País:
Chile/França/EUA
Ano:
2012
Gênero:
Drama
Duração:
118 min
Direção:
Pablo Larrain
Elenco:
Gael García Bernal, Alfredo Castro e Antonia Zegers.
Sinopse:
líderes da oposição ao governo de Pinochet convencem um jovem publicitário a libertar
seu país da opressão.
Crítica:
"No" faz parte de uma casual trilogia do diretor Pablo Larraín que,
ao lado de "Tony Manero" (2008) e "Post Mortem" (2010),
explora a ditadura chilena. Infelizmente, só assisti ao filme “No”, excelente
por sinal.
O diretor, apesar dos poucos recursos, comprova que
tem talento conduzindo com maestria a trama que cresce a cada sequência.
Isso se deve também à perfeita interpretação de
Gael Garcia (que eu não via tão bem, desde “Diários de Motocicleta”). Completamente à vontade, ele encarna o
publicitário que se divide entre pagar as contas e fazer o que é eticamente
correto.
As campanhas publicitárias para o plebiscito que votará
pela permanência ou não do ditador são muito interessantes. Mostra-se ao
espectador como elas são montadas e que ali vale tudo para ganhar a confiança
do público-alvo.
Além de todo o pano de fundo político (usam-se
inclusive imagens reais de Pinochet e toda a violência que cercou sua gestão quando
presidente), o valor dos nossos atos enquanto profissionais é outro ponto forte
do enredo.
Recomendo! Assista e divulgue!
Avaliação:
****
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