segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Comédia
Duração: 122 min
Direção: David O Russel
Elenco: Bradley Cooper, Jennifer Lawrence, Robert De Niro e Jacki Weaver.

Sinopse: após meses de internação numa clínica, Pat Solano (Bradley Cooper) é um jovem bipolar que retorna para casa e, enquanto tenta recuperar a vida antiga, faz amizade com uma mulher tão problemática quanto ele.

Crítica: uma comédia romântica com novos olhares, abordagens e narrativa diferente, mas na essência, não foge do trivial. É apenas bem feito e traz algumas surpresas na trama.
A trama simples trata de uma questão comum: a busca romântica da felicidade e a constatação, a cada esquina, de que nem sempre a vida conspira a nosso favor. O protagonista da trama chama-se Pat Solano (Bradley Cooper), um cara que perdeu tudo após um momento de fúria impensado. Depois de uma temporada preso em um manicômio judiciário, ganha liberdade condicional e volta a morar com os pais. Seu sonho é recuperar o que perdeu, a começar pela esposa.
Pat está otimista, acreditando que tudo vai dar certo. Mas o entorno mostrado pelo diretor nos afirma o contrário. É preciso ressaltar que ele sofre de um distúrbio mental que lhe provoca mudanças de humor repentinas. Não demoramos muito a notar que sua loucura está mais para ingenuidade infantil. Porém, o universo que o cerca provoca em Pat um choque de realidade contínuo. Seu pai, interpretado por Robert De Niro, é obcecado por jogos de futebol americano e não pode mais frequentar estádios por ter se envolvido em brigas. Pat vê muito de si mesmo no pai.
Uma ordem judicial o impede de se aproximar da ex-mulher, mas ele insiste a todo custo que amigos em comum estabeleçam uma comunicação entre os dois. É por meio desses amigos que, inadvertidamente, conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), garota problemática e misteriosa que perdeu o controle da própria vida depois da morte precoce do marido. Do encontro se estabelece uma relação, a princípio estranha, onde ambos fustigados pela crueza da vida vão se ajudar, mesmo que para isso precisem confrontar seus fantasmas.
O final acaba sendo previsível, mas as atuações são boas, sobretudo a de Jacki Weaver, bastante natural como a mãe do protagonista. De Niro, que há muito não brilhava num filme, faz um trabalho elogiável.
Apesar de não achar que o longa mereça tantas indicações ao Oscar como recebeu (são 8, ao todo), alcança o objetivo de passar a sua mensagem, com muita delicadeza. Nós nos vemos, em meio à trama, compartilhando as angústias dos personagens.

Avaliação: ***

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O Resgate (Stolen)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Ação
Duração: 96 min
Direção: Simon West
Elenco: Nicolas Cage, Josh Lucas e Malin Akerman.

Sinopse: ex-ladrão volta a conviver em sociedade depois de oito anos na prisão e, já no primeiro dia de liberdade, precisa resgatar a filha adolescente, sequestrada por um antigo comparsa.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Nos Braços de Estranhos – Histórias do Kindertransport (Into the Arms of Strangers)


País: EUA
Ano: 2000
Gênero: Documentário
Duração: 118 min
Direção: Mark Jonathan Harris
Elenco: -

Sinopse: vencedor do Oscar de 2000 como Melhor Documentário, “Nos Braços de Estranhos” é um filme sobre crianças judias que se refugiaram na Inglaterra no final dos anos 30, poucos meses antes do início da II Guerra Mundial. A narração é feita pela atriz britânica, Judi Dench.

Crítica: para fugir da Alemanha, judeus tentavam cruzar as fronteiras em busca de asilo, mas poucos países aceitavam receber refugiados. Os ingleses foram uma exceção: aceitaram receber dez mil crianças em orfanatos e casas adotivas.
Este documentário, utilizando-se de fotos de arquivo e entrevistas com as crianças de então, hoje adultas, mostra a difícil viagem realizada pelos pequenos, que foram obrigados a abandonar seus pais nas estradas, muitas vezes para nunca mais revê- los. Algumas constituíram novas famílias, outras esperaram a guerra terminar para voltar e outras ainda conseguiram achar uma maneira de libertar seus próprios pais.
O grande arquivo de imagens enriqueceu muito o trabalho, que comove, sobretudo, com os depoimentos dos adultos que sobreviveram ao horror da era nazista.
Uma edição bem trabalhada que capta a atenção do espectador a cada minuto, mostrando ao mundo que toda ajuda faz diferença. Hoje, se essas pessoas existem e deram seguimento à sua vida, foi graças à atitude benevolente da Inglaterra.

Curiosidade: o diretor ganhou também o Oscar de Melhor Documentário de 1997, pelo seu filme “Um Longo Caminho Para Casa (The Long Way Home)”.

Avaliação: ****

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Três Homens em Conflito


País: Itália/Espanha
Ano: 1966
Gênero: Faroeste
Duração: 179 min
Direção: Sérgio Leone
Elenco: Clint Eastwood, Eli Wallach e Lee Van Cleef.

Sinopse: em meio à Guerra Civil Americana, três homens fazem de tudo para colocar as mãos em 200 mil dólares roubados.

Crítica: a história parece simples, mas com a direção precisa de Sérgio Leone, a trama ganha muitas reviravoltas.
O enredo é excelente e prende a atenção do espectador, sobretudo com o suspense criado nas cenas, sempre marcadas pela trilha sonora tensa e as trocas de olhares intensas entre seus protagonistas, Blondie (Clint Eastwood), Tuco (Eli Wallach) e Angel Eyes (Lee Van Cleef).
Os diálogos são poucos, mas os acontecimentos, inúmeros. Um faroeste repleto de surpresas que deve ser assistido sem pressa. Um clássico do Western spaghetti, como são chamados os westerns realizados por diretores italianos.

Avaliação: ****

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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Django Livre (Django Unchained)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Ação
Duração: 165 min
Direção: Quentin Tarantino
Elenco: Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Samuel L. Jackson, Kerry Washington e Ato Essandoh.

Sinopse: com a ajuda de um caçador de recompensas alemão, escravo liberto tenta resgatar a esposa, capturada por um cruel latifundiário.

Crítica: neste novo trabalho, Tarantino surpreende novamente, sem repetições de temas e mostrando um frescor incessante, mas sempre com a marca do cineasta que mescla violência e ficção como ninguém. Aqui, a escravatura tem um herói inesquecível que é Django (Jamie Foxx).
As cenas são marcantes. A inicial é sem diálogos, sem ação, sem movimentos bruscos de câmera. A intenção é permitir a compreensão da gravidade do que vemos na tela: a triste realidade dos EUA no final do século XIX, uma fila de escravos negros acorrentados um ao outro é levada lentamente por dois cowboys a cavalo, em uma paisagem digna de faroestes.
Aí entram a perfeição da fotografia e da trilha sonora, que são componentes indispensáveis na trama.
O elenco é formidável. Christoph Waltz (em nova parceria com Tarantino), como o Dr. King Schulz, tem atuação impecável e consegue hipnotizar o espectador. A sutileza de sua fala, seus trejeitos, suas expressões de consternação diante do que presencia e como tem que fingir para alcançar o que pretende, tudo conspira para fazer com que suas atuações sejam marcantes, inesquecíveis mesmo.
O personagem de Leonardo DiCaprio (Calvin Candie), dono de uma enorme fazenda e senhor de escravos que aposta dinheiro e se diverte vendo suas “propriedades” lutarem (lua de mandingos), é a personificação do mal, passando ao espectador todos os sentimentos ruins que alguém como ele evoca.  
É ele que o Dr. Schulz (um alemão bom e horrorizado com o tratamento dado aos escravos, oposto ao que viveu em Bastardos Inglórios) e Django, seu novo aliado na captura de recompensas (esse é o trabalho do alemão), terão que enfrentar para libertar Brunhilde (Kerry Washington), esposa de Django que trabalha na casa de Candie.
Mas o melhor papel de coadjuvante é, sem dúvida, o de Samuel L. Jackson, o escravo Stephen, ‘puxa-saco’ do seu chefe Candie, o ‘capacho de branco’, um tipo odiado pelos próprios negros. Ele manda e desmanda na fazenda, manipula seu senhor, e tortura, mantendo sob linha dura, os escravos que ali moram e trabalham. A crueldade não cabe nele e sua figura é desprezível. Ele está irreconhecível no personagem, não só pela maquiagem perfeita que o envelheceu, como pela performance mais intensa e odiosa de sua carreira. Corcunda, com uma bengala, uma voz diferente e um olhar sinistro.
E falta, agora, falar de Jamie Foxx. Apesar de ter levado para casa o Oscar de Melhor Ator por sua atuação em Ray, o fato é que ele nunca foi um grande intérprete. Aqui, ele está sempre contracenando ou com Waltz apenas ou com Waltz e DiCaprio e, logo antes do clímax, com Waltz, DiCaprio e Jackson. Nessas circunstâncias, pode-se dizer, ao menos, que ele não faz feio e o desenho caricato de seu figurino – de óculos escuros e roupa estilosa de cowboy invencível – empresta uma aura ao personagem que não exige dele um trabalho muito maior do que posar para a câmera com cara de inteligente.
Enfim, Django Livre não é tão marcante quanto ‘Bastardos Inglórios’, mas a genialidade de Tarantino sempre merece ser vista.

Avaliação: ****

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O Mestre (The Master)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 138 min
Direção: Paul Thomas Anderson
Elenco: Amy Adams, Philip Seymour Hoffman e Joaquin Phoenix.

Sinopse: o filme trata da fundação da Causa, uma organização religiosa criada por Lancaster Dodd (Hoffman) nos anos 50, depois dos horrores da Segunda Guerra Mundial. Freddie Sutton (Joaquin Phoenix) é um ex-alcoólatra, veterano da Marinha, que volta da guerra e regressa ao lar, aflito e inquieto quanto ao seu futuro. Ele se torna aprendiz de Lancaster Dodd, mas começa a questioná-lo quando o culto ganha proporções de fervor cego.

Crítica: um filme marcante com certeza, não pela história em si, mas pela extrema força de seus personagens, únicos e muito bem dirigidos por Paul Thomas Anderson.
Conta a história da fundação de A Causa, uma organização religiosa criada por Lancaster Dodd (personagem de Philip Seymour Hoffman) em 1950. Lancaster é um homem carismático e inteligente que no meio do caminho de suas “apresentações” encontra um andarilho alcoólatra (Freddie Sutton, interpretado por Joaquin Phoenix), e o contrata como o seu braço-direito. Na medida em que a religião ganha adeptos, seu ajudante começa a questioná-la. Ele não sabe se os adeptos seguem “A Causa” por suas convicções ou se seguem por admiração ao seu criador.
A trama pode causar estranheza e não parecer tão atrativa, mas vale cada segundo.  Os personagens são esplêndidos e realmente muito intensos. Phoenix é o emocional, à beira da loucura, enquanto Hoffman é o mestre religioso e carismático, e por fim Amy Adams é mãe, a mulher, a parceira. Apesar de retratar a fundação da organização religiosa, o drama de época é centrado na relação do fundador com seu auxiliar (Joaquin Phoenix).
‘O Mestre’ é aquele tipo de filme que não se consegue esquecer após sair do cinema, você fica se lembrando das cenas, dos diálogos insanos, das interpretações, e fica se perguntando “por que”?
O trio principal da trama consegue ser realmente o que o roteiro de Paul Thomas Anderson queria, dar ênfase naquela “loucura” das pessoas. Seymour Hoffman e Amy Adams, indicados ao Oscar como ator e atriz coadjuvante, conseguem dar vida a um casal normal e ao mesmo tempo a pessoas insanas, fugindo do estereótipo dos religiosos. Já Joaquin Phoenix tem um personagem (criado para ele mesmo por Thomas Anderson) tão cheio de problemas emocionais que chega a ser bestial. É aquele personagem que te incomoda sempre quando está em cena e que não poderia ser interpretado por outro ator. Merece o Oscar.
É um trabalho que merece ser visto e apreciado.

Avaliação: ****

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O Último Desafio (The Last Stand)


País: EUA
Ano: 2013
Gênero: Ação
Duração: 107 min
Direção: Jee-woon Kim
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Forest Whitaker e Johnny Knoxville.

Sinopse: xerife precisa reunir toda a equipe para conter o líder de um grande cartel de drogas.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Sammy 2: A Grande Fuga (Sammy's Avonturen 2)


País: Bélgica
Ano: 2012
Gênero: Animação
Duração: 97 min
Direção: Vincent Kesteloot e Ben Stassen
Elenco: -

Sinopse: as tartarugas Sammy e Ray são capturadas para viver em um grande aquário. Agora, elas precisam fugir e voltar para casa.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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João e Maria: Caçadores de Bruxas (Hansel and Gretel Witch Hunters)


País: Alemanha/EUA
Ano: 2013
Gênero: Ação
Duração: 88 min
Direção: Tommy Wirkola
Elenco: Jeremy Renner, Gemma Arterton e Peter Stormare.

Sinopse: quinze anos após o incidente da casa feita de doces, Hansel e Gretel formam uma dupla de caçadores de bruxas.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Amor (Amour)

País: Alemanha/ Áustria/ França

Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 126 min
Direção: Michael Haneke
ElencoEmmanuelle Riva, Jean-Louis Trintignant, Isabelle Huppert e William Shimell.

Sinopse: Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva) são professores de música erudita que já passaram dos 80 anos. A filha, que possui a mesma profissão, vive fora do país com o marido. Um dia, Anne é vítima de um acidente e o amor que une este casal é posto à prova.

Crítica: ‘Amor’, apesar de um belo título para a película, aqui é um tema pesado, tenso, que retrata o drama sobre os desafios do amor entre um casal de idosos. Não é um filme fácil de assistir, não por ser lento ou enfadonho, mas pela dura realidade e constante reflexão que nos impõe.
A velhice traz inúmeras consequências. Estamos, nós, prontos para recebê-la e compreendê-la? Como agiríamos se fôssemos nós nas situações ali apresentadas? Suportaríamos ou desistiríamos? Como escolher o melhor caminho?
Não há ajuda. Um vizinho que, de vez em quando, aparece; uma enfermeira que cobra caro para ficar algumas horas; e uma filha ausente. 
Há, claro, o companheirismo entre os dois que construíram uma vida juntos, mas existem também a dor e a solidão exploradas com perfeição e sem pressa nas cenas filmadas no apartamento em que vivem. Haneke mostra, como ninguém, o ser humano como ele realmente é. Os atores como protagonistas são excepcionais e dispensam comentários.
Anne (Emanuelle Riva) sofre dois derrames sucessivos. O corpo entra em declínio e o casal, isolado num apartamento, vive o inferno da própria dor. No limite, Georges (Jean-Louis Trintignant), seu esposo, a agride. Essa é apenas uma das sequências fortes e belas do drama.
A norte-americana National Society of Film Critics (Associação Nacional de Críticos de Cinema) escolheu o longa como o Melhor Filme de 2012 e, ainda, premiou Haneke como o Melhor Diretor e Emanuelle Riva como Melhor Atriz.

Avaliação: ****

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Isto não é um Filme


País: Irã
Ano: 2012
Gênero: Documentário
Duração: 75 min
Direção: Jafar Panahi e Mojtaba Mirtahmasb
Elenco: Jafar Panahi

Sinopse: preso e privado de suas liberdades individuais está Jafar Panahi, um dos grandes nomes do cinema iraniano e Palma de Ouro em Cannes em 2003 com ‘Ouro Carmin’. Neste retrato íntimo e improvisado, ele mostra o sofrimento dos realizadores sob o regime de Ahmadinejad, a partir da tentativa de narrar um de seus inúmeros roteiros censurados pelo governo.

Crítica: ‘Isto não é um Filme’, sábio título para este trabalho, pode ter duas interpretações: realmente não é um filme, e sim uma tentativa de mostrar a estúpida repressão no Irã e o estado de espírito em que vive Panahi, impedido de fazer o que mais gosta; ou pode significar ainda que o que ali é mostrado não é um filme sobre a censura, e sim uma cruel e dura realidade do cineasta. Se ele não pode se expressar, não existe. É essa a intenção do Irã.
Não há roteiro. Há uma vontade de continuar respirando, mesmo que o ar esteja se tornando cada vez mais rarefeito; de continuar se comunicando, apesar das dificuldades, do medo de estar sempre vigiado. Na época das “filmagens”, Panahi cumpria prisão domiciliar e aguardava a apelação do recurso à sentença de seis anos de prisão e de vinte anos sem poder filmar. O pior aconteceu: em novembro de 2011, a Liberdade perdeu e condenação foi confirmada.
Em Isto Não é um Filme, acompanha-se um dia no tormento de Panahi. Ele acorda e liga para um amigo. “Tenho uma ideia” que, saberemos em breve, é a de filmar o cineasta em casa lendo um de seus inúmeros roteiros proibidos de serem produzidos. O que acompanhamos fala de uma menina aprovada na universidade, mas trancafiada em casa porque seu pai não a permite estudar.
Na sala de estar, constrói-se um cenário imaginário com fita crepe no chão. “Aqui é o quarto dela, ali é cama”, diz o cineasta à câmera. O não filme é a mentira que um ser humano criou para sobreviver ao horror. Quando fraqueja, o véu cai e Panahi não consegue mais se enganar. “Se fosse suficiente contar um filme, então por que filmaríamos?”. Dura e sofrível constatação.

Avaliação:***

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Em Busca do Amor (The City of Your Final Destination)


País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 117 min
Direção: James Ivory
Elenco: Omar Metwally, Anthony Hopkins, Laura Linney, Nicholas Blandullo, Sofía Viruboff, Charlotte Gainsbourg, Eliot Mathews, Julieta Vallina, James Martin, Alexandra Maria Lara, Susana Salerno, César Bordón, Diego Velazquez, Rossana Gabbiano, Ambar Mallman, Norma Argentina, Hector Fonseca, Hiroyuki Sanada, Oscar Rolleri, Norma Aleandro, Arturo Goetz, Marcos Montes e Sophie Tirouflet.

Sinopse: o jovem estudante Omar Razaghi (Omar Metwally) tenta convencer os herdeiros do célebre escritor uruguaio Jules Gung, que morreu recentemente, a autorizá-lo a fazer uma biografia. Sem se deixar abater pela recusa inflexível e, instigado por sua ambiciosa namorada (Eliot Mathews), Razaghi aparece, sem ser convidado, na porta da casa da família, em um canto remoto do Uruguai, na esperança de fazer com que mude de ideia. Conforme seu desejo vai se tornando realidade, Omar percebe que seu futuro também vai se transformando.

Crítica: apesar da presença sempre marcante de Anthony Hopkins, o filme não faz o mesmo. É uma história morna que não empolga, mesmo com as confusas histórias de amor.
Há alguns bons diálogos, uma bela fotografia e só. Nem Laura Linney e Charlotte Gainsbourg, talentosas atrizes, têm espaço para dar mais vida aos seus personagens. Atuam bem, porém falta realmente algo que envolva o espectador.
A trama traz Omar, um professor que vai ao Uruguai, onde morreu o escritor sobre o qual pretende escrever uma biografia. Mas não há nada de interessante na vida do escritor ou no do futuro candidato a escritor. E a justificativa de que uma virada na vida de Omar só acontece depois dessa viagem é frágil para sustentar o enredo.

Avaliação: **

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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

César Deve Morrer (Cesare Deve Morire)


País: Itália
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 76 min
Direção: Paolo Taviani e Vittorio Taviani
Elenco: Cosimo Rega, Salvatore Striano e Giovanni Arcuri.

Sinopse: a peça Júlio César, de William Shakespeare, é encenada por um grupo de detentos da prisão de segurança máxima Rebibbia (Roma).

Crítica: a obra de William Shakespeare já ganhou inúmeras adaptações para os cinemas. Na verdade, nenhum outro autor gerou tantos filmes como ele. Aí quando pensamos que tudo o que já tinha que ser explorada dela findou-se, surgem novas ideias e diretores criativos que provam o contrário.
Dirigido pelos irmãos Paolo Taviani e Vittorio Taviani, César Deve Morrer acompanha a encenação da peça "Júlio César" por prisioneiros de um presídio de segurança máxima na Itália. Os cineastas acompanharam por seis meses a preparação para a montagem, mostrando ensaios, trocas de diálogos e até mesmo testes para o elenco. O registro é documental, mas a dupla também valoriza a narrativa e cria por si só uma versão da peça, servindo também como obra de ficção.
Em determinada cena, um dos atores diz: "No momento em que conheci a arte, esta cela se tornou uma prisão." A sequência é bela e as palavras penetram no coração e na mente do espectador. Mostra o poder de transformação da arte e como a entrega a um personagem pode gerar uma atuação marcante independentemente do talento técnico de determinado ator.
Cada um dos intérpretes do longa é um prisioneiro de verdade e o filme não faz questão de esconder seus crimes. César Deve Morrer também não defende a inocência de qualquer um dos sujeitos ou perde tempo tentando dizer que foram curados pela arte. A atividade cultural muda aqueles homens, mas isso não significa que não voltariam a cometer os mesmos crimes se soltos. A produção ratifica a abrangência da obra de Shakespeare e faz um belo estudo sobre as atitudes dos homens. O paralelo entre esse drama clássico e o mundo de hoje mostra como a universalidade de Shakespeare ajuda os detentos a entenderem as próprias questões.
O longa conta ainda com trabalhos monumentais de edição (mesmo editor de ‘Último Tango em Paris’ e ‘O Carteiro e o Poeta’), direção de arte, design de produção e fotografia. É impressionante como transformaram o ambiente claustrofóbico de um presídio em verdadeiros salões romanos. Você sabe que é uma montagem e que estão todos presos, mas por alguns instantes pode ver os homens serem transportados para uma nova realidade.
Uma produção emocionante! Vale a pena conferir.

Avaliação: ***

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A Viagem (Cloud Atlas)


País: EUA/Alemanha/Hong Kong/Cingapura
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 172 min
Direção: Tom Tykwer, Andy Wachowski e Lana Wachowski
Elenco: Tom Hanks, Halle Berry e Hugh Grant.

Sinopse: baseado no romance de David Mitchell, o filme mistura história, ciência, suspense e humor em seis narrativas distintas.

Crítica: o longa faz uma viagem (título em português) pelo presente, passado e futuro. De forma fictícia, apresenta seis situações que remetem à reflexão sobre espiritualidade, vida após morte, reencarnação, ações do homem na sociedade e suas consequências, entre outros.
O tema em si é interessante, mas a execução é ruim. O roteiro é fraco e a direção (mesma de ‘Matrix) falhou na montagem, edição e narrativa.
Enfim, o assunto se perde em seus fragmentos desconexos e em uma trama longa demais para dizer pouca coisa. Os pontos positivos do filme são a maquiagem e a fotografia.

Avaliação: **

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Jack Reacher – O Último Tiro (Jack Reacher)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Ação
Duração: 130 min
Direção: Christopher McQuarrie
Elenco: Tom Cruise, Richard Jenkins, Robert Duvall, Rosamund Pike, Werner Herzog e Jai Courtney.

Sinopse: um crime brutal foi cometido contra cinco pessoas ao mesmo tempo e um atirador de elite, veterano de guerra, foi acusado pelos assassinatos sem muita chance de defesa. Durante o interrogatório, ele cita apenas o nome de Jack Reacher (Tom Cruise), um ex-combatente com inúmeras condecorações, dado como desaparecido para o governo e autoridades. Só que ele aparece do nada e resolve investigar por conta própria o tal mistério. Sua teoria é que existe uma ligação entre as mortes e que o verdadeiro responsável tem outros interesses, procurando desviar a atenção. Só que Jack não desiste da verdade e tem um jeito especial de fazer a sua justiça.

Crítica: o longa é uma adaptação de um dos quase 20 títulos do escritor Lee Child. Tom Cruise, na pele do protagonista, ajudou a viabilizar o projeto.
Como todo filme de ação com muitas reviravoltas na trama, não espere muito conteúdo ou profundidade. As cenas são fortes, sobretudo a inicial. Escrita e dirigida por Christopher McQuarrie (que levou o Oscar de Melhor Roteiro por ‘Os Suspeitos’), e editada por Kevin Stitt (experiente no gênero), a trama garante sim muita adrenalina e sequências de tirar o fôlego com um personagem duro na queda.
Além de perseguições motorizadas, pancadarias e tiroteios, os diálogos são bem humorados. Para completar o entretenimento, o elenco conta com artistas de peso (Richard Jenkins, e Robert Duvall). Entre as curiosidades, está a presença do cineasta Werner Herzog e do ator Jai Courtney, eventual promessa para os próximos anos.

Avaliação: ***

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Uma Família em Apuros (Parental Guidance)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Comédia
Duração: 104 min
Direção: Andy Fickman
Elenco: Billy Crystal, Bette Midler e Marisa Tomei.

Sinopse: casal decide criar o próprio método para conquistar os netos e ensiná-los a serem crianças de verdade.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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terça-feira, 8 de janeiro de 2013


País: Chile/França/EUA
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 118 min
Direção: Pablo Larrain
Elenco: Gael García Bernal, Alfredo Castro e Antonia Zegers.

Sinopse: líderes da oposição ao governo de Pinochet convencem um jovem publicitário a libertar seu país da opressão.

Crítica: "No" faz parte de uma casual trilogia do diretor Pablo Larraín que, ao lado de "Tony Manero" (2008) e "Post Mortem" (2010), explora a ditadura chilena. Infelizmente, só assisti ao filme “No”, excelente por sinal.
O diretor, apesar dos poucos recursos, comprova que tem talento conduzindo com maestria a trama que cresce a cada sequência.
Isso se deve também à perfeita interpretação de Gael Garcia (que eu não via tão bem, desde “Diários de Motocicleta”).  Completamente à vontade, ele encarna o publicitário que se divide entre pagar as contas e fazer o que é eticamente correto.
As campanhas publicitárias para o plebiscito que votará pela permanência ou não do ditador são muito interessantes. Mostra-se ao espectador como elas são montadas e que ali vale tudo para ganhar a confiança do público-alvo.
Além de todo o pano de fundo político (usam-se inclusive imagens reais de Pinochet e toda a violência que cercou sua gestão quando presidente), o valor dos nossos atos enquanto profissionais é outro ponto forte do enredo.
Recomendo! Assista e divulgue!

Avaliação: ****

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O Impossível (Lo Imposible)


País: Espanha
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 107 min
Direção: Juan Antonio Bayona
Elenco: Naomi Watts, Ewan McGregor e Tom Holland.

Sinopse: família passa as férias na Tailândia, quando um tsunami atinge a costa do país.

Crítica: no dia 26 de dezembro de 2004, um tsunami atingiu a costa da Tailândia e de outros oito países asiáticos, deixando 226 mil mortos, e se tornando um dos piores desastres naturais da história. O longa, com muito realismo e dor, retrata o drama real de uma família espanhola que passava férias no país.
É um filme duro, contundente em suas imagens. O diretor não poupa o espectador das feridas (físicas e psicológicas) de seus protagonistas. A diferença em relação aos filmes-catástrofe americanos está no fato de não tratar do drama de vários núcleos de personagens. Concentra-se basicamente na família em questão, resvalando apenas na tragédia de outras vítimas. Apesar de alguns exageros e situações um pouco longe da realidade (como por exemplo, encontros e desencontros nos corredores e arredores de um hospital), o filme mostra bem os diferentes comportamentos humanos diante de tais fatos.
Por sua atuação, Naomi Watts recebeu indicações ao Globo de Ouro e ao Screen Actors Guild Awards (SAG) na categoria de melhor atriz e é forte candidata a uma indicação ao Oscar. Além de Watts, Ewan McGregor também tem uma atuação emocionante como o pai que procura desesperadamente sua esposa e filho.
Outro grande destaque foi o ator Tom Holland, que interpreta o filho mais velho do casal, Lucas. O papel é grande e importante, e é por causa dele que outros eventos decorrem durante o longa-metragem, e o ator conseguiu carregá-lo bem. Holland tem 16 anos e ainda é desconhecido.
A tensão e o desespero dominam boa parte da trama, e em certos momentos é necessário segurar as lágrimas, pois as cenas são mesmo emocionantes e tristes. É realmente inacreditável a verdadeira saga dessa família que lutou com todas as suas forças para conseguir sobreviver.

Avaliação: ***

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Sete Psicopatas e um Shih Tzu (Seven Psychopaths)


País: Reino Unido
Ano: 2012
Gênero: Comédia
Duração: 110 min
Direção: Martin McDonagh
Elenco: Colin Farrell, Woody Harrelson e Sam Rockwell.

Sinopse: escritor não encontra inspiração para seu novo texto, mas seu melhor amigo, ator desempregado e ladrão de cachorros, está disposto a tudo para ajudá-lo.

Crítica: em seu ótimo filme de estreia, “Na Mira do Chefe”, o diretor londrino Martin McDonagh fez uma inteligente sátira à violência automatizada dos assassinos sem culpa do cinema. Em "Sete Psicopatas e um Shih Tzu (Seven Psychopaths)", McDonaugh deixa a Bélgica e vai a Los Angeles, e tenta repetir o mesmo, mas não tem tanto sucesso quanto o primeiro trabalho.
O título em português (Sete Psicopatas e um Shih Tzu) já causa estranheza. Realmente, a comédia de humor negro beira ao absurdo e exagero. Mas tem lá seus méritos ao criticar os filmes hollywoodianos de ação e toda sua aprovação pela maioria do público. É bastante violento e, propositalmente, politicamente incorreto.
A história gira em torno de um aspirante a roteirista (Colin Farrell) que quer escrever um filme sobre sete psicopatas. Conforme batalha para compor cada página, Marty se envolve em uma perseguição violenta entre um mafioso (Woody Harrelson) e sequestradores de cães.
A proximidade entre os conflitos que o escritor testemunha e os que estarão em seu roteiro produz momentos de metalinguagem. O recurso funciona bem aqui. Outro ponto positivo é o roteiro (do filme mesmo, não o que o personagem escreve), que explica muita coisa e deixa outras tantas em aberto – só para que o espectador não fique muito seguro de si. O mais importante, contudo, é o objetivo da produção, que alerta para a loucura generalizada na sociedade. A denúncia social é um dos pontos fortes.

Avaliação: **

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Viúvas (Viudas)


País: Argentina
Ano: 2011
Gênero: Drama
Duração: 101 min
Direção: Marcos Carnevale
Elenco: Graciela Borges, Valeria Bertuccelli e Rita Cortese.

Sinopse: com o marido à beira da morte, mulher descobre que estava sendo traída.

Crítica: à beira da morte, o músico Augusto chama sua mulher para perto do leito e lhe faz um último pedido: “Cuide dela.” Ela, no caso, é a amante que mantém há cinco anos. Esse é o mote de Viúvas, filme do diretor argentino Marcos Carnevale.
Elena (Graciela Borges) é uma renomada documentarista, na faixa dos 50 anos, bem-sucedida e desejada pelos admiradores de seu trabalho. Qualquer semelhança com as “Helenas” do Maneco não passa de mera coincidência. Já Adela (Valéria Bertucceli), a amante, é uma jovem descontrolada e emotiva.
Enquanto a viúva oficial renega o pedido do marido traidor de cuidar da amante, a viúva estepe tenta estabelecer uma relação com ela, manter o último vínculo com Augusto aceso. Após um momento de desespero com desfecho quase trágico, Elena leva a jovem para passar uns tempos em sua casa. No mesmo período, a diretora está finalizando um documentário no qual várias mulheres falam sobre como o amor pode ser doloroso.
Quando o filme é entrecortado por esses depoimentos fica extremamente novelesco, beirando o dramalhão mexicano. Para completar, as cenas de introspecção de Elena dando voltas pela cidade em seu carro - com enquadramento típico das tramas televisivas e trilha sonora medonha tentando levar à comoção - geram um cansaço absurdo.
A relação entre as ex-mulheres, com Adela sendo cada vez mais invasiva, remete à ligação entre mãe e filha. Graciela Borges (Dois Irmãos) mantém a mesma expressão no longa inteiro com sua personagem rígida e centrada, que contém o barulho do choro enfiando uma toalha na boca. Por outro lado, a histeria de Valéria Bertucceli (XXY) chega a incomodar. Um desperdício diante da capacidade de interpretação dessas atrizes.
Os personagens parecem forçados, e a própria superficialidade e previsibilidade do roteiro não dão margem para ir além. No entanto, o estreante Martín Bossi é que surpreende na pele da empregada travesti Justina, sem a afetação comum depositada na interpretação de tais papéis.
A convivência das duas mulheres em luto poderia ter sido melhor explorada, mas a película fica em cima do muro: a história não instiga a audiência e nem consegue ser interessante o suficiente para uma abordagem mais direta. As cenas dos vídeos caseiros de Augusto com cada mulher, tentando invocar nostalgia, também são dispensáveis.
Uma exceção no cinema argentino, que geralmente produz trabalhos extraordinários.

Avaliação: **

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A Negociação (Arbitrage)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Drama
Duração: 107 min
Direção: Nicholas Jarecki
Elenco: Richard Gere, Tim Roth, Susan Sarandon, Brit Marling, Stuart Margolin, Nate Parker, Graydon Carter, Chris Eigeman Bruce Altman, Jennifer Butler, William Friedkin, Monica Raymund, Laetitia Casta, Josh Pais e Barbara Vincent.

Sinopse: às vésperas de vender sua empresa, magnata envolve-se em um acidente, causando a morte de uma pessoa.

Crítica: para quem busca pura e simplesmente entretenimento, o filme pode agradar. Apesar de não trazer inovações no enredo ou personagens profundos, a trama prende a atenção devido à tensão vivida pelo protagonista Robert Miller (Richard Gere).
O já veterano ator cumpre seu papel bem, assim como Tim Roth (excelente na pele do detetive Michael Bryer) e Nate Parker (Jimmy). Este, após um acidente que causa uma reviravolta na história, acaba sendo prejudicado por Miller. Outra boa atuação é a de Stuart Margolin (muito à vontade no papel de Syd Felder, advogado e amigo de Miller). O restante do elenco tem performances fracas, sem destaque algum.
Miller é um humano e, como tal, repleto de defeitos. O drama pelo qual passa faz nos pensar o que faríamos se estivéssemos no lugar dele. Valores são questionados. O protagonista é cínico e coloca todos seus interesses acima de tudo. É assim o mundo, segundo ele.
Confira!

Avaliação: ***

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De Pernas pro Ar 2


País: Brasil
Ano: 2012
Gênero: Comédia
Duração: 95 min
Direção: Roberto Santucci.
Elenco: Ingrid Guimarães, Maria Paula e Eriberto Leão.

Sinopse: o excesso de trabalho provoca como empresária leva Alice a uma crise nervosa e a internação em uma clínica.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (The Hobbit: An Unexpected Journey)


País: EUA/Nova Zelândia
Ano: 2012
Gênero: Aventura
Duração: 175 min
Direção: Peter Jackson
Elenco: Martin Freeman, Richard Armitage e Ian McKellen.

Sinopse: Bilbo Bolseiro vive uma vida pacata no condato, como a maioria dos hobbits. Um dia, aparece em sua porta o mago Gandalf, o cinzento, que lhe promete uma aventura como nunca antes vista. Na companhia de vários anões, Bilbo e Gandalf iniciam sua jornada inesperada pela Terra Média.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Detona Ralph (Wreck-It Ralph)


País: EUA
Ano: 2012
Gênero: Animação
Duração: 107 min
Direção: Rich Moore
Elenco: vozes de Com John C. Reilly, Sarah Silverman e Jack McBrayer.

Sinopse: como personagem de um videogame que já dura 30 anos, Ralph gostaria de receber mais atenção dos demais habitantes do game.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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As Aventuras de Pi (Life of PI)


País: EUA/China
Ano: 2012
Gênero: Aventura
Duração: 129 min
Direção: Ang Lee
Elenco: Suraj Sharma, Irrfan Khan e Adil Hussain.

Sinopse: jovem sobrevive a um desastre no mar e vive uma viagem inesquecível.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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