de George). Ela atua bem e é quem mais diverte no longa, que se autoclassifica como comédia.  

Não vale o valor do ingresso, nem em dia de promoção.  

Avaliação: *

Read more...

Rebelde sem Páscoa

Título original: Hop

País: EUA

Ano: 2011

Gênero: Comédia

Duração: 90 min

Direção: Tim Hill

Elenco: vozes de: Russell Brand, James Marsden, Kaley Cuoco, Elizabeth Perkins, Chelsea Handler e Tiffany Espensen.

 

Sinopse: o coelhinho da Páscoa (voz de Russell Brand) é vítima de um atropelamento. Sem ter com quem contar para a entrega dos ovos de chocolate, a criaturinha pede ao motorista que o atropelou, Fred (James Mardsen) para que salve a Páscoa.

Curiosidade: dos mesmos criadores de ‘Meu Malvado Favorito’.

Crítica:

Avaliação: a conferir

Read more...

Eu Sou o Número 4

Título original: I Am Number Four

País: EUA

Ano: 2011

Gênero: Ficção científica, ação

Duração: ?? min

Direção: DJ Caruso

Elenco: Alex Pettyfer, Timothy Olyphant, Teresa Palmer, Dianna Agron, Kevin Durand e McAuliffe Callan.

Sinopse: nove crianças alienígenas são trazidas para a Terra e misturadas aos seres humanos, fugindo de seu planeta natal, Lórien. Os Mogadorians, uma espécie invasora, destroem seu planeta e os seguem até a Terra para caçá-los. Cada um dos nove alienígenas foi dado a um tutor e desenvolverão poderes sobre-humanos ao se tornarem adultos. A cada um foi atribuído um número. Essas últimas crianças de Lórien só podem ser mortas na sequência de seus números. Os números Um, Dois e Três já foram mortos até então.

O número Quatro (Alex Pettyfer), também chamado John Smith, se muda para “Paraíso”, cidade fictícia em Ohio, disfarçado como um estudante. Lá ele ganha uma amiga, Sarah Hart (Dianna Agron), uma garota doce, que é fotógrafa. Depois de passar toda a sua vida fugindo, o número quatro se apaixona, ganhando incentivo para continuar lutando. Baseado em um livro de titulo homônimo, escrito por Jobie Hughes e James Frey.

Crítica:

Avaliação: a conferir

Read more...

Rebelde sem Páscoa

Título original: Hop

País: EUA

Ano: 2011

Gênero: Comédia

Duração: 90 min

Direção: Tim Hill

Elenco: vozes de: Russell Brand, James Marsden, Kaley Cuoco, Elizabeth Perkins, Chelsea Handler e Tiffany Espensen.

 

Sinopse: o coelhinho da Páscoa (voz de Russell Brand) é vítima de um atropelamento. Sem ter com quem contar para a entrega dos ovos de chocolate, a criaturinha pede ao motorista que o atropelou, Fred (James Mardsen) para que salve a Páscoa.

Curiosidade: dos mesmos criadores de ‘Meu Malvado Favorito’.

Crítica: abril

Avaliação: a conferir

Read more...

Gnomeu & Julieta

Título original: Gnomeo and Juliet

País: EUA/Reino Unido

Ano: 2011

Gênero: Animação

Duração: 84 min

Direção: Kelly Asbury

Elenco: vozes originais de Jason Statham, James McAvoy, Emily Blunt, Michael Caine, Maggie Smith, Patrick Stewart, Julie Walters, Stephen Merchant e Matt Lucas. Na versão brasileira: Daniel Oliveira, Vanessa Giácomo e Ingrid Guimarães.

 

Sinopse: mais uma adaptação do texto de Shakespeare, a animação traz o romance entre o jardineiro gnomo Gnomeu e a jovem Julieta. O casal enfrenta muitos obstáculos para concretizar seu amor: o principal deles é que a moça é da família Capuleto, enquanto o rapaz pertence aos Montecchio, eternos rivais. Com humor, os dois gnomos de jardim vão enfrentar tanto a oposição da família quanto os perigos do mundo dos humanos. Será possível encontrar felicidade?

Curiosidade: do co-diretor de ‘Shrek 2’.

Crítica: o sucesso da obra de um autor por vezes faz com que seus trabalhos ganhem versões alternativas, que explorem a mesma história com variantes diferentes. William Shakespeare é um dos maiores alvos destas transgressões. Peças como Hamlet, Macbeth, A Megera Domada e Othello já ganharam tanto versões tradicionais quanto outras modernas. Agora o seu trabalho mais popular, Romeu e Julieta, ganha uma releitura, voltada para o público infantil.

Apesar de toda a trama passar por uma reformulação de forma a cativar os pequenos, com personagens simpáticos e muitas cores, a essência não foi perdida. A velha disputa entre os Capuleto e os Montéquio agora existe em pleno jardim, dividido por uma cerca. Os anões de cerâmica dispostos em ambos os lados encarnam a rivalidade existente entre os moradores das casas e duelam, cada um a seu modo, em corridas com aparadores de grama. Motivo suficiente para trazer à história cenas de ação, essenciais para manter a atenção do público infantil.

É claro que o filme facilita a leitura dos personagens, tornando carrancudos os malvados e sorridentes os bondosos. Basta olhar e, sem ouvir uma palavra sequer, saber quem é quem apenas pelo visual. Natural, já que se trata de um filme visando às crianças.

A grande dúvida que surge, logo de início, é como se dará o desenlace da história, nem um pouco infantil na versão escrita por Shakespeare. Para resolver a questão quem surge é o próprio autor, em uma participação pitoresca e engraçada, fazendo graça com sua fama e também a de sua peça teatral. É o cinema brincando com a própria arte, de forma a encontrar uma saída agradável diante do objetivo do filme.

‘Gnomeu e Julieta’ surpreende com seus personagens bem caracterizados e cativantes, pela leveza na condução na história e pelos coadjuvantes que, em vários momentos, roubam a cena. Tudo no embalo da trilha sonora de Elton John, um dos produtores, que é também personificado em cena. Destaque também para o som de cerâmica, presente sempre que os anões se tocam ou têm movimentos bruscos. Um detalhe minucioso que dá um charme extra.

 

Avaliação: ***

Read more...

Pânico 4

Título original: Scream 4

País: EUA

Ano: 2011

Gênero: Terror

Duração: 111 min

Direção: Wes Craven

Elenco: Neve Campbell, David Arquette, Courteney Cox, Emma Roberts, Hayden Panettiere, Adam Brody, Rory Culkin, Marley Shelton, Erik Knudsen, Nico Tortorella, Anthony Anderson, Marielle Jaffe, Mary McDonnell, Alison Brie, Anna Paquin, Kristen Bell, Shenae Grimes e Lucy Hale.

 

Sinopse: dez anos se passaram e Sidney (Neve Campbell) já conseguiu deixar o passado para trás. Quando tudo parecia entrar nos eixos, ela recebe uma visita do esfaqueador mascarado. Mas dessa vez Sidney não pode fazer nada a não ser assistir. Dirigido pelo criador da série, o filme reúne o elenco original.

Crítica:

Avaliação: a conferir

Read more...

A Garota da Capa Vermelha

Título original: Red Riding Hood

País: EUA/Reino Unido

Ano: 2011

Gênero: Suspense
Duração: 95 min

Direção: Catherine Hardwicke

Elenco: Amanda Seyfried, Michael Hogan, Shiloh Fernandez, Max Irons, Gary Oldman, Michael Shanks, Lukas Haas e Billy Burke.

 

Sinopse: Valerie (Amanda Seyfried) está envolvida com dois homens: seu amor Peter (Shiloh Fernandez), e seu prometido, Henry (Max Irons). Valerie planeja fugir com Peter, mas percebem que a irmã mais velha morreu por conta do ataque de um lobisomem que ronda pelo vilarejo. Quando recorrem a um caçador de lobisomens (Gary Oldman), descobrem que qualquer um deles podem ser lobisomens nas noites de lua cheia e seres humanos durante o dia. Valerie começa a desconfiar que ela tem proximidade com o lobisomem, o que faz dela suspeita das mortes ou possível isca.

Curiosidade: da mesma diretora de ‘Crepúsculo’.

Leonardo DiCaprio é um dos produtores do filme.

Crítica: para os amantes de mistério e suspense, o filme agradará. A fábula do Chapeuzinho Vermelho, escrita no século XVII pelo francês Charles Perrault, que tinha como intuito alertar crianças e jovens sobre perigos e enganos, ganha aqui uma versão moderna e ‘dark’ pelas mãos do roteirista David Leslie Johnson (de A Órfã) e da diretora Catherine Hardwicke (de Aos Treze e pelo primeiro filme da franquia Crepúsculo).

A principal alteração em relação à obra original é a mudança do antagonista, já que agora ele é um lobisomem. Valerie, a Chapeuzinho Vermelho, vivida por Amanda Seyfried, divide-se entre o amor de dois homens: Peter (Shiloh Fernandez), por quem é apaixonada, e Henry (Max Irons), com quem sua família arranja um casamento. Moradores de Daggerhorn, um povoado à beira de uma imponente floresta, os jovens convivem com a tensão da trégua com o lobisomem, que não ataca o vilarejo em troca de sacrifícios de animais.

Porém, após uma noite de lua cheia, os moradores descobrem o corpo de uma vítima do lobisomem. A trégua está quebrada e o mistério está lançado. Quem é o lobisomem? Todos são suspeitos em potencial. Sob o ponto de vista de Valerie, até seus amigos, familiares e pretendentes podem ser o mitológico assassino. A ambientação do suspense é muito bem construída e lembra os excelentes ‘O Pacto dos Lobos’ (2001) e ‘A Vila’ (2004).

O roteiro (o segundo da promissora carreira de David Leslie Johnson), apesar de valorizar com competência o clima de tensão, peca em algumas passagens, nas quais lança mão de desnecessários diálogos para justificar presenças de objetos em cena, por exemplo, além de utilizar alguns clichês de filmes de mistério – o que não chega a comprometer sua harmonia como um todo.

No elenco, destaque para a protagonista e para Gary Oldman (de O Livro de Eli) como o impiedoso Padre Solomon, que chega ao vilarejo com a promessa de capturar e matar o lobisomem.

A direção é ágil, com ótimas jogadas de câmera, bons efeitos especiais e uma trilha sonora que leva o espectador pela trama sombria. Além disso, a competente fotografia valoriza as sombras da floresta e o contraste de cores (a capa vermelha de Chapeuzinho deslizando pela neve é de uma poética beleza visual), amplificando os ares sombrios e misteriosos.

Avaliação: ***

Read more...

Bebês

Título original: Bébé

País: França

Ano: 2010

Gênero: Documentário

Duração: 79 min

Direção: Thomas Balmès

Elenco: -

 

Sinopse: neste divertido documentário produzido pela StudioCanal, você irá acompanhar, do dia em que nasceram até os primeiros passos, a vida de quatro bebês de diferentes continentes. Uma viagem pela aventura que é ser ‘ser humano’.

Crítica: filmar por um ano quatro crianças de diferentes países (Namíbia, Mongólia, Japão e Estados Unidos) e levar ao público as diferentes perspectivas culturais que influenciam na criação de crianças, do nascimento aos primeiros passos, foi o objetivo do documentarista francês Thomas Balmès.

A câmera, sempre estática, sem interferências, conta com a sinceridade e pureza dos personagens para captar espontaneidade. Não há diálogos ou depoimentos, apenas o registro dos acontecimentos, do cotidiano. Mesmo quando os bebês se colocam em situações de risco, a câmera continua, ali, só como testemunha. A mensagem está nas suas expressões, ações e descobertas.

‘Bebês’ aborda o abismo social entre as culturas, mas também semelhanças no comportamento infantil, os ciúmes dos irmãos mais velhos, a relação com os animais de estimação, as primeiras palavras, as diversas formas de diversão, alimentação e aprendizado. Uma pena que a fórmula seja sempre repetida por toda duração, dando a impressão de que o filme dura mais que os seus 79 minutos.

Destaque para a ótima trilha sonora do compositor francês, Bruno Coulais, famoso por seus trabalhos para o cinema. Um deles foi ‘Coraline’, de 2009.

Vale a pena conferir!

Avaliação: ***

Read more...