O Mestre (The Master)
País:
EUA
Ano:
2012
Gênero:
Drama
Duração:
138 min
Direção:
Paul Thomas Anderson
Elenco: Amy Adams,
Philip Seymour Hoffman e Joaquin Phoenix.
Sinopse: o filme trata da fundação da Causa, uma
organização religiosa criada por Lancaster Dodd (Hoffman) nos anos 50, depois
dos horrores da Segunda Guerra Mundial. Freddie Sutton (Joaquin Phoenix) é um
ex-alcoólatra, veterano da Marinha, que volta da guerra e regressa ao lar,
aflito e inquieto quanto ao seu futuro. Ele se torna aprendiz de Lancaster
Dodd, mas começa a questioná-lo quando o culto ganha proporções de fervor cego.
Crítica: um filme marcante com certeza, não pela
história em si, mas pela extrema força de seus personagens, únicos e muito bem
dirigidos por Paul Thomas Anderson.
Conta a história da fundação
de A Causa, uma organização religiosa criada por Lancaster Dodd (personagem de
Philip Seymour Hoffman) em 1950. Lancaster é um homem carismático e inteligente
que no meio do caminho de suas “apresentações” encontra um andarilho alcoólatra
(Freddie Sutton, interpretado por Joaquin Phoenix), e o contrata como o seu
braço-direito. Na medida em que a religião ganha adeptos, seu ajudante começa a
questioná-la. Ele não sabe se os adeptos seguem “A Causa” por suas convicções
ou se seguem por admiração ao seu criador.
A trama pode causar estranheza
e não parecer tão atrativa, mas vale cada segundo. Os personagens são esplêndidos e realmente muito
intensos. Phoenix é o emocional, à beira da loucura, enquanto Hoffman é o
mestre religioso e carismático, e por fim Amy Adams é mãe, a mulher, a
parceira. Apesar de retratar a fundação da organização religiosa, o drama de
época é centrado na relação do fundador com seu auxiliar (Joaquin Phoenix).
‘O Mestre’ é aquele tipo de
filme que não se consegue esquecer após sair do cinema, você fica se lembrando
das cenas, dos diálogos insanos, das interpretações, e fica se perguntando “por
que”?
O trio principal da trama consegue
ser realmente o que o roteiro de Paul Thomas Anderson queria, dar ênfase
naquela “loucura” das pessoas. Seymour Hoffman e Amy Adams, indicados ao Oscar
como ator e atriz coadjuvante, conseguem dar vida a um casal normal e ao mesmo
tempo a pessoas insanas, fugindo do estereótipo dos religiosos. Já Joaquin
Phoenix tem um personagem (criado para ele mesmo por Thomas Anderson) tão cheio
de problemas emocionais que chega a ser bestial. É aquele personagem que te
incomoda sempre quando está em cena e que não poderia ser interpretado por
outro ator. Merece o Oscar.
É um trabalho que merece
ser visto e apreciado.
Avaliação:
****
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