segunda-feira, 25 de julho de 2016

O Verão de Sangaile (Sangailè)

País: Lituânia
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 88 min
Direção: Alanté Kavaité
Elenco: Julija Steponaityte, Aistė Diržiūtė, Jūratė Sodyt e Martynas Budraitis.

Sinopse: a jovem Sangaile (Julija Steponaitytė), de 17 anos, é fascinada por aviões de acrobacia. Ela conhece Auste (Aistė Diržiūtė), uma garota da idade dela, no verão durante um show de aeronáutica. Sangaile permite que a nova amiga descubra seus mais íntimos segredos e no meio do caminho cresce um amor adolescente. E Auste acaba se tornando a única pessoa que realmente incentiva Sangaile a voar.

Crítica: o filme é uma surpresa. De forma sutil, poética e envolvente, aborda a descoberta do amor na adolescência e todas as suas complicações. O tema não é nenhuma novidade, mas é abordado de uma maneira bastante bela.
As atrizes estão ótimas, sobretudo Aistė Diržiūtė, no personagem de Auste. Apaixonada, ela mergulha de cabeça para conquistar Sangaile (Julija Steponaitytė). Aos poucos, se aproxima, descobre seus segredos e medos, a encoraja a buscar seus sonhos e, enfim, conquista sua atenção.
A diretora teve muita sensibilidade ao mostra essa aproximação e o quanto se faz por alguém quando se ama de verdade. Há um cuidado especial com os cenários que criam um ambiente propício para cada sequência que envolve as duas jovens.
Em tempos de intolerância, é um filme que fala de amor, pura e simplesmente.

Avaliação: ***

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Janis: Little Girl Blue

País: EUA
Ano: 2015
Gênero: Documentário
Duração: 103 min
Direção: Amy J. Bergs
Elenco: Janis Joplin e Cat Power.

Sinopse: o documentário gira em torno de Janis Joplin, uma estrela do rock norte-americano. Porém, é abordado uma visão fora da música, revelando a mulher doce, sensível, confiável e poderosa que era por trás da lenda. Um relato de uma vida épica e turbulenta que mudou o mundo da música para sempre.

Crítica: um documentário excepcional. A ampla pesquisa permitiu uma abordagem completa da vida da roqueira.
Tanto o lado humano quanto profissional são explorados ao máximo e fortemente enriquecidos com depoimentos (inclusive da própria estrela), testemunhos, entrevistas, imagens e fotos de arquivo (de participação em programas, shows, turnês).
O filme retrata a dificuldade de aceitação na escola, a difícil relação com os pais, a paixão pela música, os conturbados casos amorosos, o envolvimento com o álcool e as drogas, a vinda ao Brasil (carnaval de 1970), a descoberta de um novo amor, a tentativa de largar o vício da heroína.
Influenciada pelo jazz e blues, Janis fez, de sua voz, a sua característica mais marcante, tornando-se um dos ícones do rock psicodélico e dos anos 1960. Lançou apenas quatro álbuns: Big Brother and the Holding Company (1967), Cheap Thrills (1968), I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama! (1969) e o póstumo Pearl (1971), que foi o último álbum com sua participação direta.
Morreu precocemente aos 27 anos, em 1970, mas suas letras intensas e autobiográficas marcaram época e emocionam até hoje. Ela cantava como se falasse diretamente com o público, e de coração aberto.

Avaliação: ****

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Dois Caras Legais (Nice Guys)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Policial
Duração: 116 min
Direção: Shane Black
Elenco: Russell Crowe, Ryan Gosling, Matt Bomer, Margaret Qualley, Angourie Rice, Ty Simpkins e Kim Bassinger.

Sinopse: na Los Angeles dos anos 1970, a filha de uma funcionária do Departamento de Justiça dos Estados Unidos é sequestrada e ela decide contratar Jackson Healy (Russell Crowe), brutamonte violento e ex-alcoólatra, para investigar o caso. O trabalho revela-se mais complicado do que o esperado e ele decide contar com a ajuda de um medroso e atrapalhado detetive particular, Holland March (Ryan Gosling).

Crítica: os filmes de entretenimento “blockbuster” em geral são os que mais atraem o público, o que nem sempre significa que sejam bons. “Dois Caras Legais” é um exemplo de que diversão também pode incluir um roteiro inteligente.
Politicamente incorreto, o longa tem uma boa trama com muitas sequências de ação e situações hilárias (em parte pelo texto e pela atuação de Ryan Gosling, como o detetive Holland March – bem à vontade no papel).
Situada em 1977, a história conta a busca de dois detetives, obrigados a unir forças na busca por uma jovem desaparecida, que recebem a ajuda inusitada da filha de March, Holly (Angourie Rice), que rouba a cena e tem uma grande contribuição no desenrolar do enredo. Ainda que a investigação seja um tanto quanto confusa, rende diversos momentos divertidos.
O diretor foi roteirista do famoso “Máquina Mortífera” (1987).

Avaliação: ***

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O Camareiro (The Dresser)

País: Reino Unido
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 120 min
Direção: Richard Eyre
Elenco: Anthony Hopkins, Ian McKellen, Emily Watson e Vanessa Kirby.

Sinopse: baseado na peça "The Dresser", escrita por Ronald Hardwood. Sir (Anthony Hopkins) é um velho e famoso ator; no entanto, certa noite, ele simplesmente não aparece para uma apresentação de "Rei Lear". Norman (Ian McKellen), seu assistente pessoal, tenta manter a produção viva e tenta lidar com os ânimos de toda a trupe ao mesmo tempo em que bombas estão caindo sobre a cidade do teatro que abriga a peça, durante a Segunda Guerra Mundial.

Crítica: esta versão para a TV é um remake de O Fiel Camareiro, filme de 1983. A adaptação não faz jus à obra. Em vários momentos, o texto é cansativo (e há muito texto de fato), Anthony Hopkins (como Sir, o famoso ator de teatro) não está em uma de suas melhores atuações e a entrada no palco de seu personagem Lear (de Shakespeare) que tanto esperamos é pouco mostrada, tendo-se em vista a duração do filme.
É comovente ver a dedicação e a lealdade do seu camareiro Norman (Ian McKellen). No entanto, os diálogos são pesados e mais voltados para o público amante do teatro.

Avaliação: **

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Mãe Só Há Uma

País: Brasil
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 82 min
Direção: Anna Muylaert
Elenco: Naomi Nero, Matheus Nachtergaele e Dani Nefussi.

Sinopse: após denúncia anônima, o adolescente Pierre é obrigado a fazer um teste de DNA. Ele descobre que foi roubado da maternidade e que a mulher que o criou não é sua mãe biológica. Após a revelação o garoto é obrigado a trocar de família, de nome, de casa, de escola, tudo isso em meio às descobertas da juventude.
Crítica:

Avaliação: a conferir

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Batman: A Piada Mortal (Batman: The Killing Joke)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Ação
Duração: 73 min
Direção: Sam Liu
Elenco: Mark Hamill, Kevin Conroy e Tara Strong.

Sinopse: adaptação homônima de uma das mais famosas histórias protagonizadas pelo Homem-Morcego. Completamente enlouquecido, fora de controle e após fugir da prisão, o Coringa decide expandir o seu reinado de terror e transforma o Comissário Gordon e sua filha em alvos de sua onda de violência. A única chance de ambos saírem vivos é que Batman consiga capturar mais uma vez seu maior inimigo.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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A Lenda de Tarzan (Tarzan)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Aventura
Duração: 110 min
Direção: David Yates
Elenco: Christoph Waltz, Samuel L. Jackson, Alexander Skarsgård, Margot Robbie, Djimon Hounsou e John Hurt.

Sinopse: releitura da clássica lenda de Tarzan, na qual um pequeno garoto órfão é criado na selva, e mais tarde tenta se adaptar à vida entre os humanos. Na década de 30, Tarzan, aclimatado à vida em Londres em conjunto com sua esposa Jane, é chamado para retornar à selva onde passou a maior parte da sua vida onde servirá como um emissário do Parlamento Britânico.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Entre Idas e Vindas

País: Brasil
Ano: 2016
Gênero: Comédia
Duração: 95 min
Direção: José Eduardo Belmonte
Elenco: Alice Braga, Ingrid Guimarães, Fábio Assunção, Rosanne Mulholland, Carol Abras e João Assunção.

Sinopse: Amanda, Sandra, Cillie e Krisse, quatro amigas que trabalham no departamento de telemarketing de uma empresa, embarcam em um motorhome para fazer uma viagem de férias pelo litoral sul de São Paulo. Enquanto isso, Afonso e Benedito, pai e filho, tentam chegar à capital paulista em um velho carro Lada. Benedito não sabe, mas Afonso está levando o menino para encontrar a mãe, que não vê há seis anos, desde que ela ganhou uma bolsa de estudos e se mudou para Paris. Quando o Lada de Afonso quebra na estrada, sem possibilidade de conserto, as meninas do telemarketing socorrem Afonso e Benedito. E o que seria uma simples carona acaba se transformando em uma viagem cheia de aventuras e transformações pessoais.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Florence: Quem é Essa Mulher? (Florence Foster Jenkins)

País: Reino Unido/França
Ano: 2016
Gênero: Comédia
Duração: 110 min
Direção: Stephen Frears
Elenco: Meryl Streep, Hugh Grant, Simon Helberg e Rebecca Ferguson.

Sinopse: Florence Foster Jenkins (Meryl Streep) é uma rica herdeira que persegue obsessivamente uma carreira de cantora de ópera. Aos seus ouvidos, sua voz é linda, mas para todos os outros é absurdamente horrível. O ator St. Clair Bayfield (Hugh Grant), seu companheiro, tenta protegê-la de todas as formas da dura verdade, mas um concerto público coloca toda a farsa em risco.

Crítica: o filme surpreende por trazer uma biografia que consegue ser engraçada, mas tocante ao mesmo tempo.
Meryl Streep (Florence) brilha como sempre e sua entrega ao papel de Florence (que viveu de 1868 a 1944) é total. Hugh Grant (St. Clair), há tempo fora da telinha, também cumpre seu papel e Simon Helberg (Cosmé McMoon), como o pianista, rouba a cena. Os três estão em perfeita sintonia.
Florence apoia a atividade cultural e, apesar de fazer pequenas aparições teatrais, sonha mesmo em ser cantora de ópera.
Ela aposta nisso, mesmo estando doente. Sua coragem e determinação são impressionantes. E o apoio total de seu marido é fundamental (ele não mede esforços) para que isso ocorra. Aos poucos, descobrimos que o casamento é um acordo, mas de uma lealdade incrível, e funciona.
O “amor” e a “dedicação” entre eles é tocante. Descobrimos, no decorrer da trama, que St. Clair é um ator fracassado e, à época, era ela quem escondia as más críticas da mídia.
Ver essa relação de parceria e a inclinação de Florence em desempenhar o que tanto sonha comove. O diretor (o mesmo de Philomena) é muito sábio ao conseguir tocar o público mesmo nas horas em que todos riem, como por exemplo, quando Florence estaria se expondo ao ridículo. Sua coragem encobre seus tons desafinados.  
Além disso, o cenário dos anos 40 é recriado com esmero.

Avaliação: ***

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Nós ou Nada em Paris

País: França
Ano: 2016
Gênero: Comédia dramática
Duração: 102 min
Direção: Kheiron
Elenco: Kheiron, Leïla Bekhti, Gérard Darmon e Zabou Breitman.

Sinopse: o iraniano Hibat (Kheiron) é um ativista contra o governo que volta e meia acaba preso. Apesar dos problemas com a lei, ele consegue se mudar para a França com a família. E é lá que Hibat tem a chance de começar uma nova vida.

Crítica: há muitas razões para o filme agradar o público: a história é verídica, a narrativa escolhida para contar a história é excelente, os recursos usados para mostrar a trajetória de Hibat (interpretado pelo próprio Kheiron, que também é o diretor estreante) desde sua infância no Irã até chegar e se estabelecer em Paris são bastante criativos e, por fim, o elenco, bem cativante, dá conta do recado.
Uma história de sofrimento, mas que é revelada de forma leve e bem humorada em diversas situações, o que atrai ainda mais a atenção do espectador, justamente por não se tornar maçante.
As dificuldades de Hibat não foram poucas na vida. A convicção dos seus valores e do que ele queria para a vida foram determinantes para que ele chegasse onde chegou. Digamos que ele tenha contado com a sorte, pois, de fato, poderia ter tido sua vida interrompida abruptamente. Muitos de seus amigos se foram e ver tudo isso não é nada reconfortante.
De ditador a ditador, ele teve que deixar seu país para continuar lutando contra a opressão (ficou 7 anos e meio preso por apenas panfletar contra o regime de Pahlevi (vivido por Alexandre Astier)), deixando para trás toda sua família, partindo com a mulher e o filho para a França. Alguns de seus amigos fizeram o mesmo, antes que fosse tarde demais. Na época, assumia o poder o aiatolá Ruhollah Khomeini.
A vida nova na França foi difícil, mas recompensadora. Morando numa periferia da capital – Stans, em Seine-Saint Denis -, ele se envolve num outro tipo de ativismo, que inclui a integração de jovens filhos de imigrantes de vários lugares, divididos pela dificuldade de inserção, o preconceito, o racismo e o flerte com a marginalidade.
O filme, indicado ao César de melhor trabalho de estreante, inspira-se nas memórias dos pais do ator, os iranianos Hibat e Fereshteh Tabib, exilados na França depois de terem atuado na oposição tanto ao regime do xá Reza Pahlevi quanto ao seu substituto, o aiatolá Ruhollah Khomeini.
O maior mérito do trabalho é entrelaçar aspectos pessoais e políticos de forma simples e bem humorada. Uma trama que se comunica diretamente com o público.
É um retrato genuíno do que ele viu sua família passar. Ao final, fotos originais de seus pais, familiares e amigos são mostradas na tela. Todos os personagens do filme estão ali presentes.

Avaliação: ****

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Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil

País: Brasil
Ano: 2016
Gênero: Documentário
Duração: 78 min
Direção: Belisario Franca
Elenco: Aloísio Silva e Argemiro Santos.

Sinopse: uma fazenda no interior do Brasil com tijolos marcados pela suástica revela um fato assustador: a história de meninos órfãos e negros, vítimas de um projeto criminoso de eugenia. Lá, eles eram identificados por números e trabalhavam como escravos. Aloisio Silva, o menino 23, sobreviveu para contar.

Crítica: uma história oculta e sombria, mas que precisa ser contada. Numa fazenda no interior de SP foram descobertos tijolos (já cobertos de lodo e musgo) com uma suástica escavada na superfície.
O fato chegou ao conhecimento do professor Sidney Aguilar por meio de uma aluna do ensino médio e transformou-se em um documentário. Chegando ao município de Campina do Monte Alegre, onde se deu a descoberta, para pesquisar e questionar sobre os símbolos, foi levado à outra história: a estranha transferência de 50 garotos negros de um orfanato do Rio de Janeiro para uma fazenda situada ali na região no início da década de 30. Pertencente à influente família Rocha Miranda, a propriedade era administrada por quatro irmãos: um nazista e três integralistas. Era a conexão que ele buscava.
Com ideias similares ao nazismo, aqui o movimento chamava-se integralismo e os meninos usavam uniformes e eram obrigados à execução de vários serviços, sem receber nenhuma remuneração por isso, a não ser comida e um lugar para dormir. E ainda eram castigados quando seus malfeitores achavam que o trabalho não tinha sido satisfatório.
Dois sobreviventes (Aloisio Silva e Argemiro Santos) desse horror (hoje com mais de 90 anos) dão seus depoimentos, compartilham seus traumas e transmitem as lembranças da época. Imagens e fotos acompanham a narrativa.
É cruel pensar que isso tenha ocorrido aqui e há tão pouco tempo.
O Brasil ainda tem muito a fazer para limpar sua história de preconceito e discriminação.

Avaliação: **

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Transtorno (Maryland)

País: França/Bélgica
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Direção: Alice Winocour
Elenco: Matthias Schoenaerts, Diane Kruger e Paul Hamy.

Sinopse: após retornar da guerra no Afeganistão, um soldado (Matthias Schoenaerts) sofre de stress pós-traumático. Ele recebe a tarefa de cuidar da esposa (Diane Kruger) e do filho de um rico empresário libanês enquanto este fica fora da cidade.

Crítica: o estresse pós-traumático de soldados que voltam da guerra é um tema já abordado algumas vezes no cinema.
Aqui, Vincent (Matthias Schoenaerts) terá que lidar com isso ao ser contratado como segurança de uma família rica e envolvida em negócios perigosos. Primeiramente, para uma festa e, depois, pelo tempo que o chefe da família estiver viajando.
As revelações sobre o que de fato ocorre com a família vêm aos poucos, enquanto acompanhamos o trabalho um tanto quanto monótono de Vincent.
O ritmo lento incomoda um pouco. Quase nada acontece em relação à premissa do filme. O conteúdo nem de longe é capaz de prender a atenção, muito menos os diálogos.
Com uma abordagem estranha, o longa não merece o elenco que tem; Matthias Schoenaerts, Diane Kruger são ótimos atores, mas não conseguem segurar uma história com um roteiro fraco.

Avaliação: **

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São Sebastião do Rio de Janeiro – A Formação de uma Cidade

País: Brasil
Ano: 2016
Gênero: Documentário
Duração: 90 min
Direção: Juliana de Carvalho
Elenco: -

Sinopse: o documentário aborda o surgimento da cidade do rio de Janeiro e suas transformações ao longo dos anos que o tornou o que é hoje. O filme é feito a partir de imagens de arquivo, simulações em 3D, filmagens atuais e depoimentos.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Caça-Fantasmas (Ghostbusters)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Ação, comédia
Duração: 116 min
Direção: Paul Feig
Elenco: Melissa McCarthy, Kristen Wiig e Kate McKinnon.

Sinopse: atualmente uma respeitada professora da Universidade de Columbia, Erin Gilbert (Kristen Wiig) escreveu anos atrás um livro sobre a existência de fantasmas em parceria com a colega Abby Yates (Melissa McCarthy). A obra, que nunca foi levada a sério, é descoberta por seus pares acadêmicos e Erin perde o emprego. Quando Patty Tolan (Leslie Jones), funcionária do metrô de Nova York, presencia estranhos eventos no subterrâneo, Erin, Abby e Jillian Holtzmann (Kate McKinnon) se unem e partem para a ação pela salvação da cidade e do mundo.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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A Última Premonição (Visions)

País: EUA
Ano: 2015
Gênero: Terror
Duração: 83 min
Direção: Kevin Greutert
Elenco: Isla Fisher, Anson Mount e Gillian Jacobs.

Sinopse: uma jovem mulher (Isla Fisher) sofre um grave acidente de carro, e sobrevive por pouco. Enquanto se recupera, começa a ter estranhos pesadelos, que os médicos descrevem como consequências comuns do trauma que viveu. Pouco depois, ela se descobre grávida, e muda para uma nova casa com o marido. Mas as visões tornam-se cada vez mais graves e violentas, ameaçando todos ao redor.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Incompreendida (Incompresa)

País: França/Itália
Ano: 2014
Gênero: Drama
Duração: 103 min
Direção: Asia Argento
Elenco: Giulia Salerno, Charlotte Gainsbourg, Gabriel Garko e Andrea Pittorino.

Sinopse: Aria é uma menina de nove anos que busca incessantemente o carinho e a compreensão dos pais. Entretanto, suas tentativas serão frustradas, uma vez que seus pais tem mais afinidade com as filhas geradas em outros casamentos.
Crítica:
Avaliação: a conferir

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sábado, 9 de julho de 2016

Julieta

País: Espanha
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 100 min
Direção: Pedro Almodóvar
Elenco: Emma Suárez, Adriana Ugarte, Daniel Grao, Blanca Parés, Inma Cuesta, Michelle Jenner, Dario Grandinetti e Rossy de Palma.

Sinopse: Julieta (Emma Suárez/Adriana Ugarte) é uma mulher de meia idade que está prestes a se mudar de Madri para Portugal, para acompanhar seu namorado Lorenzo (Dario Grandinetti). Entretanto, um encontro fortuito na rua com Beatriz (Michelle Jenner), uma antiga amiga de sua filha Antía (Blanca Parés), faz com que Julieta repentinamente desista da mudança. Ela resolve se mudar para o antigo prédio em que vivia, também em Madri, e lá começa a escrever uma carta para a filha relembrando o passado entre as duas.

Crítica: Almodóvar é sempre Almodóvar. Surpreende sempre, de um jeito ou de outro. A abordagem de Julieta é diferente de seus outros filmes – é mais madura, mais séria, mais compenetrada.
A forma como ele conta uma bela história de amor e o relacionamento interrompido entre uma mãe e filha é bem construída. A mãe passa a escrever o que deveria ter contado há muito tempo à filha caso ainda tivessem contato.
As surpresas vêm durante a narrativa: o porquê do afastamento, o paradeiro da filha; a razão da mudança drástica de vida (inserido aqui o contexto homossexual).
É, claro, que Almodóvar não poderia deixar de expor o lado machista e canalha dos homens, como de costume em seus filmes. Aqui, é o pai de Julieta que se encarrega da tarefa.
A atuação de Emma Suárez (no papel da Julieta mais velha) é um dos destaques do longa. Ela é uma mulher forte, assim como a personagem de Penélope Cruz em Volver (2006), outro grande sucesso do cineasta, expert em traduzir os sentimentos femininos para a telona.  
Almodóvar busca a perfeição, seja na construção da narrativa (com uma perfeita edição e ótimas cenas, como as que ocorrem um trem em movimento, por exemplo), seja no cenário ou na estética. Tudo parece calculado sob medida: um detalhe na decoração, um quadro na parede, o detalhe de uma escultura – sempre dando indícios do estado emocional dos personagens e dos segredos que virão a ser revelados que se desviam do que pensamos ser.

Avaliação: ****

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As Montanhas se Separam (Shan he gu Ren)

País: China
Ano: 2015
Gênero: Drama
Duração: 125 min
Direção: Zhang-ke Jia
Elenco: Zhao Tao, Yi Zhang, Jing Dong Liang e Sylvia Chang.

Sinopse: uma história em três partes que se inicia no fim da década de 1990 e acompanha Tao, bela jovem da província de Shanxi que se vê dividida entre dois pretendentes, seus amigos de infância Zhang e Liangzi. Um é herdeiro de um posto de gasolina, enquanto o outro trabalha em uma mina de carvão, e as consequências da decisão da mulher reverberam em 2014 e 2025.

Crítica: separado em três atos – 1999, 2015 e 2025 –, o filme é uma crônica da China contemporânea, tendo como personagem central Tao (Zhao Tao) e mostrando as diferentes fases de sua vida (e as consequências de suas escolhas) e de pessoas próximas a ela.
Com uma narrativa nostálgica (o diretor abusa de uma adequada trilha sonora para tal), a história faz uma abordagem social e cultural da China, esmagada pelo consumismo exacerbado advindo de uma modernização abrupta do país. Resultado: grandes desigualdades de classes, competitividade extrema e individualismo.
Apesar do ritmo lento em algumas partes, faz uma reflexão inteligente e poética sobre a modernidade e os valores que ela derruba. O lado humano é muito bem retratado. As pessoas estão só, distantes e não se conectam mais.

Avaliação: ***

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A Três Vamos Lá (A Trois On y Va)

País: França
Ano: 2016
Gênero: Comédia dramática
Duração: 86 min
Direção: Jérôme Bonnell
Elenco: Anaïs Demoustier, Félix Moati e Sophie Verbeeck.

Sinopse: Lille, França. Charlotte (Sophie Verbeeck) e Micha (Félix Moati) estão juntos há quatro anos e o relacionamento dá sinais que está caindo na monotonia. Tanto que, há seis meses, ela mantém um caso com Mélodie (Anaïs Demoustier). Sem desconfiar de algo, Micha sente-se abandonado e, quando surge a oportunidade, tenta algo com Mélodie. Inicialmente receosa, não demora muito para que se entregue ao desejo. Com isso, Mélodie mantém simultaneamente casos tanto com Micha quanto com Charlotte, sem que um saiba da traição do outro.

Crítica: as relações humanas, seja por amor ou por atração, são inexplicáveis. Não há regras ou limites.
O triângulo amoroso envolvendo Charlotte (Sophie Verbeeck), Micha (Félix Moati) e Mélodie (Anaïs Demoustier), iniciado por esta última, tem seus riscos, aventuras e, por conseguinte, sofrimento. Uma relação a três é possível – parece-nos dizer o diretor –, mas até quando ou em que condições?
No entanto, o enredo com bastante conteúdo conduz o espectador, de forma leve, criativa e bem humorada, em grande parte do filme, pelas motivações, dúvidas, culpas e remorsos que cercam os protagonistas.
As dificuldades da relação a dois, a rotina, o menor apetite sexual, as regras impostas pela sociedade – como suportar tudo isso. E como não machucar quem se ama? O que é o amor, afinal?
“A Três Vamos Lá” tenta traçar um pouco esse panorama. O desfecho pode não agradar a todos, no entanto tem a ver com o momento de cada um e com o que, de fato, se quer para a vida. 

Avaliação: ***

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quinta-feira, 7 de julho de 2016

Raça (Race)

País: Canadá/Alemanha
Ano: 2016
Gênero: Biografia
Duração: 134 min
Direção: Stephen Hopkins
Elenco: Stephan James, Jeremy Irons, Jason Sudeikis, Eli Goree, Carice Van Houten, William Hurt, David Kross e Tony Curran.

Sinopse: cinebiografia de Jesse Owens, atleta negro americano que ganhou quatro medalhas de ouro nas Olimpíadas de Berlim, em 1936, superando corredores arianos em pleno regime nazista de Adolf Hitler.

Crítica: o filme enfoca um acontecimento da era nazista – as Olimpíadas de 1936, cujo objetivo era mostrar a “superioridade” dos atletas “arianos”. Tanto que, à época, Hitler financiou o filme Olympia, da cineasta Leni Riefenstahl, onde se observam claramente elementos ideológicos do nazismo, isto é, a exaltação do corpo belo e perfeito, do vigor físico e da juventude.
Esse período e a efervescência do momento são muito bem retratados no filme, quet conta com uma superprodução.
A grande estrela é Jesse Owens (interpretado por Stephan James), vencedor de quatro medalhas de ouro olímpicas, derrotando o alemão Lutz Long (David Kross).
O preparo de Jesse com seu treinador Larry Snyder (Jason Sudeikis) na universidade, a difícil vida financeira, os preconceitos dos colegas atletas, seu casamento, sua participação nos jogos, sua vitória excepcional e seu contado com o jovem alemão por ele derrotado – tudo é contado ao público.
As atuações são razoáveis e algumas tão pequenas, como a de William Hurt, por exemplo, que nem dá para julgar. Mas Jeremy Irons, como o diplomata Avery Brundage, poderia ter feito melhor.
De qualquer maneira, é uma bela cinebiografia – de luta, coragem e determinação.

Avaliação: ***

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O Tesouro (Comoara/ Le Trésor)

País: Romênia/França
Ano: 2015
Gênero: Comédia
Duração: 89 min
Direção: Corneliu Porumboiu
Elenco: Toma Cuzin, Radu Banzaru, Florin Kevorkian e Laurentiu Lazar.

Sinopse: Costi (Cuzin Toma) leva uma vida tranquila e serena com sua amada esposa e filho. Porém, a calmaria é abalada quando seu vizinho, Adrian (Adrian Purcarescu) afirma que há um tesouro escondido no quintal deles. Com a aprovação da esposa e o entusiasmo do filho, Costi se junta a Adrian na procura do tesouro, colocando-os em uma série de acontecimentos inesperados.

Crítica: a caça a um tesouro é o ponto de partida do filme romeno, exibido em Un Certain Regard em Cannes 2015.
Adrian (Adrian Purcarescu) bate à porta de seu vizinho Costi (Cuzin Toma) pedindo 600 euros emprestados. Ao ouvir não como resposta, ele vai embora, mas volta em seguida com uma proposta curiosa. Conta que seu avô havia mencionado algo sobre um tesouro enterrado no terreno da casa da família quando da chegada dos comunistas.
Os dois homens concordam em iniciar a busca e acordam que, se acharem mesmo um tesouro, dividirão a descoberta. É preciso contratar alguém para rastrear o local com um detector de metais, o que custa caro.
O interessante da trama é que parece mais uma aventura, já que ninguém acredita que possa ser achado algo depois de tantos anos. Costi e Adrian contam para todo mundo sobre o tesouro, o que nos parece inacreditável.
A mudança na vida de Costi, bastante tranquila e pacata, é que mais chama a atenção. Acostumado a ler histórias para seu filho de 6 anos, de repente ele se vê completamente envolvido com a história do vizinho. Se, de fato, ele achar o tesouro, será um herói para sua família.
Por fim, chegando ao local e cavando por horas no lugar indicado pelo detector, encontram uma caixa com ações alemãs antigas (de 1969) da Mercedes. Ao todo, são 156 e valem cada uma mais de 15 mil euros.
O que Costi decide fazer com o dinheiro é inesperado. É preciso ver o filme para conferir.

Avaliação: **

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Paratodos

País: Brasil
Ano: 2016
Gênero: Documentário
Duração: 110 min
Direção: Marcelo Mesquita
Elenco: Fernando Fernandes, Alan Fonteles e Daniel Dias.

Sinopse: a trajetória, a vida e os desafios de alguns atletas paralímpicos, que fazem parte das delegações brasileiras de natação, atletismo, canoagem e futebol, em fase de preparação para os Jogos Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. O dia-a-dia, a superação, os obstáculos, as alegrias, as tristezas de cada um dos atletas são objeto deste documentário, que também debate a questão da inclusão dos deficientes físicos na sociedade brasileira em geral.

Crítica: os documentários brasileiros costumam-se destacar-se por seu trabalho de pesquisa, edição e aprofundamento.
Por essa razão, “Paratodos” deixou a desejar. O assunto e interessantíssimo e por si só já atrai muita gente ao cinema, mas parece que faltou mais empenho da produção e da direção.
O trabalho ficou restrito ao atletismo, ao futebol, à natação e à canoagem. No atletismo, mostra os atletas com suas próteses de pernas; no futebol, o jogo de cegos (a melhor parte do documentário); na natação, atletas sem uma perna e/ou um braço. Aqui, há uma parte paralela que destaca a nadadora Suzana Schnarndorf (cinco vezes campeã brasileira, já tendo disputado 13 provas Ironman), que, mesmo diagnosticada com uma doença degenerativa em que ela perde os movimentos e a coordenação motora, segue competindo. E, por fim, na canoagem, esportistas paraplégicos.
O interessante é o lado humano. As vitórias e perdas, a vontade de vencer, a dificuldade de continuar e de aceitar uma derrota. O esforço de todos eles é imensurável.
É impossível, por exemplo, não vibrar com os jogadores cegos vencendo cada jogo até chegar à final e ser campeão nos últimos jogos.
O documentário ainda destaca a inconformidade dos competidores, sobretudo dos canoístas, que lutam por uma melhor distinção entre as categorias (separando adequadamente as necessidades especiais de cada um), a fim de tornar mais justa a competição.
Mais esportes poderiam ter sido abordados, o que daria uma maior magnitude ao filme e ao assunto. Bastaria reduzir um pouco as partes destinadas a cada modalidade, algumas redundantes ou menos relevantes. 

Avaliação: ***

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Quem Vamos Invadir Agora? (Prepare to Be Liberated)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Documentário
Duração: 120 min
Direção: Michael Moore
Elenco: -

Sinopse: para mostrar o que os Estados Unidos podem aprender com o resto do mundo, o diretor Michael Moore diverte-se a visitar outros países na Europa e na África como um invasor solitário que rouba as suas ideias e práticas para levá-las às terras norte-americanas.

Crítica: considerado por Moore não como um filme "político, mas humano", o documentário pode ser resumido como uma "invasão" a países com políticas que poderiam inspirar mudanças positivas nos Estados Unidos, como a merenda escolar francesa, o sistema de saúde pública sueco, o sistema prisional dos países nórdicos, ou as leis de trabalho da Itália (como férias pagas e 13º terceiro), as horas de descanso nas fábricas alemãs ou o sistema educacional da Eslovênia (universidade gratuita). Os exemplos são diversos e Moore explora cada qual muito bem, como de costume em seus filmes.
Muitas imagens, ‘língua afiada’, várias comparações e depoimentos que comprovam o que ele mostra.
Apesar da premissa interessante, o filme não é tão atraente como os seus trabalhos anteriores. Às vezes, parece até um pouco forçado, com algumas cenas que poderiam ter ficado de fora.
Na visita a Itália, ele ressalta o pagamento das férias, do décimo terceiro, da licença maternidade e outros benefícios – tudo o que nós temos no Brasil. Então, nesse caso, a abordagem só vale mesmo para os Estados Unidos.
Vale mais como uma obra educativa para inspirar pessoas que busquem transformações do que como uma obra cinematográfica.

Avaliação: ***

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Mixed Kebab

País: Turquia
Ano: 2016
Gênero: Drama
Duração: 98 min
Direção: Guy Lee Thys
Elenco: Cem Akkanat, Simon Van Buyten, Gamze Tazim, Karlijn Sileghem, Lukas De Wolf e Ergun Simsek.

Sinopse: Brahim, turco muçulmano vivendo na Bélgica, se apaixona por Kevin (Simon Van Buyten), um belga legítimo que é filho do dono do café onde ele trabalha como garçom. Para ficarem juntos irão enfrentar discriminação com imigrantes, uma noiva prometida na Turquia e Furkan (Lukas De Wolf), irmão mais novo de Ibrahim, um fundamentalista religioso.

Crítica: o filme trata de um assunto cada vez mais explorado no cinema: a homossexualidade e o faz com muito bom humor.
O protagonista Brahim (Cem Akkanat), de família turca, está prometido a uma prima, mas terá que arranjar coragem para assumir sua opção sexual e seu parceiro e revelar toda a verdade à sua família.
Apesar do lado leve da trama, o enredo trabalha bem com a exposição dos problemas familiares, que envolvem educação, religião e muitas tradições culturais (embora Brahim e Kevin sejam europeus, suas famílias seguem os costumes de seus países de origem). A crise na Europa (com a questão do desemprego) também é usada como cenário.
A questão da escolha é o grande foco de “Mixed Kebab”. Ainda que as atuações não sejam grandiosas, a narrativa e os diálogos dão naturalidade à história.

Avaliação: ***

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Procurando Dory (Finding Dory)

País: EUA
Ano: 2016
Gênero: Aventura
Duração: 105 min
Direção: Andrew Stanton e Angus MacLane
Elenco: Ellen DeGeneres, Albert Brooks e Idris Elba

Sinopse: um ano após ajudar Marlin (Albert Brooks) a reencontrar seu filho Nemo, Dory (Ellen DeGeneres) tem um insight e lembra-se de sua amada família. Com saudades, ela decide fazer de tudo para reencontrá-los e, na desenfreada busca, esbarra com amigos do passado e vai parar nas perigosas mãos de humanos.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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Um Brinde à Vida (A La Vie)

País: França
Ano: 2016
Gênero: Comédia dramática
Duração: 104 min
Direção: Jean-Jacques Zilbermann
Elenco: Julie Depardieu, Johanna ter Steege, Suzanne Clément e Hippolyte Girardot.

Sinopse: no ano de 1960, três mulheres, que anteriormente haviam sido deportadas para Auschwitz e não se viam desde a guerra, encontram-se em Berck-Plage. Durante uma semana o riso e a nostalgia misturam-se com as lembranças de um passado cruel.

Crítica:
Avaliação: a conferir

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