sábado, 10 de abril de 2010

Avatar

Título original: Avatar
País: EUA/Reino Unido
Ano: 2009
Gênero: Ação
Duração: 166 min
Direção: James Cameron
Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Lola Herrera, Joel David Moore, Giovanni Ribisi, Michelle Rodriguez, Stephen Lang, Wes Studi, CCH Pounder, Laz Alonso, Dileep Rao, Matt Gerald, Sean Anthony Moran, Scott Lawrence.

Sinopse: Avatar nos leva a um mundo espetacular, além da nossa imaginação. Na distante lua Pandora, um herói relutante vindo da Terra embarca numa aventura épica, e acaba lutando para salvar o mundo extraterrestre que aprendeu a chamar de lar.
Crítica: Avatar não é tão excepcional quanto Titanic, também dirigido por James Cameron. A trama é convencional: em algum lugar no futuro, os humanos estão monitorando o planeta Pandora, em cujo subsolo existe uma grande reserva de uma determinada substância muito importante para a nossa Terra. Lá existe toda uma civilização extremamente desenvolvida mental e energeticamente, ainda que na Idade da Pedra em se tratando de armas de guerra. São seres similares a fadas ou elfos, maiores que os humanos, quase mágicos.
Para tentar dominá-los, nós, terráqueos, criamos a tecnologia dos Avatares, ou seja, humanos modificados com DNA do pessoal de Pandora, feitos para desembarcar no planeta deles e estudá-los mais de perto para possamos subjulgá-los da maneira mais eficiente possível.
Avatar demora a engrenar. Uma quantidade muito grande de informações é arremessada sobre o público logo nos primeiros minutos, ao mesmo tempo em que boa parte da plateia tenta se acostumar aos óculos 3D, tecnologia boa, mas que rouba uma quantidade absurda de luminosidade da tela, fazendo parecer que Avatar se passa quase sempre à noite.
O roteiro utiliza-se, muitas vezes, da narração em off, na qual o protagonista fica explicando verbalmente o que está acontecendo, em vez de tentar encontrar soluções mais cinematográficas. No final, tudo melhora. Os personagens ganham mais vida, a ação é mais intensa e a briga entre as civilizações e as culturas, literalmente, pega fogo. Talvez não fossem necessários os 160 minutos de filme.
É impossível não encontrar semelhança entre a invasão humana predadora em Pandora e a cultura norte-americana de invadir e destruir toda e qualquer civilização que tenha algo que eles precisem. Sempre foi assim: com a Coreia, o Vietnã, o Afeganistão, o Iraque.
Como também é típico da cultura de entretenimento norte-americana, o longa prioriza o visual em detrimento da profundidade. Em torno de 40% do que se vê na tela é resultante de ação filmada, e os restantes 60% foram gerados por computador. A trilha sonora é exagerada e a
mensagem passada é: valorizar a natureza, a paz e a tolerância entre os povos culturalmente diferentes.
Curiosidade: o filme foi idealizado por Cameron há 14 anos, quando ainda não existiam meios para concretizar suas ideias.
Apesar de indicações a várias categorias do Oscar em 2010, levou somente três: Melhores Efeitos Visuais, Melhor Cinematografia e Melhor Direção de Arte.
Avaliação: ***

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