Corra, Lola, Corra (Lola Rennt/ Run Lola Run)
País: Alemanha
Ano: 1998
Gênero: Comédia
Duração: 81
min
Direção: Tom
Tykwer
Elenco:
Franka Potente, Armin Rohde, Herbert Knaup, Joacim Król, Moritz Bleibtreu e
Nina Petri.
Sinopse: Lola (Franka Potente) fica sabendo que seu
namorado perdeu o dinheiro de um mafioso local e tem vinte minutos para
recuperar a quantia, caso contrário ele morrerá. Dá-se então início a uma
alucinante corrida contra o tempo pelas ruas de Berlim, com Lola procurando
meios de conseguir o dinheiro. Depois do primeiro desfecho, a história recomeça
outras vezes, cada vez com um desenrolar diferente. O filme mistura 35mm,
vídeo, animações e diversos efeitos de fotografia e edição, criando um efeito
visual ágil e empolgante.
Crítica: o filme, apesar de muito diferente e de fugir
dos padrões, agrada 100%. Foi um sucesso quando lançado e é um marco no cinema
alemão. Pode-se dizer que é um clássico do seu tempo. Eu já o assisti duas
vezes e comprovei, pela segunda vez, que ele é realmente genial.
Tem tudo: um enredo
envolvente, com drama e comédia, boas atuações, uma narrativa extremamente
criativa, uma edição inteligente e muita originalidade.
Dinâmico e repleto de recursos
fotográficos e de animação, passa diretamente sua mensagem: a casualidade no
dia-a-dia das pessoas.
A forma como são contadas
as três historias mostra nitidamente a importância que um minuto pode fazer em
nossas vidas. Nada se repete ou acontece da mesma maneira novamente. O tempo
diferente faz você fazer e ver coisas diferentes, encontrar ou não certa pessoa,
passar por um sinal aberto ou fechado, encontrar um novo obstáculo que pode interferir
no seu trajeto. Se eu tivesse saído mais cedo ou mais tarde ... Esse “se” não é
algo que paramos para pensar, mas ele está presente diariamente. E este é o
carro-chefe do filme, que é excepcional justamente por isso.
Avaliação: ****
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