sexta-feira, 30 de abril de 2010

Pelos Meus Olhos

Título original: Te Doy Mis Ojos
País: Espanha
Ano: 2003
Gênero: Drama
Duração: 102 min
Direção: Icíar Bollaín
Elenco: Laia Marull, Luis Tosar, Candela Peña, Rosa Maria Sardà, Sergi Calleja, Elisabet Gelabert, Kiti Manver e Nicolás Fernández Luna.

Sinopse: Pilar (Laia Marull) decide, em uma noite de inverno, fugir de casa e abrigar-se na casa da irmã. Ela leva consigo apenas alguns poucos pertences e o filho. Pilar sabe que seu marido, Antonio (Luis Tosar), irá procurá-la, o que a deixa apavorada.
Crítica: o longa aborda um assunto delicado e difícil – violência doméstica –, com muita sensibilidade. A trama vai crescendo, conforme seus personagens vão revelando suas histórias e suas opiniões. Conceitos de amor, lar e proteção confudem-se com dor, medo e inferno. Os diálogos e as cenas são dolorosas, deixando o espectador profundamente incomodado. Não falta realismo e a interpretação dos protagonistas (Laia Marull está surpreendente), assim como de todo o elenco, é perfeita. Um filme com uma mensagem difícil de ser esquecida.
Avaliação: ***

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Homem de Ferro 2

Título original: Iron Man 2
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Ação
Duração: -
Direção: Jon Favreau
Elenco: Robert Downey Jr., Kate Mara, Scarlett Johansson, Sam Rockwell, Leslie Bibb, Samuel L. Jackson, Mickey Rourke, Gwyneth Paltrow, Paul Bettany, Jon Favreau, Don Cheadle, Olivia Munn, John Slattery, Clark Gregg, Stan Lee, Helena Mattsson, Tim Guinee, Garry Shandling e Dustin Jacobs.

Sinopse: o mundo já sabe que o inventor bilionário Tony Stark (Robert Downey Jr.) é o super-herói blindado Homem de Ferro. Sofrendo pressão do governo, da mídia, dos rivais das indústrias Stark e do público para compartilhar sua tecnologia com as forças armadas, Tony reluta em divulgar os segredos por trás da armadura, temendo que as informações caiam em mãos erradas. Tendo Pepper Potts (Gwyneth Paltrow) e James "Rhodey" Rhodes (Don Cheadle) a seu lado, Tony estabelece novas alianças e enfrenta novas forças, como a super-espiã soviética Viúva Negra (Scarlett Johansson) e o vilão Whiplash ou Chicote Negro (Mickey Rourke).
Crítica:
Avaliação: a conferir

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Alice no País das Maravilhas

Título original: Alice in Wonderland
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Animação
Duração: 108 min
Direção: Tim Burton
Elenco: Mia Wasikowska, Johnny Depp, Anne Hathaway e Helena Bonham.

Sinopse: o filme mostra a volta ao País das Maravilhas alguns anos depois sobre uma nova perspectiva, em uma aproximação livre à obra clássica de Lewis Carroll, escrita no século 19. Johnny Depp encarna magistralmente o mítico Chapeleiro Maluco, personagem que o ator qualificou como "fascinante, imprevisível e com as emoções à flor da pele".
Curiosidade: é o oitavo filme em que Johnny Depp trabalha com o diretor Tim Burton.
Crítica:
Avaliação: a conferir

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sábado, 24 de abril de 2010

A Estrada

Título original: The road
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 112 min
Direção: John Hillcoat
Elenco: Viggo Mortensen, Robert Duvall, Charlize Theron, Kodi Smit-McPhee, Garret Dillahunt e Guy Pearce.

Sinopse: um evento cataclísmico atingiu a terra, devastando-a por completo. A a energia elétrica acabou, milhões de pessoas foram erradicadas por incêndios, inundações, outras morreram de fome ou cometeram suicídio. Um pai e seu filho resolvem partir em uma longa viagem pela América destruída, em direção ao oceano, em uma épica jornada de sobrevivência nesse mundo pós-apocalíptico. Os dois devem permanecer unidos, contando com uma imensa força de vontade que mantém suas esperanças vivas, não importa a qual custo, para enfrentar todos os obstáculos, desde as condições adversas de temperatura até caçadores canibais.
Crítica: a história é forte, comove com a relação pai e filho, que mescla amor, amadurecimento e o conhecimento mútuo, numa dura jornada pela sobrevivência. Essa relação é o foco no filme. Alguns atores de renome surgem na fita, porém com papéis bem pequenos. A imagem sombria retrata o sofrimento e as terríveis condições pelas quais estão passando. A esperança é o único fio condutor. O diretor pecou um pouco no exagero da tragédia: um mundo onde os únicos sobreviventes seríamos nós, os homens, sendo que, na natureza, muitas das outras espécies animais são mais resistentes e possuem um instinto de sobrevivência muito maior. Porém, o mais decepcionante é o final da trama, que não condiz com toda a situação vivida.
Curiosidade: baseado no romance de Cormac McCarthy, vencedor do Pulitzer de 2007. Mesmo escritor de 'Onde os Fracos não Têm Vez'.
Avaliação: ***

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Utopia e Barbárie

Título original: Utopia e Barbárie
País: Brasil
Ano: 2009
Gênero: Documentário
Duração: 120 min
Direção: Sílvio Tendler
Elenco: -

Sinopse: aborda os cinquenta anos que precederam o início do século XXI: o pós-Segunda Guerra Mundial, os movimentos de contracultura, as lutas pela independência das antigas colônias africanas e asiáticas, as ditaduras militares na América Latina, a Guerra do Vietnã e as outras invasões e guerras que ocorreram neste período. Mostra, também, a queda do Muro de Berlim, as eleições diretas no Brasil, o estrondoso crescimento da China até os acontecimentos mais recentes na política e na economia brasileira e mundial.
Crítica: uma verdadeira aula de história, com inúmeros depoimentos de cineastas, escritores, jornalistas, poetas, militares, entre outros que participaram dessa história. O trabalho é rico e completo. Quase nada passou desapercebido pelo cineasta que tenta contar e entender a nossa trajetória.
Curiosidade: o trabalho levou 19 anos para ser concluído. Foi lançado, primeiramente em 2005 e relançado agora, em 2010.
Avaliação: ***

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Mary e Max - Uma História Diferente

Título original: Mary and Max
País: Austrália
Ano: 2009
Gênero: Animação
Duração: 85 min
Direção: Adam Elliot
Elenco: vozes de Toni Collette, Philip Seymour Hoffman, Eric Bana, Barry Humphries, Bethany Whitmore, Renée Geyer e Ian 'Molly' Meldrum.

Sinopse: uma história de amizade entre dois correspondentes muito improváveis: Mary, uma solitária menina de oito anos que vive no subúrbios de Melbourne, e Max, um homem obeso e obsessivo de 44 anos que vive em Nova Iorque.
Crítica: a animação voltada para o público adulto, abusa da criatividade, dos diálogos ácidos e do humor sombrio. É uma história que investe nas diferenças, emociona e faz-nos refletir sobre temas profundamente humanos, em seus personagens feitos de massinha. Chamam a atenção os cenários quase descoloridos, que apresentam uma atmosfera cinza para a ambientação em Nova York, mostrada como uma metrópole opressora, e variações de tom magenta para as cenas no subúrbio australiano, retratado como um espaço modorrento, onde nada acontece. Tudo é muito bem conduzido: narrativa, movimentos e uma incrível mensagem de esperança. Vale a pena assistir.
Curiosidade: Harvie Krumpet foi o vencedor do Oscar de curta-metragem em 2003, também do diretor Adam Elliot.
Avaliação: ***

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Caso 39

Título original: Case 39
Ano: 2009
País: EUA/Canadá
Gênero: Suspense
Duração: 109 min
Direção: Christian Alvart
Elenco: Renee Zellweger, Ian McShane, Bradley Cooper, Jodelle Ferland, Adrian Lester e Kerry O Malley.

Sinopse: Renée Zellweger vive a assistente social Emily Jenkins. Emily achava que já tinha visto de tudo, até ser designada para o misterioso caso de uma atormentada menina de 10 anos, Lilith Sullivan (Jodelle Ferland). Os piores temores de Emily se confirmam quando os pais tentam matar Lilith, sua única filha. Emily salva a menina e decide cuidar dela pessoalmente até que surja uma família para adotá-la. No entanto, logo descobre que a garota não é tão inocente quanto parece e a situação é mais perigosa do que jamais poderia imaginar.
Crítica:
Avaliação: a conferir

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domingo, 18 de abril de 2010

Dupla Implacável

Título original: From Paris with Love
País: França
Ano: 2010
Gênero: Ação
Duração: 92 min
Direção: Pierre Morel
Elenco: John Travolta, Jonathan Rhys-Meyers, Kasia Smutniak, Richard Durden, Amber Rose Revah, Yin Bing e Eric Godon.

Sinopse: vontade de um agente do governo norte-americano de brilhar além das sombras da sua profissão se torna realidade quando ele está lado a lado com seu novo parceiro no crime - Wax. Como os dois estão em Paris em uma missão antiterrorista de paz, o nosso jovem agente descobre que a pior arma é a que mais amamos.
Crítica: com situações muito fantasiosas e boas sequências de ação, é apenas um filme de entretenimento. A história é fraca. O melhor fica com a atuação de John Travolta.
Avaliação: **

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sábado, 17 de abril de 2010

Vidas que se Cruzam

Título original: The Burning Plain
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: Guillermo Arriaga
Elenco: Charlize Theron, Kim Basinger, Jennifer Lawrence, José María Yazpik, Joaquim de Almeida, Tessa la, Diego J. Torres, J. D. Pardo e Danny Pino.
Sinopse: o passado e o presente podem ter um efeito curioso sobre as pessoas separadas pelo espaço e pelo tempo: Mariana (Jennifer Lawrence), uma garota de 16 anos, está tentando unir as vidas destroçadas de seus pais em uma cidade na fronteira do México; Sylvia (Charlize Theron), uma mulher que vive em Portland, deve realizar uma odisséia emocional para apagar um pecado de seu passado; Gina (Kim Basinger) e Nick (Joaquim de Almeida), um casal que tem de lidar com um intenso e proibido caso; e Maria (Tessa Ia), uma jovem garota que precisa ajudar seus pais a encontrar a o perdão e o amor. Os cincos começarão as próprias jornadas em busca de redenção e descobrirão que suas ações poderão fazer a diferença entre a vida e a morte.
Curiosidade: dirigido pelo mesmo roteirista de 21 Gramas e Babel.
Crítica: o filme mescla passado e futuro, num enredo até criativo, mas exagerado nos dramas. Falta um pouco de convicção à história. Bons atores que mereciam um roteiro mais trabalhado e uma direção melhor. Não é um filme que será lembrado após a sessão.
Avaliação: **

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Zona Verde

Título original: Green Zone
Ano: 2010
País: França/EUA/Espanha/Reino Unido
Gênero: Guerra
Duração: 115 min
Direção: Paul Greengrass
Elenco: Matt Damon, Jason Isaacs, Greg Kinnear, Amy Ryan, Brendan Gleeson e Antoni Corone.

Sinopse: em 2003, o subtenente do exército americano Roy Miller (Matt Damon) e sua equipe são designados para achar armas de destruição em massa supostamente guardadas no deserto do Iraque. Mas, indo de um lugar cheio de armadilhas e trincheiras a outro, os homens que buscam agentes químicos mortais esbarram em uma farsa que subverte o propósito da missão. Agora Miller precisa vasculhar os serviços secretos e de inteligência escondidos em terra estrangeira para encontrar respostas que podem acabar com um regime nocivo ou propagar uma guerra em uma região instável. Nesse momento delicado e nesse lugar inflamável, ele descobre que a arma mais ilusória de todas é a verdade.
Crítica: baseado no livro 'Imperial Life in the Emerald City: Inside Iraq`s Green Zone', o filme tem muita ação, como é de se esperar, bom enredo e diálogos com mensagens fortes. Matt Damon dá conta do recado mais uma vez. E o principal: tem um recado sobre a desastrosa invasão dos EUA ao Iraque. Apesar do assunto já ter sido bem explorado, vale a pena assistir ao longa.
Curiosidade: é a terceira vez que Matt Damon é dirigido por Paul Greengrass; as duas primeiras foram em 'A Supremacia Bourne' e 'O Ultimato Bourne'.
Avaliação: ***

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As Melhores Coisas do Mundo

Título original: As Melhores Coisas do Mundo
País: Brasil
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 107 min
Direção: Laís Bodanzky

Elenco: Denise Fraga, Paulo Vilhena, Caio Blat, Francisco Miguez, Gabriela Rocha, José Carlos Machado, Gustavo Machado, Fiuk, Gabriel Illanes e Júlia Barros.

Sinopse: o filme conta a história de um garoto de 15 anos, que adora tocar guitarra e curtir com os amigos. De repente, algo acontece na sua família e ele percebe que tornar-se adulto nem sempre é tarefa simples, tendo que encarar diversas dificuldades e viver alguns dilemas. Enfim, o filme aborda discussões presentes no universo adolescente como sexualidade, preconceito e tolerância, tecnologia e privacidade, papel da escola, pais e filhos, arte e expressão, ética e cidadania, consumo e educação financeira.
Crítica: com ótimo roteiro e boas atuações, o filme deve ser visto por pais e filhos. A diretora soube, com muita sensibilidade, transpor o mundo adolescente real para a tela, sem camuflagens. Os jovens e seus problemas, descobertas e dúvidas são o foco da trama. E os pais precisam, querendo ou não, lidar com isso. O filme é um convite ao debate e à reflexão sobre as futuras gerações.
Curiosidade: é a mesma diretora de “Bicho de Sete Cabeças”.
Avaliação: ***

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sábado, 10 de abril de 2010

À Moda da Casa

Título original: Fuera de Carta
Ano: 2008
País: Espanha
Gênero: Comédia romântica
Duração: 111 min
Direção: Nacho G. Velilla
Elenco: Javier Cámara, Lola Dueñas, Fernando Tejero, Benjamin Vicuna, Chus Lampreave, Luis Varela, Cristina Marcos, Alexandra Jiménez, Junio Valverde, Mariano Peña, Alejandra Lorenzo, Fernando Albizu, Carlos Leal, Alberto Jo Lee e Jesús Fuente.

Sinopse: Maxi (Javier Cámara) é um famoso chef, proprietário de um elegante restaurante em Madri. Temperamental e sem papas na língua, ele vive sua homossexualidade sem complicações. Porém, a vida perfeita de Maxi ficará extremamente agitada pela chegada dos seus filhos, frutos de um casamento equivocado, e de um novo e atraente vizinho, ex-jogador de futebol, por quem sua desastrosa assistente logo se interessa.
Crítica: filme inteligente, criativo e sutil ao tratar de temas sérios, como homossexualidade, homofobia e questões psicológicas envolvendo pais e filhos separados, mas com muito humor e leveza. O enredo e os diálogos são ótimos. A interpretação de Javier Cámara é perfeita. Houve, apenas, algum excesso no uso de clichês, porém nada que abale a mensagem deixada. Vale a pena assistir.
Avaliação: ***

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Avatar

Título original: Avatar
País: EUA/Reino Unido
Ano: 2009
Gênero: Ação
Duração: 166 min
Direção: James Cameron
Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Lola Herrera, Joel David Moore, Giovanni Ribisi, Michelle Rodriguez, Stephen Lang, Wes Studi, CCH Pounder, Laz Alonso, Dileep Rao, Matt Gerald, Sean Anthony Moran, Scott Lawrence.

Sinopse: Avatar nos leva a um mundo espetacular, além da nossa imaginação. Na distante lua Pandora, um herói relutante vindo da Terra embarca numa aventura épica, e acaba lutando para salvar o mundo extraterrestre que aprendeu a chamar de lar.
Crítica: Avatar não é tão excepcional quanto Titanic, também dirigido por James Cameron. A trama é convencional: em algum lugar no futuro, os humanos estão monitorando o planeta Pandora, em cujo subsolo existe uma grande reserva de uma determinada substância muito importante para a nossa Terra. Lá existe toda uma civilização extremamente desenvolvida mental e energeticamente, ainda que na Idade da Pedra em se tratando de armas de guerra. São seres similares a fadas ou elfos, maiores que os humanos, quase mágicos.
Para tentar dominá-los, nós, terráqueos, criamos a tecnologia dos Avatares, ou seja, humanos modificados com DNA do pessoal de Pandora, feitos para desembarcar no planeta deles e estudá-los mais de perto para possamos subjulgá-los da maneira mais eficiente possível.
Avatar demora a engrenar. Uma quantidade muito grande de informações é arremessada sobre o público logo nos primeiros minutos, ao mesmo tempo em que boa parte da plateia tenta se acostumar aos óculos 3D, tecnologia boa, mas que rouba uma quantidade absurda de luminosidade da tela, fazendo parecer que Avatar se passa quase sempre à noite.
O roteiro utiliza-se, muitas vezes, da narração em off, na qual o protagonista fica explicando verbalmente o que está acontecendo, em vez de tentar encontrar soluções mais cinematográficas. No final, tudo melhora. Os personagens ganham mais vida, a ação é mais intensa e a briga entre as civilizações e as culturas, literalmente, pega fogo. Talvez não fossem necessários os 160 minutos de filme.
É impossível não encontrar semelhança entre a invasão humana predadora em Pandora e a cultura norte-americana de invadir e destruir toda e qualquer civilização que tenha algo que eles precisem. Sempre foi assim: com a Coreia, o Vietnã, o Afeganistão, o Iraque.
Como também é típico da cultura de entretenimento norte-americana, o longa prioriza o visual em detrimento da profundidade. Em torno de 40% do que se vê na tela é resultante de ação filmada, e os restantes 60% foram gerados por computador. A trilha sonora é exagerada e a
mensagem passada é: valorizar a natureza, a paz e a tolerância entre os povos culturalmente diferentes.
Curiosidade: o filme foi idealizado por Cameron há 14 anos, quando ainda não existiam meios para concretizar suas ideias.
Apesar de indicações a várias categorias do Oscar em 2010, levou somente três: Melhores Efeitos Visuais, Melhor Cinematografia e Melhor Direção de Arte.
Avaliação: ***

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Atraídos pelo Crime

Título original: Brooklyn’s Finest
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Ação
Duração: 140 min
Direção: Antoine Fuqua
Elenco: Richard Gere, Ethan Hawke, Don Cheadle, Wesley Snipes, Jesse Williams, Lili Taylor e Ellen Barkin.

Sinopse: após uma longa carreira na qual traçaram caminhos completamente diferentes, três experientes policias de Brooklyn – Eddie Dugan (Richard Gere), Tango (Don Cheadle) e Sal (Ethan Hawke) – são guiados na mesma direção e acabam por se encontrar na mesma cena de um crime. Juntos, devem solucionar o caso. Ali serão testadas a lealdade e a moral.
Crítica: o filme tem muita ação e é previsível. O enredo é um pouco confuso, sendo às vezes difícil distinguir quem é bandido e quem é tira. Mostra a fragilidade na corporação policial, com pessoas insatisfeitas com seu trabalho e propensas à corrupção. A atuação de Ethan Hawke é a melhor. É um longa para entreter. Não acrescenta muita coisa.
Curiosidade: do mesmo diretor de "Dia de Treinamento", premiado com o Oscar de Melhor Filme em 2002.
Avaliação: **

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Uma Noite Fora de Série

Título original: Date Night
País: EUA/Reino Unido
Ano: 2010
Gênero: Ação, comédia
Duração: 88 min
Direção: Shawn Levy
Elenco: Mila Kunis, Mark Wahlberg, James Franco, Leighton Meester, Steve Carell, Kristen Wiig, Olivia Munn, Ray Liotta, Tina Fey, Mark Ruffalo, Taraji P. Henson, Nick Kroll, Jimmi Simpson e Common.

Sinopse: Phil (Steve Carell) e Clara (Tina Fey) formam um casal desajeitado que não vive muitas emoções. Em uma tentativa de sair da rotina e apimentar o relacionamento, ele decide levar sua esposa para um dos melhores restaurantes de Manhattan. Mas, nesta noite, são confundidos com outras pessoas, levando-os a uma experiência totalmente nova e perigosa, onde precisarão escapar de dois bandidos.
Críltica: a trama pode até não ser tão criativa, afinal é mais um filme num subgênero sobre casais entediados que buscam algo diferente para agitar. Mas a disposição dos protagonistas a qualquer tipo de comédia, desde verbal até pastelão, garante alguns momentos engraçados do filme.
Avaliação: **

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Um Homem Sério

Título original: A Serious Man
País: Estados Unidos/Reino Unido/França
Ano: 2009
Gênero: Comédia, drama
Duração: 105 min
Elenco: Adam Arkin, Richard Kind, Michael Stuhlbarg, Sari Lennick, Fred Melamed, Aaron Wolff, Jessica McManus, Simon Helberg e George Wyner.
Direção: Ethan Coen e Joel Coen

Sinopse: uma comédia de humor negro ambientada em 1967 e centrada na vida de Larry Gopnik, um professor que dá aula na Universidade Midwestern e que vê sua vida desmoronar, com requintes de crueldade: Gopnik não apenas se vê com problemas no trabalho – uma tentativa de suborno por parte de um dos alunos –, mas também em casa. E seu casamento acaba numa conversa tão bizarra quanto cruel, deixando o homem com uma crise de fé e identidade. Então, ele decide pedir conselhos a três diferentes rabinos que poderão ou não ajudá-lo, diante de tantos problemas.
Crítica: a trama, como de hábito, não se desenrola de forma linear, mas em detalhes como parábolas inseridas em papos de rabino ou nos conflitos familiares. O roteiro, que abusa da ironia e da sátira, é bom; e o elenco traz atores não conhecidos em alguns papéis, o que, segundo os cineastas, é proposital para evitar distrações e causa um maior impacto. A fita mostra fatalidades a que todos nós estamos sujeitos e levanta questões como tradições e o que realmente queremos para nossas vidas. Resta encontrar o equilíbrio nisso tudo. Não é o melhor trabalho dos irmãos Cohen, mas vale a pena assistir.
Curiosidade: “Onde Os Fracos Não Têm Vez”, dos irmãos Ethan e Joel Coen, recebeu o Oscar de Melhor Filme, assim como o de Melhor Direção, em 2007.
Avaliação: **

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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Como Treinar o seu Dragão

Título original: How to Train Your Dragon
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Animação
Duração: 98 min
Direção: Dean DeBlois e Chris Sanders
Elenco: Jay Baruchel, Gerard Butler, Craig Ferguson, America Ferrera, Jonah Hill, Christopher Mintz-Plasse, T.J. Miller, Kristen Wiig, Robin Atkin Downes, Philip McGrade, Kieron Elliott, Ashley Jensen e David Tennant.

Sinopse: adaptação do livro infantil "How to Train Your Dragon", de Cressida Cowell. Soluço é um viking adolescente que não combina muito bem com a longa tradição de sua tribo de heróicos matadores de dragões. Seu mundo vira de cabeça para baixo quando ele encontra Banguela, um dragão que desafia tanto ele quanto seus amigos a encararem o mundo a partir de outro ponto de vista.
Crítica: a conferir.
Curiosidade: o filme é em 3D.

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terça-feira, 6 de abril de 2010

O Desinformante

Título original: The Informant
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama, comédia, suspense
Duração: 108 min
Direção: Steven Soderbergh
Elenco: Matt Damon, Melanie Lynskey, Scott Bakula, Frank Welker, Patton Oswalt, Joel McHale e Thomas F. Wilson.

Sinopse: Mark Whitacre (Matt Damon) é um executivo em rápida ascensão na gigante empresa da agroindústria Archer Daniels Midland. De repente, ele torna-se um informante do governo. Mesmo delatando ao FBI a conspiração para formação de cartel por parte da multinacional onde trabalha, Whitacre acredita que será transformado em herói da população e promovido na empresa. Porém, antes que tudo isso se concretize, o FBI precisa de provas, então, Whitacre, entusiasmado, concorda em usar um microfone escondido e levar um gravador na pasta, imaginando-se uma espécie de agente secreto.
Crítica: o produtivo cineasta Soderbergh, desta vez, entra no terreno dos crimes corporativos a partir da figura de Mark Whitacre, incrivelmente interpretado por Matt Damon.
Tendo por base o livro ‘O Informante’, de Kurt Eichenwald, repórter do jornal New York Times, acompanha como Whitacre virou informante do FBI, relatando formação de cartel mundial liderada pela corporação norte-americana Archer Daniels Midland, onde o executivo trabalhava nos anos 90. Por meio de Whitacre e um pequeno grupo de agentes, o FBI descobriu um esquema montado pela empresa para roubar milhões de dólares.
No entanto, à medida que o filme avança, percebemos que o próprio protagonista tem seus segredos e não está tão limpo nesta história. Isso é o que há de mais interessante na trama, que tem um roteiro criativo, ganhando mais ritmo do meio para o final.
O longa adquire um tom mais pessoal quando Whitacre faz comentários em off, como se ele mesmo estivesse contando a história. Essas divagações dão o tom psicológico do personagem. É assim que ele mostra que pode haver algo mais profundo em suas atitudes, que pode ter se envolvido com essa questão de espionagem apenas para se sentir como um detetive até, então, perder o controle dos acontecimentos. O foco da história centra-se no personagem e não em seus atos, apesar de criminosos.
Tudo vai se enrolando, aumentando a curiosidade de quem assiste à trama, ansiando por saber como será o final de tudo.
E a trilha sonora, remetendo a filmes de espionagem, colabora na condução do espectador pela mente do protagonista.

Avaliação: ***

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domingo, 4 de abril de 2010

Diário Perdido

Título original: Mères et filles
País: França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 105 min
Direção: Julie Lopes-Curval
Elenco: Catherine Deneuve, Marina Hands, Marie-Josée Croze, Michel Duchaussoy, Romano Orzari e Jean-Philippe Écoffey.

Sinopse: adulta e bem-sucedida, morando no Canadá, Audrey vem visitar os pais na França. É quando ressurgem os atritos que tem com a mãe, Martine, devido à sua frieza. Audrey decide reabrir a casa de praia do avô, que morreu. Lá encontra o diário da avó Louise (que abandonou a família há muitos anos), que traz à tona verdades até então desconhecidas.
Crítica: o longa é um retrato familiar da ligação entre três gerações de mulheres e trilha caminhos nada convencionais em seus perfis emocionais. Apesar de ser bem feminino, o enredo também provoca discussões inteligentes sobre a figura masculina na vida das mulheres. Com eventuais rancores, mas apresentados de forma sutil, a história deixa margem a reconciliações – sem final feliz de novela.
Avalição: **

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sábado, 3 de abril de 2010

Um Sonho Possível

Título original: Les Hauts Murs
País: EUA
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 128 min
Direção: John Lee Hancock
Elenco: Sandra Bullock, Tim McGraw, Kathy Bates, Quinton Aaron, Lily Collins, Jae Head, Rhoda Griffis e Ray McKinnon.

Sinopse: história de Michael Oher (Quinton Aaron), um jovem negro morador de rua, vindo de um lar destruído, que é ajudado por uma família branca, liderada por Leigh Anne (Sandra Bullock), que acredita em seu potencial. Com a ajuda do treinador de futebol de sua escola e de sua nova família, Oher terá de superar diversos desafios a sua frente, o que também mudará a vida de todos a sua volta.
Crítica: apesar do excesso de melodramas em algumas cenas, o filme é bom. Comove e faz-nos refletir sobre como podemos mudar a vida de alguém, principalmente se esse alguém tem poucas perspectivas. Uma lição de vida.
Curiosidade: Sandra Bullock ganhou o Oscar de Melhor Atriz em 2010.
O longa é inspirado em uma história real e dirigido por John Lee Hancock, que também escreveu o roteiro a partir do livro 'The Blind Side: Evolution of a Game', de Michael Lewis.
Avaliação: ***

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Pecado da Carne

Título original: Eyes Wide Open
País: Israel/Alemanha/França
Ano: 2009
Gênero: Drama
Duração: 91 min
Direção: Haim Tabakman
Elenco: Zohar Shtrauss, Ran Danker, Tinkerbell, Tzahi Grad, Isaac Sharry e Avi Grainik.

Sinopse: num bairro ultra-ortodoxo de Jerusalém vive Aaron Fleishman (Zohar Strauss), pai de quatro filhos e administrador do negócio da família, um açougue kosher, herdado depois da morte de seu pai. O mundo conservador das regras de Aaron se transforma completamente com a chegada do jovem estudante Ezri (Ran Danker). Ambos começam a passar tempo juntos, e por períodos cada vez maiores. Confrontado pelo rabi Vaisben (Tzahi Grad), Aaron declara que se sentia morto antes de conhecer Ezri. A reação discriminatória e violenta dos moradores de sua comunidade força-o a tomar uma decisão.
Crítica: o roteiro polêmico explora com sinceridade os impasses de comportamento dos personagens e trata com elegância o momento em que a paixão entre os dois finalmente se consuma. O final da fita revela o que geralmente acontece numa sociedade opressora. Destaque para a atuação de Zohar Strauss. Mas a trama peca pela lentidão em algumas cenas e pela falta de diálogos mais intensos.
Curiosidade: estreia de Haim Tabakman na direção de um longa.
O longa conquistou o prêmio de melhor ator para Strauss no Jerusalem Film Festival deste ano e foi exibido na mostra “Un certain regard” na última edição do Festival de Cannes em 2009.
Avaliação: **

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Livro de Eli

Título original: The Book of Eli
País: EUA
Ano: 2010
Gênero: Suspense
Duração: 118 min
Direção: Albert Hughes e Allen Hughes
Elenco: Denzel Washington, Gary Oldman, Mila Kunis, Ray Stevenson, Jennifer Beals, Evan Jones, Joe Pingue, Frances de la Tour, Michael Gambon, Tom Waits, Chris Browning, Richard Cetrone, Lateef Crowder, Keith Davis e Don Tai.

Sinopse: num fututo pós-apocalítico, um homem solitário atravessa os EUA para proteger um livro que guarda os segredos da salvação da humanidade.
Crítica: o filme pode entreter os amantes do gênero, mas só. O andamento da trama fica prejudicado por apresentar grandes contradições, ao usar um subtexto cristão e, ao mesmo tempo, expor tanta violência na tela. Passa uma mensagem de que o cristianismo é a salvação, o que coloca o ateísmo e as outras religiões em segundo plano. O que merece elogios é o aspecto visual. Apostando em tomadas longas e em planos-sequências para dar um clima de maior realismo às cenas de luta, os irmãos Hughes conseguem não apenas criar um ameaçador ambiente pós-apocalíptico, como também inserir o público dentro daquela terra devastada, o que acaba por prender a atenção do espectador.
Avaliação: **

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Chico Xavier

Título original: Chico Xavier
País: Brasil
Ano: 2010
Gênero: Documentário

Duração: 135 min
Direção: Daniel Filho
Elenco: Giovanna Antonelli, Letícia Sabatella,Tony Ramos, Christiane Torloni, Cássia Kiss, Jean Pierre Noher, Laura Cardoso, Ângelo Antônio (como Chico Xavier de1931 a 1959), Paulo Goulart, Giulia Gam, Nelson Xavier (como Chico Xavier em 1969), Cássio Gabus Mendes, Ailton Graça, Luís Melo, Gregório Duvivier,Carla Daniel, Pedro Paulo Rangel, Fernando Eiras, Ana Rosa, Anselmo Vasconcelos, Mateus Rocha (Chico Xavier de1915 a 1922) e Larissa Vereza.

Sinopse: apresenta a trajetória de vida do médium e líder espírita brasileiro, Chico Xavier, que morreu aos 92 anos.
Crítica: o filme é bem dirigido e conta, de forma didática, a vida de Chico Xavier, desde sua infância até o seu reconhecimento como o maior médium do Brasil. A atuação de Nelson Xavier, como Chico Xavier, é convincente. Pinceladas de humor norteiam o longa.
Avaliação: ***

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Criação

Título original: Creation
País: Reino Unido
Ano: 2010
Gênero: Drama
Duração: 108 min
Direção: Jon Amiel
Elenco: Paul Bettany, Jennifer Connelly, Jeremy Northam, Toby Jones, Benedict Cumberbatch, Jim Carter, Martha West, Teresa Churcher, Harrison Sansostri, Zak Davies,Pauline Stone e Christopher Dunkin.

Sinopse: não trata-se de uma biografia do cientista Charles Darwin, e sim de um determinado momento de sua vida. Bastante afetado emocionalmente pela perda da filha, decide finalmente concluir sua grande obra: “A Origem das Espécies”, um trabalho de 8 anos que revolucionou a história da humanidade. Com isso, Darwin viveu um dilema entre fé e razão, amor e verdade.
Crítica: o filme não é empolgante, talvez por não ser focado no processo criativo da obra “A Origem das Espécies”. Centra-se no aspecto emocional e no dilema vivido pelo cientista, já que sabia que sua publicação seria bastante polêmica. Tal período é contado de forma um pouco cansativa e prolongada para o telespectador. Sendo um trabalho revolucionário, o diretor pecou na falta de dinamismo e de informações concretas que levaram à sua finalização. Mesmo assim, para os amantes do assunto, vale a pena conferir.
Avaliação: **

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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Preciosa – Uma História de Esperança

Título original: Precious: Based on the Novel Push by Sapphire
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Drama
Duração: 110 min
Direção: Lee Daniels
Elenco: Gabourey Sidibe, Mo'Nique, Rodney Jackson, Paula Patton e Mariah Carey, Sherri Shepherd, Lenny Kravitz e Chyna Layne.

Sinopse: 1987, Nova York, bairro do Harlem. Claireece "Preciosa" Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude. Violentada pelo pai (Rodney Jackson) e abusada pela mãe (Mo'Nique), cresce irritada e sem qualquer tipo de amor. O fato de ser pobre e gorda também não a ajuda nem um pouco. Além disto, Preciosa tem um filho apelidado de "Mongo", por ser portador de síndrome de Down, que está sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez, Preciosa é suspensa da escola. A sra. Lichtenstein (Nealla Gordon) consegue para ela uma escola alternativa, que pode ajudá-la a melhor lidar com sua vida. Lá Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se refugiando em sua imaginação.
Crítica: adaptado da obra literária intitulada “Push” escrita por Sapphire, o filme aborda questões sociais contemporâneas como a banalização da violência, os diferentes tipos de preconceito e discriminação, problemas decorrentes à baixa escolaridade, AIDS, Síndrome de Down, gravidez na adolescência e inexistência de um ambiente familiar. É um filme psicologicamente violento, que leva o espectador a
uma reflexão social.
Dirigido de forma bastante dinâmica, a linguagem audiovisual fundamenta-se na linguagem clássica, mas quebrada em diversos momentos, com inserções constantes de uso da lente zoom e da câmera trêmula. Estes elementos funcionam como reflexos da vida interior da protagonista e contribuem para o aumento da tensão dramática, valorizando o real em relação à ficção.
O trabalho estético destaca-se com o uso, de forma original, de imagens que ilustram as fantasias de fuga da realidade.
Para concluir, os atores atuam em perfeita sintonia.
Curiosidade: Mo'Nique ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, em 2010.
Avaliação: ***

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Soul Kitchen

Título original: Soul Kitchen
País: Alemanha
Ano: 2009
Gênero: Comédia
Duração: 99 min
Direção: Fatih Akin
Elenco: Adam Bousdoukos, Moritz Bleibtreu, Birol Ünel, Anna Bederke, Pheline Roggan, Lukas Gregorowicz, Dorka Gryllus, Wotan Wilke Möhring, Demir Gökgöl e Monica Bleibtreu.

Sinopse: a comédia gira em torno de Zinos (Adam Bousdoukos), dono de um restaurante de quinta categoria, que está passando por maus momentos: sua namorada Nadine (Phéline Roggan) mudou-se para Xangai, por causa de um novo emprego; ele descobre que tem uma hérnia de disco; e os negócios não vão bem. Completamente apaixonado, porém, ele decide ir atrás de seu grande amor e deixa a administração do lugar por conta de seu irmão Ilíada (Moritz Bleibtreu). Mas, pouco tempo depois, descobre que fez péssimas escolhas: o irmão acaba vendendo o restaurante para um agente imobiliário e sua namorada está interessada, agora, em um outro homem. Ele é, ainda, denunciado pelas más condições do estabelecimento à vigilância sanitária e sofre cobranças por parte da receita federal. Zinos terá que passar por boas provações para tentar recuperar o estabelecimento.
Crítica: a combinação música/culinária torna a comédia leve. Tem personagens marcantes, como um irmão recém saído da prisão, um chef de cozinha metido, músicos de talento duvidoso e uma garçonete temperamental, que possibilitam algumas situações divertidas. Além disso, o protagonista é bastante desajeitado, com sua coluna eternamente travada. O problema é que nem todas as situações soam naturais, destoando do ar de comédia alternativa. Resultado: cai na mesmice das comédias “bobinhas”. Faltou estilo, sutileza e potencial para torná-la uma comédia original.
Sua trilha sonora eclética agrada, indo de ritmos latinos a soul, dance, rock, música espanhola, black e árabe. O destaque está no emprego de elementos fotográficos, planos e ângulos adequados, com zenitais, grande-angulares e “efeitos hitchcock”, cujo efeito foi bem positivo.
Avaliação: **

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