Terremoto – A Falha de San Andreas (San Andreas)
País: EUA
Ano:
2015
Gênero: Ação,
aventura
Duração: 114
min
Direção: Brad
Peyton
Elenco: Dwayne Johnson, Alexandra Daddario e Archie
Panjabi.
Sinopse: um terremoto atinge a Califórnia e um piloto
de helicóptero terá que percorrer o estado para resgatar a sua filha.
Crítica: filmes-catástrofe geralmente, rendem milhões e
milhões, por instigarem o medo e a curiosidade nas pessoas. Principalmente,
quando o ponto central é o drama humano, pois torcemos pelos sobreviventes e
pelo reinício de uma nova vida.
A questão é que nesta
superprodução estrelada por Dwayne Johnson, que interpreta o piloto de
salvamento Ray, o drama é pouco explorado, tendo em vista que não emociona o
público.
Talvez a preocupação do
diretor tenha sido maior quanto aos efeitos visuais ao retratar, por exemplo,
prédios, construções e represas sendo destruídas, ainda que mesmo essas cenas
soem artificiais. Em situações mais difíceis, objetos simplesmente surgem,
encontros inesperados acontecem, poderes sobre-humanos aparecem e pessoa
feridas parecem não sentir dor. Tudo é falso e nada convincente.
No entanto vimos Ray, um
sujeito que se culpa pela morte da filha e ainda sofre com o distanciamento da
família e com o dia do divórcio, que se aproxima. O mundo parece desabar ao seu
redor, o que literalmente acontece, quando um gigantesco terremoto atinge a
Califórnia, afetando boa parte do território americano. E sua filha Blake (Alexandra
Daddario), jovem e resolvida, o único elo entre o piloto e sua esposa, Emma
(Carla Gugino).
Então, fora o drama
familiar, não há muito o que se aproveitar do filme, repleto de clichês, falhas
de roteiro e atuações medianas. Sequer há algum ator coadjuvante ou trama
paralela que enriqueça a história que mostra uma tragédia e só, sem saber
explorar dela o lado realmente humano que, ao menos, conseguiria comover a
plateia que se envolveria ou se identificaria com as pessoas sofrendo após um
grande desastre.
A luta incessante pela
sobrevivência deveria ser o protagonista principal, só que incrivelmente isso
não é explorado como deveria.
Avaliação:
**
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