sábado, 19 de dezembro de 2015

Bestas de Nenhuma Nação (Beasts of No Nation)

País: EUA
Ano: 20145
Gênero: Drama, guerra
Duração: 126 min
Direção: Cary Fukunaga
Elenco: Abraham Attah, Idris Elba, Jude Akuwudike e Ama K. Abebrese.

Sinopse: em uma cidade africana, Agu (Abraham Attah) é uma criança, que atingida pela guerra, é transformada em soldado. Após a morte de seu pai por militantes, ele é obrigado a abandonar sua família para lutar na guerra civil da África do Sul, instruído pelo comandante Thor (Idris Elba) que o ensinará os caminhos de um conflito.

Crítica: o filme adaptado do romance homônimo do escritor norte-americano de origem nigeriana Uzodinma Iweala, tem uma excelente produção, realizada pela Netflix.
Feito para a TV, mas também tendo estreado em algumas salas de cinema, o longa conta com uma direção muito profissional e um ótimo elenco. O estreante Abraham Attah (de 14 anos, que aparenta ser ainda mais novo), como o protagonista da história, Agu, surpreende. E Idris Elba (Thor), como Comandante, em um personagem carismático, assustador e totalmente manipulador, também marca presença.
A guerra civil na Nigéria chega ao vilarejo de Agu, cuja população se encontra no meio da disputa entre governo e rebeldes. Depois que os habitantes de sua vila são caçados – e executados – pelo exército, o menino consegue fugir, mas é cooptado pela milícia de Elba, que o treina para ser um guerrilheiro. A partir daí, acompanhamos os horrores dos conflitos sob os olhos de Agu. Algumas cenas são difíceis de ver, tamanha a brutalidade e a violência.
Agu se brutaliza. É inevitável na dura realidade da qual passa a fazer parte. Ele precisa sobreviver (com a esperança de um dia voltar a ver a mãe e a irmã que conseguiram fugir antes das execuções; o pai e o irmão mais velho foram mortos) e agir como um ‘animal’ parece ser a única maneira.
Os rebeldes vão invadindo mais e mais vilarejos. O governo nigeriano fecha os olhos para as barbáries.
Ao final, a ONU consegue resgatar alguns desses meninos. Mas há futuro para eles? Ou já é tarde demais?
Um filme realmente necessário, com uma mensagem urgente.

Avaliação: ***

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